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ACOMPANHANDO OS DECLÍNIOS DE DOIS METAS-PODEROSOS


Publicado em 05 de setembro de 2024
Por Jornal Do Dia Se


* Rômulo Rodrigues

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A questão do poder sempre foi e sempre será de muita complexidade, porém, tem um velho ditado popular que diz que existem sempre dois poderes; o poder que pode e o poder que pensa que pode.
Poder que pode é o que está respaldado na própria lógica do poder como, por exemplo, a Constituição Federal; ou seja, o poder constituído e seus guardiões.
O Meta-poder o que pensa que pode; é o que se julga acima dos demais poderes, sem poder.
Foi contrariando essa lógica que Artur Lira e Roberto Campos Neto enveredaram pelo caminho do abismo sem deixarem uma saída para uma possibilidade de recuo.
Ambos, contaminados pela arrogância crônica e inebriados pelo ódio do fascismo reinante, achando-se acima das leis do país, esqueceram a não está escrita e que é a mais cruel de todas; a lei do retorno.
É daí que vem a certeza de que não cumpriram uma das etapas mais consistentes do aprendizado humano; ser moleque de rua.
Se tivessem sido teriam aprendido, desde cedo, a lição mais básica, aquela que nunca falha: quem joga muitas pedras para cima, uma lhe cai na cabeça.
A primeira pedra da arrogância está prestes a cair na cabeça de Artur Lira, que cometeu seu erro crasso quando fez seu discurso de posse para o 2º mandato como presidente da câmara dos deputados e marcou território se definindo como figura nº 1 da República, com poderes para enquadrar o presidente da República e ministros da corte suprema, dando um passo muito maior que as duas pernas.
Sua bala de prata era a certeza da indicação na presidência da casa do povo, que pensava ser dele e que, com o passar do tempo está vendo que não é e mais, mesmo que o faça com a benção do “Padim Lula”.
A segunda pedra acertou em cheio a cabeça de Roberto Campos Neto no momento que pode indicou o nome de Gabriel Galípolo para sentar na cadeira que ele pensava ser sua e, não sendo, engoliu em seco e o máximo que pode fazer foi dar uma de moleque rabugento e ameaçar subir de novo a taxa Selic antes de pegar sua trouxa de roupa velha e vazar.
Sem emprego não fica porque vai se arranchar na casa de algum barão da agiotagem internacional a quem servil como sabujo.
Para fechar as cortinas as cortinas, as notícias escondidas pela mídia corporativa, acabam de sair na blogosfera e não podiam ser melhores.
O PIB do último trimestre teve um aumento de 1,4% puxado pelo aumento do consumo e investimentos do governo federal, ou seja, o pobre incluído no orçamento, tem dinheiro para comprar, o comercio e serviços vendem e a indústria produz mais e já há previsões de chegar a ao final do ano em 3,4% com taxa de desemprego igual ao final de 2014; pleno emprego.
Para desespero de Artur Lira que está saída da toca de proteção do partido midiático, está na boca do forno o escândalo das Big Tech, junto com os Kits Robóticas, já contabilizam mais de R$ 1 bilhão, na iminência de transformar o coronel das Alagoas, em pó.
Uma especulação forte é a de que Artur tem enormes possibilidades de ser preso quando for apeado do poder.
No momento ele enfrenta uma artilharia pesada do deputado federal Glauber Braga do PSOL do Rio de Janeiro, que no plenário da câmara o chamou de bandido, abanando robustas provas do seu enriquecimento ilícito.
Para piorar, está em pauta um novo escândalo trazido pela assessora do líder do PP de nome Mariângela Fialeka sobre uma lista de emendas prontas que superam a casa de R% 1 bilhão para serem enfiadas goelas abaixo no orçamento da união a mando dele; Lira.
O que está aperreando os dois é que na proposta de orçamento do governo a ser entregue ao congresso nacional, o valor previsto para o salário mínimo a partir de 1º de janeiro de 2025 é de R$ 1. 509,00.
Ainda é pouco, é. Mas, dando uma espiada no retrovisor da história, dá para identificar que a diferença para mais entre o deixado pelo inelegível e o do início do 3º ano do governo Lula é de 50% da inflação do período, ou seja; salário mínimo crescendo 12,55% e inflação 8,33%.
As notícias trazidas pelos deputados federais do Rio de Janeiro, Glauber Braga do PSOL, sobre Lira, dão conta de que ele é possuidor de muitas fazendas, cavalos de raça e bois. Portanto, dinheiro não lhe falta, tem bastante para dar e gastar a fole como se diz lá em Caicó.
As trazidas pelo deputado Lindberg Farias do PT dão conta que Campos Neto também tem muito dinheiro e seu negócios crescem toda vez que ele aumenta a taxa Selic.
A solução da charada é simples; nenhum dos dois exerce o poder para o bem do Brasil e do povo brasileiro, exercem para o bem dos seus patrimônios e para engorda de suas contas bancárias. Simples assim.

* Rômulo Rodrigues, sindicalista aposentado, é militante político

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