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A crise é grave


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Publicado em 03 de janeiro de 2019
Por Jornal Do Dia


Em Itabaiana, a solenidade de posse da Mesa Diretora da Câmara Municipal no dia 1º de janeiro foi polêmica em razão de questão judicial. Por conta de indefinição jurídica o presidente da Câmara Municipal, Zé Teles, passou interinamente a presidência da Ca

 

A crise econômica do Estado não é de ago-
ra, vem de muitos anos. O ex-governador 
Jackson Barreto (MDB) ficou ciente da grande dificuldade financeira do Estado em 2013 quando assumiu o governo do Estado como vice de Marcelo Déda (PT), que teve agravado o estado de saúde que acabou culminando com a sua morte em dezembro daquele ano.
JB tanto sabia da profundidade da crise financeira do estado, gerada não somente pela queda de receita a exemplo do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e ICMS, mas, principalmente, pelo crescimento do déficit da previdência social, que não queria disputar a reeleição em 2014. Foi necessário aliados da velha guarda como o ex-vereador Rosalvo Alexandre (Bocão) e o ex-prefeito João Augusto Gama (MDB), para convencê-lo a mudar de ideia.
Jackson foi convencido, também, por outros aliados que sem Marcelo Déda só ele poderia ganhar as eleições para a oposição naquela eleição. Se não aceitasse ser candidato o senador Eduardo Amorim (PSDB) seria o governador e, consequentemente, acabaria o projeto de mudança iniciado com o petista Déda, que foi governador após os governos de Albano Franco (PSDB) e João Alves Filho (DEM).
Os aliados de JB não estavam errados, uma vez que ele foi reeleito governador com mais de 120 mil votos de frente para Eduardo Amorim.  Mas acabou pagando um preço alto com a crise financeira do Estado, que não conseguiu amenizar e levou ao sacrifício o funcionalismo público, aposentados e pensionistas com o parcelamento de salários.
O que piorou para o governo Jackson foi ter se posicionado publicamente contra o impeachment de Dilma Rousseff mesmo sendo do MDB de Michel Temer. Essa sua posição fechou ainda mais as torneiras dos cofres do governo federal para os cofres do estado. Só o líder do governo no Congresso Nacional, deputado federal André Moura (PSC) conseguiu trazer recursos de emendas parlamentar e de bancada para Sergipe. 
A crise financeira do estado, somada ao parcelamento de salário dos servidores e o vídeo pedindo para que não votassem nele se fosse candidato, foi crucial para a derrota de Jackson para o Senado em outubro passado. André também foi derrotado pelo ônus de ser líder de um governo de grande rejeição popular.
Agora Belivaldo Chagas, que assumiu o governo em 7 de abril de 2018 quando Jackson renunciou para concorrer ao Senado, foi para a reeleição também sabendo da grave crise financeira do Estado. Reeleito, o governador, diferente de JB, torna público o grau de dificuldade do Estado.  "O Brasil não está bem, Sergipe da mesma forma e sobre o nosso povo recaem os efeitos dramáticos de uma crise econômica e social já indo além dos cinco anos", afirmou em seu discurso de posse na Assembleia Legislativa enfatizando que a situação é muito grave e não vai esconder a realidade. 
Segundo Belivaldo, a previsão é de um déficit de R$ 500 milhões em 2019 e de um déficit previdenciário de R$ 100 milhões mês, totalizando R$ 1,2 bilhão ao final deste ano.
Anunciou que encaminhou para a Assembleia Legislativa uma autorização de empréstimo de até R$ 400 milhões, mas que, inicialmente, só irá pegar empréstimo de R$ 250 milhões para garantir a folha dos servidores até março.
Nesse período de vacas magras, o governador já ressaltou a necessidade de captar recursos com a venda de ações do Banese e da DESO, negando qualquer privatização. Assim como a intenção de vender as terras do Platô de Neópolis e outros imóveis do estado para amenizar o déficit da previdência. Vale lembrar que a Assembleia Legislativa já aprovou a reforma administrativa.
Que Belivaldo, empossado no último dia 1º de janeiro como governador para um mandato de quatro anos, realmente consiga nesse tempo reequilibrar as finanças públicas do Estado para que os servidores, aposentados e pensionistas não voltem a sofrer com parcelamento de salário e a população também não sofra com a ausência de serviços e ações essenciais. E, claro, não tenha um final melancólico de governo como o aliado JB…

