Rede é insuficiente

Sergipe ainda padece com a ausência de leitos de urgência pediátrica. Prova disso, com o fim do verão e o início do período chuvoso, os gestores do estado precisam se antecipar à demanda crescente, em função das doenças respiratórias sazonais.

Há um plano alinhavado, a fim de fortalecer a rede pediátrica por meio da ampliação de leitos, reestruturação das escalas de profissionais da saúde e a contratação de unidades de saúde para atendimento infantil neste período, além de outras medidas para reforçar a vigilância epidemiológica.

A ampliação do número de leitos, aliás, é fundamental. Além dos 301 leitos fixos distribuídos na rede pediátrica foram implantados mais 74 leitos que estarão à disposição da população que necessita do tratamento pediátrico, o que corresponde a um total de 375 leitos na rede.

Ainda pode ser pouco, a ver. Certo é que a ausência de leitos de urgência pediátrica, a assistência neonatal incluída, é um problema crônico da saúde em Sergipe. Gestores das esferas públicas e privada lidam com a situação há anos, sem nunca se aproximar de uma solução.