Sábado, 18 De Janeiro De 2025
       
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A República de Bolsonaro


Publicado em 08 de julho de 2021
Por Jornal Do Dia


 

Eleito presidente do Brasil, Jair Bolsonaro faz 
de tudo para atender exclusivamente a in
teresses particulares e de grupos com os quais se identifica pessoalmente. Exemplos para embasar o argumento não faltam. Desde a interferência na chefia da Polícia Federal, até a tentativa de nomear o próprio filho embaixador nos Estados Unidos. A falta de escrúpulos não tem limites. Em certo sentido, a prometida indicação de um ministro "terrivelmente evangélico" para o Supremo Tribunal Federal não peca por falta de coerência. 
Tudo indica, Bolsonaro gostaria de transformar o Brasil em uma caricatura nada republicana de si mesmo, com os mesmos pré-conceitos e inclinações. A primeira demonstração de tal pendor personalista se deu ainda nos primeiros meses de governo, quando o presidente vetou propaganda publicitária de um banco estatal com acenos à diversidade sexual e racial. A propaganda foi considerada progressista demais, inaceitável.
Como se vê, não há esfera da vida pública nacional a salvo da interferência indevida do presidente. Em todos os segmentos, do meio ambiente às liberdades individuais, Bolsonaro tenta colocar o nariz onde não é chamado, causando riscos à ordem democrática e prejuízos diversos, inclusive na esfera econômica.
Tivesse meios, Bolsonaro já teria instituído o pensamento único. Já chegou a ponto de desafiar o Congresso, amparado no suposto poder de fogo de sua caneta, numa ridícula declaração de poder absoluto. Também ameaça colocar o "seu exército" em cima de adversários políticos. E por aí vai.
Até agora, apesar das perdas acumuladas, a exemplo do rombo milionário provocado no Fundo Amazônia, as instituições têm servido de obstáculo ao pendor ditatorial de Bolsonaro. Resta aos senhores senadores, a quem cabe sabatinar o indicado ao Supremo, lembrar o presidente dos limites impostos pela carta magna, em favor da democracia e dos brasileiros – todos estes.

Eleito presidente do Brasil, Jair Bolsonaro faz  de tudo para atender exclusivamente a in teresses particulares e de grupos com os quais se identifica pessoalmente. Exemplos para embasar o argumento não faltam. Desde a interferência na chefia da Polícia Federal, até a tentativa de nomear o próprio filho embaixador nos Estados Unidos. A falta de escrúpulos não tem limites. Em certo sentido, a prometida indicação de um ministro "terrivelmente evangélico" para o Supremo Tribunal Federal não peca por falta de coerência. 
Tudo indica, Bolsonaro gostaria de transformar o Brasil em uma caricatura nada republicana de si mesmo, com os mesmos pré-conceitos e inclinações. A primeira demonstração de tal pendor personalista se deu ainda nos primeiros meses de governo, quando o presidente vetou propaganda publicitária de um banco estatal com acenos à diversidade sexual e racial. A propaganda foi considerada progressista demais, inaceitável.
Como se vê, não há esfera da vida pública nacional a salvo da interferência indevida do presidente. Em todos os segmentos, do meio ambiente às liberdades individuais, Bolsonaro tenta colocar o nariz onde não é chamado, causando riscos à ordem democrática e prejuízos diversos, inclusive na esfera econômica.
Tivesse meios, Bolsonaro já teria instituído o pensamento único. Já chegou a ponto de desafiar o Congresso, amparado no suposto poder de fogo de sua caneta, numa ridícula declaração de poder absoluto. Também ameaça colocar o "seu exército" em cima de adversários políticos. E por aí vai.
Até agora, apesar das perdas acumuladas, a exemplo do rombo milionário provocado no Fundo Amazônia, as instituições têm servido de obstáculo ao pendor ditatorial de Bolsonaro. Resta aos senhores senadores, a quem cabe sabatinar o indicado ao Supremo, lembrar o presidente dos limites impostos pela carta magna, em favor da democracia e dos brasileiros – todos estes.

 

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