A crise econômica do Estado não é de ago- ra, vem de muitos anos. O ex-governador  Jackson Barreto (MDB) ficou ciente da grande dificuldade financeira do Estado em 2013 quando assumiu o governo do Estado como vice de Marcelo Déda (PT), que teve agravado o estado de saúde que acabou culminando com a sua morte em dezembro daquele ano.
JB tanto sabia da profundidade da crise financeira do estado, gerada não somente pela queda de receita a exemplo do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e ICMS, mas, principalmente, pelo crescimento do déficit da previdência social, que não queria disputar a reeleição em 2014. Foi necessário aliados da velha guarda como o ex-vereador Rosalvo Alexandre (Bocão) e o ex-prefeito João Augusto Gama (MDB), para convencê-lo a mudar de ideia.
Jackson foi convencido, também, por outros aliados que sem Marcelo Déda só ele poderia ganhar as eleições para a oposição naquela eleição. Se não aceitasse ser candidato o senador Eduardo Amorim (PSDB) seria o governador e, consequentemente, acabaria o projeto de mudança iniciado com o petista Déda, que foi governador após os governos de Albano Franco (PSDB) e João Alves Filho (DEM).
Os aliados de JB não estavam errados, uma vez que ele foi reeleito governador com mais de 120 mil votos de frente para Eduardo Amorim.  Mas acabou pagando um preço alto com a crise financeira do Estado, que não conseguiu amenizar e levou ao sacrifício o funcionalismo público, aposentados e pensionistas com o parcelamento de salários.
O que piorou para o governo Jackson foi ter se posicionado publicamente contra o impeachment de Dilma Rousseff mesmo sendo do MDB de Michel Temer. Essa sua posição fechou ainda mais as torneiras dos cofres do governo federal para os cofres do estado. Só o líder do governo no Congresso Nacional, deputado federal André Moura (PSC) conseguiu trazer recursos de emendas parlamentar e de bancada para Sergipe. 
A crise financeira do estado, somada ao parcelamento de salário dos servidores e o vídeo pedindo para que não votassem nele se fosse candidato, foi crucial para a derrota de Jackson para o Senado em outubro passado. André também foi derrotado pelo ônus de ser líder de um governo de grande rejeição popular.
Agora Belivaldo Chagas, que assumiu o governo em 7 de abril de 2018 quando Jackson renunciou para concorrer ao Senado, foi para a reeleição também sabendo da grave crise financeira do Estado. Reeleito, o governador, diferente de JB, torna público o grau de dificuldade do Estado.  "O Brasil não está bem, Sergipe da mesma forma e sobre o nosso povo recaem os efeitos dramáticos de uma crise econômica e social já indo além dos cinco anos", afirmou em seu discurso de posse na Assembleia Legislativa enfatizando que a situação é muito grave e não vai esconder a realidade. 
Segundo Belivaldo, a previsão é de um déficit de R$ 500 milhões em 2019 e de um déficit previdenciário de R$ 100 milhões mês, totalizando R$ 1,2 bilhão ao final deste ano.
Anunciou que encaminhou para a Assembleia Legislativa uma autorização de empréstimo de até R$ 400 milhões, mas que, inicialmente, só irá pegar empréstimo de R$ 250 milhões para garantir a folha dos servidores até março.
Nesse período de vacas magras, o governador já ressaltou a necessidade de captar recursos com a venda de ações do Banese e da DESO, negando qualquer privatização. Assim como a intenção de vender as terras do Platô de Neópolis e outros imóveis do estado para amenizar o déficit da previdência. Vale lembrar que a Assembleia Legislativa já aprovou a reforma administrativa.
Que Belivaldo, empossado no último dia 1º de janeiro como governador para um mandato de quatro anos, realmente consiga nesse tempo reequilibrar as finanças públicas do Estado para que os servidores, aposentados e pensionistas não voltem a sofrer com parcelamento de salário e a população também não sofra com a ausência de serviços e ações essenciais. E, claro, não tenha um final melancólico de governo como o aliado JB…

