A galera do arco íris

 

A 22° Parada Gay de Sergipe já tem data marcada. No próximo d 27 de agosto, a galera do arco íris, bem como os simpatizantes do respeito às liberdades individuais, vão sambar na cara dos reaças, pela diversidade e contra o conservadorismo. 

Muito justo. Embora as conquistas nesse campo venham se acumulando, todo cuidado é pouco. Basta mencionar que, segundo a militância LGBTQIA+, o Brasil ainda é campeão em crimes de ódio e assassinato de transexuais.

Mas também há, sim, o que celebrar. No Brasil, em 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu, em decisão unânime, a equiparação da união homossexual à heterossexual. Ou seja, confirmou juridicamente o que a vida já afirmava: a união de pessoas do mesmo sexo constitui entidade familiar. Dois anos depois, como havia cartórios que se recusavam a celebrar casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou resolução que os obrigava. 

São decisões que apontam uma tendência, apesar de todos os pesares. Não adianta choro, nem vela.