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A PODEROSA REDE GLOBO AINDA MANDA E DESMANDA?


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Publicado em 30 de setembro de 2021
Por Jornal Do Dia


 

* Rômulo Rodrigues
Uma frase bem atual atribuída ao maniqueísta Dr. Roberto Marinho e que não perde a contemporaneidade, por ser a essência do seu poder, se faz necessário: "Nosso poder não está no que publicamos, mas, no que deixamos de publicar".
Seguindo rigorosamente o que determinava o inquestionável Cidadão Kane, a Globo News promoveu um debate com três supostos pretendentes ao almejado posto de candidato da terceira via do poderoso império.
Foram atraídas para o engodo três figuras que têm muito mais vaidades e pedantismo do que percentual de votantes. Ciro Gomes, o mesmo que chegou a ser especulado como alternativa ao lugar de Lula ou de Brizola como uma perspectiva de esquerda, pelo Dr. Roberto Marinho, na eleição de 1989 e acabou tendo um voo de galinha e, desde então, entende que para, novamente, ganhar a confiança de setores consistentes do mercado, do rentismo e uma direita pequeno burguesa que acha que votando nele atenuam seus pecados, tem que atacar Lula e o PT.
Luiz Henrique Mandetta, ainda no DEM, que escapuliu na hora certa do Ministério da Saúde, depois de ver que até Sergio Moro já tinha sucumbido na bacia da fritura de Jair Bolsonaro e nutre a ambição de ser do partido controlado pelo Neto de Toninho Malvadeza, que articula uma fusão com a sigla de propriedade de Luciano Bivar, o PSL, e construírem a maior bancada da atual legislatura, com uma verba de R$ 1,5 bi, que com certeza não vai confiar todo o cacife de fichas na mesa do jogo do poder a um inconfiável que não tem a menor clareza de que o herdeiro do velho Babalorixá não vai sucumbir a um diabinho de esquina que largou o Jair quando o bicho começou a pegar.
O senador Alessandro Vieira, lavajatista convicto, co-responsável por todos os malefícios que se abateram contra o país, fruto da ventania policialesca eleitoral contra o Partido dos Trabalhadores, teve uma avalanche de votos e cruzou a linha de chegada da maratona em primeiro lugar mas bem longe da marca alcançada por Eduardo Amorim em 2010.
Está sendo bafejado pela sorte de no meio do caminho ter uma pedra chamada CPI da Pandemia onde encontrou veias abertas para mostrar larga experiência como delegado de polícia e fazer intervenções meticulosas que vão de encontro aos anseios de uma população ávida por alguma criminalização e sabe manter uma postura sóbria para fixar uma imagem de político sério e ético para os que vivem à cata de heróis para salvar o país da sanha dos malfeitores e bandidos.
Nenhum dos três, portanto, por razões óbvias, passam nem perto de atender às necessidades do mercado para ser o eleito como executor do projeto neoliberal já desacreditado no mundo.
Todos os que já cansaram de Bolsonaro, querem um substituto que faça o que o banqueiro Paulo Guedes anuncia, esbraveja, escaramuça e não consegue fazer, que é; privatizar totalmente a Petrobras, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, a Eletrobrás, a Embraer, os Correios e toda e qualquer empresa estatal, além de; acabar com toda a poupança interna, o Sistema Único de Saúde, a Previdência e a Seguridade Social, como deixou claro o presidente do Banco Itaú, para quem, cada morte, mesmo por hidróxido de cloroquina, é bem aceita desde que traga lucro para o sistema bancário.
A bronca dessa gente não é contra as trapalhadas cênicas de Bolsonaro; é porque ainda não conseguiram destruir totalmente a economia produtiva do país, matar 1,4 milhão de pessoas e aniquilar com o Partido dos Trabalhadores.
Na sinuca de bico em que se encontra como responsável para homogeinizar a sociedade e fazer de suas opiniões publicadas a síntese da opinião pública, o império da comunicação faz testes experimentais em duas linhas, enquanto os demais batem cabeças.
Uma, através de sua manjada porta-voz Miriam Leitão exaltando o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, como algo novo, sério e capaz de promover o grande ajuste fiscal e; tenta repaginar Sergio Moro e o esquétipo da operação lava jato, como símbolo do combate à corrupção, resgatando e dando fôlego à palavra mágica que deu vida ao Fascismo, ao nazismo e ao golpe militar de 1964.
Tudo vai depender do contra golpe das forças populares nas ruas para derrotar o obscurantismo e a ganância do Deus mercado.
O depoimento da advogada Bruna Morato prova que uma empresa privada, PreventSenior, praticou experimentos com cobaias humanas com Hidróxido de Cloroquina, de laboratório privado, e por isso, tentam repaginar Moro para abafar como fez no caso do Banestado do Paraná.
* Rômulo Rodrigues é militante político

