**PUBLICIDADE
Publicidade

A utopia na bola


Publicado em 12 de setembro de 2024
Por Jornal Do Dia Se


Rian Santos
riansantos@jornaldodiase.com.br
Sei nada a respeito de futebol. Mas, também por dever de ofício, sou um homem bem informado. O fracasso recente da seleção, desde sempre dependente do talento individual nascido no seio da brava gente, virou manchete e vem suscitando comparações entre o elenco de ontem e hoje. Neste particular, qualquer um percebe, a decepção é evidente. Não se faz mais craque como antigamente.
O amigo Djenal, leão de chácara na Casa do Mangue, é vascaíno apaixonado por uma pelota. E, no rastro do fiasco canarinho, publicou breve e bela digressão sobre o talento inquestionável de Pelé:
“Não fui do tempo de Pelé e obviamente não terei ninguém pra admirar depois dele, na bola. A mídia, claro, dando um fora, vai insistir em vender caro os atuais jogadores da seleção, que não valem um Tostão. A solução é botar os moleques sem empresários pra jogar. Tantos Pelés pelos Brasis, a sobrar! Que dó!  Trazer a utopia, pra bola. Mas ninguém topa. Então, “sembola”. Deixa pra lá!”.
Invejoso e oportunista, pego a trilha aberta por Djenal. Pelé mereceu o epíteto de Rei. E foi citado por Caetano Veloso, em função de uma catarse amorosa, proferida no gramado: Beatle retinto, Pelé disse “love, love, love”.
Vou poupar os leitores deste Jornal do Dia de exegeses sem fundamento. O homem foi coroado, conquistou o status de personagem incontornável da Cultura Pop mundial. Foi maior do que Maradona, o encrenqueiro com tatuagem de Guevara no braço? Eu sinceramente não sei, não entendo de futebol. Mas será sempre um ícone. Incontornável.
**PUBLICIDADE



Capa do dia
Capa do dia



**PUBLICIDADE


**PUBLICIDADE
Publicidade