O corpo de Verônica Elisiane Barbosa Mesquita foi encontrado carbonizado (Redes sociais)
Acusados pelo assassinato de Verônica são condenados
Publicado em 14 de dezembro de 2024
Por Jornal Do Dia Se
Depois de dois dias de júri popular, a justiça sergipana oficializou na manhã de ontem que a irmã e o cunhado de Verônica Elisiane Barbosa Mesquita, bem como um taxista participaram da ação criminosa realizada no ano de 2021, quando o corpo foi encontrado parcialmente carbonizado às margens de um rio em uma área de mata, no Povoado Pedrinhas, no município de Areia Branca. Durante dois dias foram ouvidas 11 pessoas, entre testemunhas de acusação e defesa. Escolhida pela Superintendência da Polícia Civil de Sergipe para investigar o caso, a delegada Jéssica Garcia revelou ainda no ano de 2021 que a vítima foi morta a facadas no banco traseiro de um táxi durante um encontro com a irmã.
Ao ser periciado pelo setor de inteligência da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/SE), constava em um aplicativo de conversa – no telefone móvel de Verônica -, que a mesma estava com medo de encontrar o casal, mas apesar deste sentimento, informou a uma amiga próxima que iria até a irmã. A participação do taxista está atrelado ao fato de desovar o corpo e não ter compartilhado o fato com profissionais da Segurança Pública. Finalizado o processo de julgamento, a decisão ficou estabelecida da seguinte forma: a irmã da vítima foi condenada a 22 anos e oito meses de prisão, por homicídio doloso qualificado, com motivo torpe, agiotagem e destruição de cadáver.
O marido de Elisandra, Everton, responde por homicídio e destruição de cadáver. Ele foi condenado a 17 anos de prisão; o motorista de táxi, Marcelo, foi condenado por homicídio e destruição de cadáver e deve cumprir 20 anos de reclusão. Sobre a causa da ação criminosa, os autos indicam que as irmãs trabalhavam com o serviço de agiotagem, e, devido ao gasto exarcebado da acusada, Verônica teria realizado ameaças. Esta versão fez parte do relatório de defesa apresentado pela respectiva assessoria jurídica. O taxista foi preso no mês de dezembro daquele ano no município de Nossa Senhora do Socorro. (MAJ)