* Rômulo Rodrigues

Uma frase bem atual atribuída ao maniqueísta Dr. Roberto Marinho e que não perde a contemporaneidade, por ser a essência do seu poder, se faz necessário: "Nosso poder não está no que publicamos, mas, no que deixamos de publicar".
Seguindo rigorosamente o que determinava o inquestionável Cidadão Kane, a Globo News promoveu um debate com três supostos pretendentes ao almejado posto de candidato da terceira via do poderoso império.
Foram atraídas para o engodo três figuras que têm muito mais vaidades e pedantismo do que percentual de votantes. Ciro Gomes, o mesmo que chegou a ser especulado como alternativa ao lugar de Lula ou de Brizola como uma perspectiva de esquerda, pelo Dr. Roberto Marinho, na eleição de 1989 e acabou tendo um voo de galinha e, desde então, entende que para, novamente, ganhar a confiança de setores consistentes do mercado, do rentismo e uma direita pequeno burguesa que acha que votando nele atenuam seus pecados, tem que atacar Lula e o PT.
Luiz Henrique Mandetta, ainda no DEM, que escapuliu na hora certa do Ministério da Saúde, depois de ver que até Sergio Moro já tinha sucumbido na bacia da fritura de Jair Bolsonaro e nutre a ambição de ser do partido controlado pelo Neto de Toninho Malvadeza, que articula uma fusão com a sigla de propriedade de Luciano Bivar, o PSL, e construírem a maior bancada da atual legislatura, com uma verba de R$ 1,5 bi, que com certeza não vai confiar todo o cacife de fichas na mesa do jogo do poder a um inconfiável que não tem a menor clareza de que o herdeiro do velho Babalorixá não vai sucumbir a um diabinho de esquina que largou o Jair quando o bicho começou a pegar.
O senador Alessandro Vieira, lavajatista convicto, co-responsável por todos os malefícios que se abateram contra o país, fruto da ventania policialesca eleitoral contra o Partido dos Trabalhadores, teve uma avalanche de votos e cruzou a linha de chegada da maratona em primeiro lugar mas bem longe da marca alcançada por Eduardo Amorim em 2010.
Está sendo bafejado pela sorte de no meio do caminho ter uma pedra chamada CPI da Pandemia onde encontrou veias abertas para mostrar larga experiência como delegado de polícia e fazer intervenções meticulosas que vão de encontro aos anseios de uma população ávida por alguma criminalização e sabe manter uma postura sóbria para fixar uma imagem de político sério e ético para os que vivem à cata de heróis para salvar o país da sanha dos malfeitores e bandidos.
Nenhum dos três, portanto, por razões óbvias, passam nem perto de atender às necessidades do mercado para ser o eleito como executor do projeto neoliberal já desacreditado no mundo.
Todos os que já cansaram de Bolsonaro, querem um substituto que faça o que o banqueiro Paulo Guedes anuncia, esbraveja, escaramuça e não consegue fazer, que é; privatizar totalmente a Petrobras, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, a Eletrobrás, a Embraer, os Correios e toda e qualquer empresa estatal, além de; acabar com toda a poupança interna, o Sistema Único de Saúde, a Previdência e a Seguridade Social, como deixou claro o presidente do Banco Itaú, para quem, cada morte, mesmo por hidróxido de cloroquina, é bem aceita desde que traga lucro para o sistema bancário.
A bronca dessa gente não é contra as trapalhadas cênicas de Bolsonaro; é porque ainda não conseguiram destruir totalmente a economia produtiva do país, matar 1,4 milhão de pessoas e aniquilar com o Partido dos Trabalhadores.
Na sinuca de bico em que se encontra como responsável para homogeinizar a sociedade e fazer de suas opiniões publicadas a síntese da opinião pública, o império da comunicação faz testes experimentais em duas linhas, enquanto os demais batem cabeças.
Uma, através de sua manjada porta-voz Miriam Leitão exaltando o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, como algo novo, sério e capaz de promover o grande ajuste fiscal e; tenta repaginar Sergio Moro e o esquétipo da operação lava jato, como símbolo do combate à corrupção, resgatando e dando fôlego à palavra mágica que deu vida ao Fascismo, ao nazismo e ao golpe militar de 1964.
Tudo vai depender do contra golpe das forças populares nas ruas para derrotar o obscurantismo e a ganância do Deus mercado.
O depoimento da advogada Bruna Morato prova que uma empresa privada, PreventSenior, praticou experimentos com cobaias humanas com Hidróxido de Cloroquina, de laboratório privado, e por isso, tentam repaginar Moro para abafar como fez no caso do Banestado do Paraná.

* Rômulo Rodrigues é militante político

 

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