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Acusada de tentar matar a ex-companheira é presa


Publicado em 17 de janeiro de 2018
Por Jornal Do Dia


Andressa estava com a prisão preventiva decretada. Foto: Divulgação/SSP

Policiais da recém-criada Delegacia de Atendimento a Crimes Homofóbicos, Racismo e Intolerância Religiosa (DACHRI), ligada ao Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV), prenderam nesta segunda-feira uma mulher acusada de tentar matar a ex-companheirae o marido dela. Andresa Artuliana da Silva, 24 anos, estava com a prisão preventiva decretada pela 5ª Vara Criminal de Aracaju e foi detida na manhã desta segunda-feira, enquanto dormia na casa de amigos.

O crime aconteceu em dezembro do ano passado na rua Nova Paraíba, bairro América (zona oeste da capital), tendo como vítima Samaina Pereira da Silva, 25, e o marido dela, Márcio Martins Santos, 26. Segundo a delegada responsável, Meire Mansuet Belfort, Andresa cometeu o por não aceitar o término do relacionamento entre as duas. “A vítima Samaina decidiu reatar o casamento com o esposo e por isso terminou o relacionamento com Andresa. Insatisfeita, apontou uma arma de fogo para o casal e tentou efetuar disparos, porém o casal relatou que ela puxou o gatilho diversas vezes mas as munições falharam. O casal aproveitou e correu, tendo ouvido um tiro somente quando estavam mais distantes. O disparo não os atingiu”, destacou.

Após o crime, Andresa passou a se esconder da Polícia, mas voltou à rotina diária recentemente e acabou localizada pelos investigadores. “Importante destacar que Andresa responde ainda pelo sequestro do filho da vítima e pelo sequestro da própria filha, cuja guarda perdeu em Maceió/AL”, completou a delegada, destacando que a acusada possui um comportamento agressivo e com tendência à prática de crimes.

Andresa responderá pela tentativa de homicídio com incidência de violência doméstica no âmbito homoafetivo, caso que incide a aplicação da Lei Maria da Penha. “É muito importante a repressão qualificada nos crimes de violência doméstica em relação homoafetiva, pois não podemos nos limitar a afirmar que a violência doméstica ocorre somente quando a mulher se encontra no polo passivo. Com a criação da DACHRI iniciaremos uma prestação de serviço diferenciada e especializada para esse grupo de vulnerável”, concluiu Mansuet. (com SSP)

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