Quarta, 08 De Janeiro De 2025
       
**PUBLICIDADE
Publicidade

Agenda verde


Publicado em 06 de junho de 2020
Por Jornal Do Dia


 

Ontem, 05 de junho, foi Dia Mundial do Meio 
Ambiente. A data, queira-se ou não, remete à 
agenda em curso no Brasil de Bolsonaro. 
Na banda civilizada do mundo, ecologia é assunto sério. O acordo entre Mercosul e UE, por exemplo, impõe regras claras ao Brasil: se um produto vier de zonas recentemente desmatadas, simplesmente poderá não entrar no mercado europeu com privilégios e reduções de tarifas.
Desmatamento desenfreado, exploração ilegal de madeira e a pesca predatória preocupam os europeus. Para abrir as portas e os portos do velho mundo para os produtos do agronegócio brasileiro, os Países da UE querem a garantia de que as ameaças na ponta da língua de autoridades do lado de cá do Atlântico, a começar pelo próprio presidente e o ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, não vão ultrapassar a retórica inflamada.
Os europeus estão cobertos de razão ao condicionar o acordo comercial à preservação das florestas nativas. As tragédias ambientais são recorrentes no Brasil. Os órgãos fiscalizadores sofreram com o esvaziamento progressivo, anos a fio. Na falta de qualquer vigilância mais consistente, o extrativismo predatório ganhou terreno. A tutela internacional chega, portanto, em boa hora, antes que seja tarde demais para o planeta inteiro.

Ontem, 05 de junho, foi Dia Mundial do Meio  Ambiente. A data, queira-se ou não, remete à  agenda em curso no Brasil de Bolsonaro. 
Na banda civilizada do mundo, ecologia é assunto sério. O acordo entre Mercosul e UE, por exemplo, impõe regras claras ao Brasil: se um produto vier de zonas recentemente desmatadas, simplesmente poderá não entrar no mercado europeu com privilégios e reduções de tarifas.
Desmatamento desenfreado, exploração ilegal de madeira e a pesca predatória preocupam os europeus. Para abrir as portas e os portos do velho mundo para os produtos do agronegócio brasileiro, os Países da UE querem a garantia de que as ameaças na ponta da língua de autoridades do lado de cá do Atlântico, a começar pelo próprio presidente e o ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, não vão ultrapassar a retórica inflamada.
Os europeus estão cobertos de razão ao condicionar o acordo comercial à preservação das florestas nativas. As tragédias ambientais são recorrentes no Brasil. Os órgãos fiscalizadores sofreram com o esvaziamento progressivo, anos a fio. Na falta de qualquer vigilância mais consistente, o extrativismo predatório ganhou terreno. A tutela internacional chega, portanto, em boa hora, antes que seja tarde demais para o planeta inteiro.

 

**PUBLICIDADE



Capa do dia
Capa do dia



**PUBLICIDADE


**PUBLICIDADE
Publicidade