Sábado, 30 De Novembro De 2024
       
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A DISPUTA É PELO COMANDO DO FASCISMO


Publicado em 01 de maio de 2020
Por Jornal Do Dia


 

* Rômulo Rodrigues
O Governo Bolsonaro se instalou sob o sustento de duas Torres Gêmeas: a da Moral e a da Nova política Econômica.
A da Moral, encabeçada por Moro e seu pacote anticrime, respaldada pela popularidade midiática conseguida pelo irrestrito apoio da mídia e o conluio com o TRF-4, que referendava e ampliava todas as suas decisões. O presidente do TRF-4 chegou a festejar a sentença de Moro contra Lula, mesmo antes do recurso da defesa ser apresentado ao tribunal que ele presidia.
O Pilar Moral começou a mostrar as primeiras rachaduras quando Tacla Duran apresentou documentos comprometedores, lá da Espanha, mostrando práticas lavajatistas de prisões para extorquir dinheiro e impor confissões, com suspeitas fortíssimas em cima da mulher de Moro, do Dallagnol e do Advogado padrinho de casamento do Juiz, sob propinas pagas à sua mulher.
Com o passar do tempo apareceu o Site The Intercept que revelou diálogos muito comprometedores sobre o então juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol, para incriminarem Lula e tira-lo da disputa eleitoral, onde era líder.
Sergio Moro: não consigo julgar esta semana, mas garanto que vai ser a tempo de evitar a candidatura.
DeltanDallagnol: as inconsistências das provas vão fragilizar a condenação, precisamos acelerar, pois as ligações eu já falei, não provam diretamente atos ilícitos do réu.
Sergio Moro: aqui no TRF-4, tem4 amigos que vão adiantar os trabalhos, toda sentença já está combinada, vamos apenas lapidar traços após os recursos.
DeltanDallagnol: se precisar avise que fazemos outra apresentação para fortalecer a opinião pública, temos a Globo e o Estadão do nosso lado; garantiram cobertura total.
Lula foi condenado em 07 de Abril de 2018 e, conforme o combinado, com sentença ampliada no TRF-4 em Julho, com ordem de prisão dada em seguida e se entregou à Polícia Federal em 07 de Julho, numa das coberturas midiáticas mais pujantes por parte de quem tinha prometido cobertura total da farsa.
A confissão do crime da Lava Jato está na afirmação do ex-coordenador da operação Antônio Fernando, que disse o que todos sabíamos; Bolsonaro foi o candidato da Lava Jato.
O outro Pilar de sustentação do Governo Bolsonaro era o famoso Posto Ipiranga que acaba de vir abaixo com a decretação de falência da Boeing, que mesmo ganhando nossa Embraer de graça, não conseguiu sobrevida econômica e financeira.
Com um PIB maquiado de 1,1% em 2019, mesmo tendo esmagado a classe trabalhadora e retalhado Pré-sal, os números reais diagnosticam uma recessão para o primeiro ano de Paulo Guedes, já prevendo depressão para 2020, que não será só por causa do Covid-19; é que, o Neoliberalismo já agoniza no mundo todo e só ele continua acreditando, pelo menos, até gastar o último centavo dos 388 bilhões de dólares deixados por Dilma Rousseff.
Comparando o discurso da Presidenta deposta, ao acusar o recebimento da decisão do Senado de cassá-la, em que disse que aquilo era uma fraude contra a vontade do povo e sentenciar que não restaria pedra sobre pedra; com a entrevista coletiva de Jair Bolsonaro no último dia 24; onde fez um balanço cruel da degradação de sua família e as ligações com as milícias e o crime organizado, salta aos olhos a irresponsabilidade de quem digitou 17 e confirmou, com o caos instalado no Brasil.
A Guerra entre Bolsonaro e Moro é noticiada como uma vitória do Ex-juiz e uma derrota do Presidente. Não é! Teve sim, um grande perdedor, o Brasil.
E isso fica claro quando o único brado em defesa de Bolsonaro veio de Roberto Jeferson; sendo que nem Villas Boas, Braga Neto, Heleno e Mourão abriram o bico.
É a prova de que Villas Boas quando emparedou o STF, no caso do HC de Lula, dizendo que tinha 500 mil homens à sua disposição para acabar com a Democracia, estava mentindo, no que foi o maior blefe da história da República.
A crise instalada sexta feira dia 24, prova que o Fascismo não admite dois líderes ao mesmo tempo e que os que estão à frente do Governo não lideram coisa alguma.
O fantasma que ronda as cabeças da direita e da extrema direita não é a crise econômica e nem o Corona Vírus; é Lula.
Lula significa para todos eles o espectro da síndrome de Estocolmo e é por isso que não tiram a figura dele do pensamento. A Revista Veja nos últimos 30 anos publicou 892 capas incriminando Lula sem provas e a Rede Globo gastou 40 h0ras do seu Jornal Nacional na mesma linha editorial atacando Lula, D. Marisa e seus filhos, com repetidas mentiras.
Sergio Moro se especializou em grampear conversas como as que revelou na saída, e não tem um segundo de alguma que incrimine Lula. É um mentiroso, chantagista, canalha que pensou atingir o topo do judiciário praticando crimes e apoiando criminosos como os doleiros que acobertou ao longo da vida de Juiz.
Bolsonaro, assustado com a sombra, não magra, de Lula, apresenta como salvação à crise um projeto maquiado do PAC, que Lula lançou para vencer a crise de 2008.
No pandemônio do dia 24, o Moro, ao ligar para o DEA para pedir instruções e receber como resposta que improvisasse, expôs sua vinculação e a de Villas, aos ditames do domínio americano.
Em tempos de amplo confinamento, a saída para os que querem um Brasil livre, soberano e sem tutela, é invadir as redes sociais e exigir a anulação da eleição de 2018.
* Rômulo Rodrigues é militante político