Empréstimo

Os deputados estaduais se reúnem extraordinariamente hoje para analisar e votar projeto de autoria do Poder Executivo pedindo autorização para contrair um empréstimo de até R$ 400 milhões, mas que inicialmente só pegará R$ 250 milhões referentes à antecipação dos royalties. Com esses recursos o governo garantirá o pagamento do salário dos servidores públicos, aposentados e pensionistas até março, e possibilitará a recuperação de algumas rodovias estaduais.

Transparência 1

Na primeira quinzena de fevereiro Belivaldo pretende se reunir com representantes de todos os poderes, de órgãos autônomos e segmentos da sociedade para mostrar a real situação do Estado. Quer apresentar um relatório mostrando o déficit financeiro, quanto foi arrecadado em janeiro e de que forma os recursos foram utilizados para que todos compreendam a situação do Estado.

Transparência 2

O governador deixa claro que quer fazer um governo transparente, em razão disso prestará mensalmente contas à sociedade. "Transparência será a palavra de ordem desse governo. A transparência na vida pública é o requisito mais exigido, e hoje entendido como essencial. Criei uma Secretaria da Transparência não para simplesmente agradar a maioria da nossa população, que não tolera mais a caixa preta inacessível dos gastos públicos desordenados. A transparência será uma exigência ética a ser devotadamente cumprida, por mim em primeiro lugar e por todos os que integrarem o meu governo", frisou.

Escalando o time 1

Até o início da próxima semana Belivaldo já deverá fechar os nomes que faltam para o primeiro escalão do governo. Novas conversas com aliados reiniciaram ontem no Palácio de Despachos.

Escalando o time 2  

Das 14 secretarias que passam a existir com a reforma administrativa só falta definir os gestores de seis. São elas: Secretaria de Transparência e Controle (SETC); Secretaria da Inclusão Social e do Trabalho (SEIT); Secretaria do Turismo (SETUR); Secretaria do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (SEDETEC); Secretaria da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (SEADAP); e a Secretaria do Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade (SEDURBS).

Especulação 1

Como a coluna já divulgou, o nome especulado para a Secretaria de Agricultura é o de Jeferson Feitoza, diretor-presidente da Emdagro. Seria uma indicação dos parlamentares petistas reeleitos João Daniel e Francisco Gualberto. Iria para a Emdagro o ex-secretário e ex-candidato a deputado estadual Esmeraldo Leal (PT).

Especulação 2 

A indicação do novo secretário de Turismo pode ser do presidente estadual do PT, o senador eleito Rogério Carvalho; a nova Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade (SEDURB) – que é a fusão da Infraestrutura com Meio Ambiente – está sendo pleiteada pelo ex-governador Jackson Barreto para o MDB. O secretário pode ser Luciano Bispo, caso não consiga reverter a cassação do seu próximo mandato de deputado estadual. 

Especulação 3

O deputado federal reeleito Fábio Mitidieri reivindica para o seu partido, o PSD, a indicação da Inclusão Social. O nome na mesa é o de Antônio Hora, ex-secretário da extinta Secretaria de Esporte e Lazer. O também deputado federal reeleito Laércio Oliveira (PP) deseja manter a indicação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico.

Na Câmara de Aracaju 1

Aconteceu ontem a posse da nova Mesa Diretora da Câmara Municipal de Aracaju para o biênio 2019/2020. Foram empossados os vereadores Nitinho/PSD (presidente), Thiaguinho Batalha/PMB (vice-presidente), Dr. Gonzaga/MDB (1º secretário), Isac Silveira/PCdoB (2º secretário) e Seu Marcos/PHS (3º secretário). 

