Sábado, 11 De Janeiro De 2025
       
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A voz feminina


Publicado em 08 de março de 2018
Por Jornal Do Dia


 

A noção de que a violência con-
tra a mulher consiste em práti
ca criminosa vem resultando em um aumento bastante sensível no volume de denúncias formalizadas nas delegacias de polícia. A constatação é da Secretaria de Segurança Pública, amparada nos boletins de ocorrência registrados nos últimos anos. Embora as vítimas ainda sofram com a força bruta do machismo, o silêncio já não é considerado uma opção.
A violência em ambiente doméstico, razão de grande parte das denúncias, reflete um quadro mais abrangente, um contexto de desvalorização do papel feminino na sociedade como um todo. O Brasil é o último país da América do Sul em presença feminina na Câmara dos Deputados. Elas ocupam apenas 54 (10,5%) das 513 cadeiras da Casa. O percentual relega o país à 152ª posição, entre 190 nações pesquisadas, no ranking mundial da participação das mulheres na política. 
Na Câmara, três estados não têm nenhuma deputada federal: Mato Grosso, Paraíba e Sergipe. Entre as três maiores bancadas, é tímida a presença feminina. As mulheres ocupam apenas 7 (10%) das 70 cadeiras ocupadas por parlamentares de São Paulo.
roduto de uma ótica reducionista, que leva em conta aspectos de ordem biológica e social determinantes para a desigualdade, a violência de gênero traz em seu bojo uma relação assimétrica sob a égide de um discurso que se pauta na valoração de um sexo em detrimento de outro, fato percebido em todas as instâncias de participação social, o seio familiar e a vida pública aí incluída.

A noção de que a violência con- tra a mulher consiste em práti ca criminosa vem resultando em um aumento bastante sensível no volume de denúncias formalizadas nas delegacias de polícia. A constatação é da Secretaria de Segurança Pública, amparada nos boletins de ocorrência registrados nos últimos anos. Embora as vítimas ainda sofram com a força bruta do machismo, o silêncio já não é considerado uma opção.
A violência em ambiente doméstico, razão de grande parte das denúncias, reflete um quadro mais abrangente, um contexto de desvalorização do papel feminino na sociedade como um todo. O Brasil é o último país da América do Sul em presença feminina na Câmara dos Deputados. Elas ocupam apenas 54 (10,5%) das 513 cadeiras da Casa. O percentual relega o país à 152ª posição, entre 190 nações pesquisadas, no ranking mundial da participação das mulheres na política. 
Na Câmara, três estados não têm nenhuma deputada federal: Mato Grosso, Paraíba e Sergipe. Entre as três maiores bancadas, é tímida a presença feminina. As mulheres ocupam apenas 7 (10%) das 70 cadeiras ocupadas por parlamentares de São Paulo.roduto de uma ótica reducionista, que leva em conta aspectos de ordem biológica e social determinantes para a desigualdade, a violência de gênero traz em seu bojo uma relação assimétrica sob a égide de um discurso que se pauta na valoração de um sexo em detrimento de outro, fato percebido em todas as instâncias de participação social, o seio familiar e a vida pública aí incluída.

 

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