* Rômulo Rodrigues

O Governo Bolsonaro se instalou sob o sustento de duas Torres Gêmeas: a da Moral e a da Nova política Econômica.
A da Moral, encabeçada por Moro e seu pacote anticrime, respaldada pela popularidade midiática conseguida pelo irrestrito apoio da mídia e o conluio com o TRF-4, que referendava e ampliava todas as suas decisões. O presidente do TRF-4 chegou a festejar a sentença de Moro contra Lula, mesmo antes do recurso da defesa ser apresentado ao tribunal que ele presidia.
O Pilar Moral começou a mostrar as primeiras rachaduras quando Tacla Duran apresentou documentos comprometedores, lá da Espanha, mostrando práticas lavajatistas de prisões para extorquir dinheiro e impor confissões, com suspeitas fortíssimas em cima da mulher de Moro, do Dallagnol e do Advogado padrinho de casamento do Juiz, sob propinas pagas à sua mulher.
Com o passar do tempo apareceu o Site The Intercept que revelou diálogos muito comprometedores sobre o então juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol, para incriminarem Lula e tira-lo da disputa eleitoral, onde era líder.
Sergio Moro: não consigo julgar esta semana, mas garanto que vai ser a tempo de evitar a candidatura.
DeltanDallagnol: as inconsistências das provas vão fragilizar a condenação, precisamos acelerar, pois as ligações eu já falei, não provam diretamente atos ilícitos do réu.
Sergio Moro: aqui no TRF-4, tem4 amigos que vão adiantar os trabalhos, toda sentença já está combinada, vamos apenas lapidar traços após os recursos.
DeltanDallagnol: se precisar avise que fazemos outra apresentação para fortalecer a opinião pública, temos a Globo e o Estadão do nosso lado; garantiram cobertura total.
Lula foi condenado em 07 de Abril de 2018 e, conforme o combinado, com sentença ampliada no TRF-4 em Julho, com ordem de prisão dada em seguida e se entregou à Polícia Federal em 07 de Julho, numa das coberturas midiáticas mais pujantes por parte de quem tinha prometido cobertura total da farsa.
A confissão do crime da Lava Jato está na afirmação do ex-coordenador da operação Antônio Fernando, que disse o que todos sabíamos; Bolsonaro foi o candidato da Lava Jato.
O outro Pilar de sustentação do Governo Bolsonaro era o famoso Posto Ipiranga que acaba de vir abaixo com a decretação de falência da Boeing, que mesmo ganhando nossa Embraer de graça, não conseguiu sobrevida econômica e financeira.
Com um PIB maquiado de 1,1% em 2019, mesmo tendo esmagado a classe trabalhadora e retalhado Pré-sal, os números reais diagnosticam uma recessão para o primeiro ano de Paulo Guedes, já prevendo depressão para 2020, que não será só por causa do Covid-19; é que, o Neoliberalismo já agoniza no mundo todo e só ele continua acreditando, pelo menos, até gastar o último centavo dos 388 bilhões de dólares deixados por Dilma Rousseff.
Comparando o discurso da Presidenta deposta, ao acusar o recebimento da decisão do Senado de cassá-la, em que disse que aquilo era uma fraude contra a vontade do povo e sentenciar que não restaria pedra sobre pedra; com a entrevista coletiva de Jair Bolsonaro no último dia 24; onde fez um balanço cruel da degradação de sua família e as ligações com as milícias e o crime organizado, salta aos olhos a irresponsabilidade de quem digitou 17 e confirmou, com o caos instalado no Brasil.
A Guerra entre Bolsonaro e Moro é noticiada como uma vitória do Ex-juiz e uma derrota do Presidente. Não é! Teve sim, um grande perdedor, o Brasil.
E isso fica claro quando o único brado em defesa de Bolsonaro veio de Roberto Jeferson; sendo que nem Villas Boas, Braga Neto, Heleno e Mourão abriram o bico.
É a prova de que Villas Boas quando emparedou o STF, no caso do HC de Lula, dizendo que tinha 500 mil homens à sua disposição para acabar com a Democracia, estava mentindo, no que foi o maior blefe da história da República.
A crise instalada sexta feira dia 24, prova que o Fascismo não admite dois líderes ao mesmo tempo e que os que estão à frente do Governo não lideram coisa alguma.
O fantasma que ronda as cabeças da direita e da extrema direita não é a crise econômica e nem o Corona Vírus; é Lula.
Lula significa para todos eles o espectro da síndrome de Estocolmo e é por isso que não tiram a figura dele do pensamento. A Revista Veja nos últimos 30 anos publicou 892 capas incriminando Lula sem provas e a Rede Globo gastou 40 h0ras do seu Jornal Nacional na mesma linha editorial atacando Lula, D. Marisa e seus filhos, com repetidas mentiras.
Sergio Moro se especializou em grampear conversas como as que revelou na saída, e não tem um segundo de alguma que incrimine Lula. É um mentiroso, chantagista, canalha que pensou atingir o topo do judiciário praticando crimes e apoiando criminosos como os doleiros que acobertou ao longo da vida de Juiz.
Bolsonaro, assustado com a sombra, não magra, de Lula, apresenta como salvação à crise um projeto maquiado do PAC, que Lula lançou para vencer a crise de 2008.
No pandemônio do dia 24, o Moro, ao ligar para o DEA para pedir instruções e receber como resposta que improvisasse, expôs sua vinculação e a de Villas, aos ditames do domínio americano.
Em tempos de amplo confinamento, a saída para os que querem um Brasil livre, soberano e sem tutela, é invadir as redes sociais e exigir a anulação da eleição de 2018.

* Rômulo Rodrigues é militante político

 

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