Quarta, 22 De Janeiro De 2025
       
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A primeira batalha de Bolsonaro


Publicado em 06 de novembro de 2018
Por Jornal Do Dia


 

A decisão de enfrentar a reforma 
da previdência durante os meses 
de transição, antes mesmo de assumir o mandato, talvez esteja entre as poucas medidas anunciadas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro a salvo de controvérsia. O rombo na seguridade social é de conhecimento público e notório. A falta de sintonia da equipe já reunida em torno do tema, no entanto, faz pensar na competência necessária para levar a discussão a efeito.
Apesar de sua inquestionável vitória eleitoral, Bolsonaro ainda é visto com alguma desconfiança por parcelas expressivas da sociedade brasileira e a comunidade internacional. Os sinais lançados por seus colaboradores são contraditórios. Sabe-se, por exemplo, que a reforma da previdência é uma prioridade. Mas ninguém conhece os termos da revisão a ser submetida ao Congresso pelo presidente eleito.
As dúvidas pairando sobre a sua capacidade de gestão, comando e a fidelidade dos seus subordinados colocam Bolsonaro numa posição delicada. Embora demonstre muita cautela ao tratar da previdência, conformado com avanços mínimos, de pouco impacto imediato, o presidente eleito também responde pela ambição de sua equipe econômica. Mais ambicioso, o futuro ministro Paulo Guedes tem a pretensão de realizar uma verdadeira revolução na previdência, adotando o sistema de capitalização, no qual o trabalhador arca com o custo da própria aposentadoria.
O tema é sensível. Não foi por falta de disposição que o ainda presidente Michel Temer, com quem Bolsonaro finalmente se encontra hoje, abdicou da reforma, às vésperas do período eleitoral. Este seria o seu principal feito. Os interesses em conflito no primeiro escalão da República, aliados à falta de autoridade indispensável ao cargo ocupado, no entanto, transformaram o plano de entrar para história em motivo de escracho.

A decisão de enfrentar a reforma  da previdência durante os meses  de transição, antes mesmo de assumir o mandato, talvez esteja entre as poucas medidas anunciadas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro a salvo de controvérsia. O rombo na seguridade social é de conhecimento público e notório. A falta de sintonia da equipe já reunida em torno do tema, no entanto, faz pensar na competência necessária para levar a discussão a efeito.
Apesar de sua inquestionável vitória eleitoral, Bolsonaro ainda é visto com alguma desconfiança por parcelas expressivas da sociedade brasileira e a comunidade internacional. Os sinais lançados por seus colaboradores são contraditórios. Sabe-se, por exemplo, que a reforma da previdência é uma prioridade. Mas ninguém conhece os termos da revisão a ser submetida ao Congresso pelo presidente eleito.
As dúvidas pairando sobre a sua capacidade de gestão, comando e a fidelidade dos seus subordinados colocam Bolsonaro numa posição delicada. Embora demonstre muita cautela ao tratar da previdência, conformado com avanços mínimos, de pouco impacto imediato, o presidente eleito também responde pela ambição de sua equipe econômica. Mais ambicioso, o futuro ministro Paulo Guedes tem a pretensão de realizar uma verdadeira revolução na previdência, adotando o sistema de capitalização, no qual o trabalhador arca com o custo da própria aposentadoria.
O tema é sensível. Não foi por falta de disposição que o ainda presidente Michel Temer, com quem Bolsonaro finalmente se encontra hoje, abdicou da reforma, às vésperas do período eleitoral. Este seria o seu principal feito. Os interesses em conflito no primeiro escalão da República, aliados à falta de autoridade indispensável ao cargo ocupado, no entanto, transformaram o plano de entrar para história em motivo de escracho.

 

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