Na Câmara de Aracaju 2

A eleição da Mesa foi antecipada em 10 de agosto do ano passado, quando Nitinho foi reeleito presidente. A única mudança na formação da Mesa foi Thiaguinho ocupando a vaga de vice.

Na Câmara de Aracaju 3

Não prestigiaram a posse da nova Mesa Diretora 12 dos 24 vereadores de Aracaju: Palhaço Soneca (PPS), Zezinho do Bugio (PTB), Dr. Manoel Marcos (PSDB), Vinícius Porto (DEM), Cabo Amintas (PTB), Emília Correa (Patriota), Bigode (MDB), Lucas Aribé (PSB), Juvêncio Oliveira (DEM), Kitty Lima (PPS), Pastor Alves (PRB) e Jason Neto (PDT). 

Na Câmara de Laranjeiras 1

Aconteceu em 1º de janeiro a posse da nova Mesa Diretora da Câmara de Laranjeiras para o biênio 2019/2020. O vereador Luciano da Várzea (MDB) vai comandar por mais dois anos o Poder Legislativo de Laranjeiras completando, ao final do mandato, 10 anos como presidente da Casa e 20 anos como vereador. Fato inédito.

Na Câmara de Laranjeiras 2

Compõem a nova mesa-diretora os vereadores Jânio Dias (vice), Maria Brasilina Borges Santos (1ª secretária) e Adriano Carvalho (2º secretário). O curioso é que o vice, que agora integra a situação, não compareceu à posse, assim como nenhum vereador que  integra a base de sustentação ao prefeito Paulão da Varzinhas, exceto Edvaldo Xavier. 

Veja essa …

O vereador Cabo Amintas (PTB) tem confidenciado a amigos que pensa em renunciar ao mandato por avaliar que não vale a pena expor a família a qualquer escândalo. Faz essa reflexão por acreditar que pode haver uma "operação seletiva" para desmoralizá-lo. Diz que não tem o que temer, o problema seria o vexame com o pai idoso e demais familiares. "O esquema é pesado, o jogo é bruto", teria dito Amintas, enfatizando que não tem a política como profissão. O vereador renunciando mesmo ao mandato assume o suplente Saulo Vieira (PSL). 

Curtas

O ex-governador Jackson Barreto (MDB) prestigiou a posse de Belivaldo Chagas e Eliane Aquino em 1º de janeiro, na Assembleia Legislativa. 

O ex-candidato a governador Valadares Filho (PSB) não perdeu a oportunidade de alfinetar o governador reeleito Belivaldo Chagas.  Afirmou: "Com dados do IBGE, o DIEESE concluiu que Sergipe termina o ano de 2018 com taxa de desocupação de 17,5%  (em 2017 era de 13,6%), 182 mil trabalhadores procurando emprego (em 2107 eram 139 mil)".

Prossegue: "Como denunciamos durante todo o ano passado, Sergipe não tem nenhuma política de emprego, nenhum plano de estímulo ao setor produtivo. Pelo contrário, o governo do estado é a marca de uma gestão atrasada, com aumento de impostos, discursos pessimistas com a situação fiscal dos cofres públicos, sem mostrar planejamento para uma recuperação, sendo que esse mesmo governo é o responsável por essa situação".

De Valadares Filho, que ficará sem mandato de deputado federal a partir de fevereiro deste ano: "Deixe para trás tudo que não deu certo e abra caminho para um ano novo cheio de sucesso e novas conquistas!".

Do deputado federal reeleito Fábio Mitidieri (PSD) sobre a posse de Bolsonaro: "Quero desejar sorte ao presidente Jair Bolsonaro. Como deputado, estarei pronto para votar as medidas que entender serem importantes para nosso país, e vigilante no combate ao que for prejudicial ao nosso povo e nossa pátria".

 

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