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A PESQUISA QUEST É PARA SER ESTUDADA


Publicado em 12 de dezembro de 2024
Por Jornal Do Dia Se


* Rômulo Rodrigues

 

Pela pesquisa mais recente do instituto, o governo Lula é mal avaliado por 90% do mercado, que vai em frente dizendo: Sabemos que Bolsonaro é culpado dos crimes a ele imputados e que estará inelegível em 2026; mesmo assim, se concorresse, seria nosso candidato.
De repente surge a dúvida: então, quem é esse tal mercado, também conhecido nas rodas da agiotagem financeira como a Faria Lima?
Impossível nominá-los um por um por ser uma lista complicada para caber em um simples artigo semanal, mas, sendo possível dizer que são pessoa jurídicas com CPNJ ou, algumas empresas que receberam R$ 533 bilhões de incentivos fiscais do governo que abominam e lucraram R$ 800 bilhões anuais com juros da dívida interna e toda vez que seu empregado Campos Neto presidente do Banco Central puxa para cima a taxa Selic, batem palmas e pedem bis.
Ôxente, mas, não são eles que fazem barulho exigindo ajuste fiscal e corte de gastos? São desde que sejam no lombo da classe trabalhadora, assalariada e que; ganhe o absurdo, para eles, de até R$ 5 mil por mês; coisa de 36 milhões de pessoas.
Olha, dizem eles: é muita gente sem fazer nada sendo beneficiada e isso é populismo. Ledo engano, essa é a parte inferior da pirâmide social que ergueu e ergue o Brasil para a conquista de uma sociedade regida pela justiça social e, em função dessa realidade o IBGE atesta por pesquisa que a população do Brasil está ficando mais velha e vivendo melhor e o número de idosos já superou o de jovens.
Lembrando que no saber envelhecer de Cícero, o romano, tem os ensinamentos fundamentais.
Voltando a falar em tijolo que é pau que boia, prosseguimos; afinal, o mercado é ou não é um grande produtor? Certeza que é: o mercado é o grande produtor das crises.
Exemplificando: como é composto por gente que não trabalha e vive de agiotagem; para atuar, com a conivência do Banco Central, especula com o valor do dólar, sempre para o alto, forçando o governo a lançar títulos da dívida pública na roda financeira, para os agiotas comprarem e fazerem chantagem via mídia corporativa, que são os proprietários.
São exatas 100 famílias que não suportam ouvir que o Brasil já tem mais de 103 milhões fazendo parte da PEA, População Econômica Ativa, que o Salário-mínimo cresça acima da inflação; que os Benefícios de Proteção Continuada – BPC, que programas de benefícios sociais como Bolsa Família e Pé de Meia sejam fundamentais para tirar, novamente, o país do mapa da fome combatendo a miséria.
Também não aceitam PROUNI e cotas nas Universidades e financiamentos nas Universidades particulares para aprovados no ENEM e, ficam com urticárias ao saberem que seus filhos e netos se deparam com filhos e netos dos que querem no desemprego e na exclusão social, nos mesmos cursos e nas mesmas salas de aulas, e o que é pior, com melhores desempenhos.
Mas, nem tudo é tão péssimo como apregoam. A Black Rock japonesa aposta no Brasil como destino estratégico para investimentos e o recuo do dólar, que virá pela fraqueza externa e otimismo no pacote fiscal sinalizam um crescimento de 4% no PIB. É pagar para ver.
Então, a tal pesquisa Quest revela tudo isso? Sim, e por isso seria de bom tom que os pobres metidos a rico se debruçassem sobre ela para verem o quanto estão equivocados defendendo neutralidade, sem perceberem que, ser neutro, é uma qualidade do shampoo de bebê.
Como sinal de que a turbulência vai se diluindo uma nova pesquisa Quest saiu nesse dia 11 sobre o governo Lula como um todo e 33% o consideram positivo, 34% acham regular e 31 classificam como negativo.
No cômputo geral 52% aprovam e 47% desaprovam, numa margem de erro de 1% para mais e para menos. Os dados aferidos por seguimentos indicam que a defasagem entre o que o governo faz e o que chega para a população em narrativas distorcidas já foi objeto de análise do presidente Lula que anuncia mudanças para chamar o feito à ordem.
O certo é que a Faria Lima combate um país com taxa de desemprego zero e massa salarial crescente, o PIB Per-capita em alta, com elevação do consumo que podem provocar um ciclo em que o governo tenha aumento na arrecadação, com equilíbrio nas contas públicas e suas transações comecem a descer a ladeira do lucro pela ociosidade. Eles não querem pagar para ver.

 

* Rômulo Rodrigues, sindicalista aposentado, é militante político

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