Almeida no páreo

Durante almoço de confraternização ontem entre os deputados federais Fábio Mitidieri (PSD) e Fábio Henrique (PDT), com aliados, foi fechado um acordo político entre os dois partidos para as eleições 2020 em Aracaju, Socorro e São Cristovão. Em Aracaju, o prefeito será do PDT (Edvaldo Nogueira) e o vice do PSD; em Socorro, o prefeito será do PDT (Fábio Henrique) e o vice do PSD (vereadora Maria da Taiçoca). Já em São Cristovão, o atual vice Adilson Júnior deixará o PDT para se filiar ao PSD, devendo continuar como vice do prefeito Marcos Santana (MDB).

Almeida no páreo 

Aracaju tem hoje vários pré-can- didatos a prefeito de Aracaju  em 2020. É pré-candidato para todo gosto e ideologia política. O ex-senador Almeida Lima (PV), que já foi prefeito da capital, é um deles.
Ontem, durante confraternização com a imprensa, em sua residência, Almeida declarou à coluna as razões que o motivaram a querer voltar a disputar a Prefeitura de Aracaju no próximo ano.
Disse que era uma decisão pessoal que decorria de uma convocação, não uma convocação popular, mas a partir de circunstâncias de pessoas, partido e concepções que entendem que tem "cabedal" para dar uma guinada na gestão pública de Aracaju.
Como não poderia ser diferente, Almeida não perdeu a oportunidade de alfinetar o prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB), que vai para a reeleição e visualiza como seu maior adversário nas urnas. Disse que era preciso se sobrepor a quem apresenta ser um realizador e não passa de ser apenas "obrista ao estilo inaugurado por João Alves Filho em 1983".
Ressaltou: "Embora a infraestrutura em obras seja uma necessidade, essa não é a prioridade do atual governo municipal que já vai fazer 10 anos e quatro meses como prefeito. Aracaju, mais do que saneamento básico, e isso é obra, não tem tido a efetividade precisa, no momento, de um governo que proporciona o bem estar social. E esse bem estar social não vem com cheiro de asfalto ou de obras que não tragam o conforto que a população precisa".
Para o pré-candidato, Aracaju precisa de uma maternidade e posto de saúde. "Isso é obra. Aracaju tem, mas não funciona. A educação é de baixo nível. Os índices são os menores. Não é referência em educação para nada. Os números da segurança pública, apesar da diminuição de alguns índices, não são confortáveis. Um governo de 10 anos e quatro meses de mandato, como Edvaldo sozinho tem, não gerou emprego para ninguém, não trouxe uma fábrica, não empregou uma pessoa".
Prosseguiu: "Enfim, Aracaju precisa de um gestor que cuide das pessoas, coisa que o município não está fazendo. Existe dinheiro para obrismo, para atender as construtoras com muitas obras dentro da propositura das reais necessidades de certas obras. Por outro lado, quem não fez em 10 anos e quatro meses que teve para mudar, vai ter condições de mudar em um mandato seguinte?".
Finalizou o ex-prefeito: "O governo Edvaldo é um governo que precisa sair, apagar a luz. O que fez tá feito, nada mais".
Pelo andar da carruagem, na campanha eleitoral o prefeito será questionado pelos opositores por Aracaju ser hoje um canteiro de obras. A vereadora Emília Correa (Patriota), que sempre tem seu nome citado como pré-candidata a prefeita da capital, já critica Edvaldo na Câmara pelas obras que realiza.
Bom para ele…

Sobre a renúncia 1

Do pré-candidato a prefeito de Aracaju, Almeida Lima (PV), ao ser questionado se a sua pré-candidatura em 2020 será para valer ou voltará a renunciar às vésperas do pleito como fez em 2012: "Renunciei e tive razão. Senti que a população estava entorpecida por João Alves Filho. Tudo o que disse de João Alves se configurou. Se analisarem com frieza vão chegar à conclusão que eu estava certo, que a população estava prestes a cometer um equivoco contra ela própria".

Sobre a renúncia 2

Prosseguiu Almeida: "Respeitei por ser democrático, mas não poderia concordar ou alguém vai dizer que estava errado, que meu jeito de renunciar não foi consciente e ocorreu para não legitimar um governo que estava escrito nas estrelas, que resultou em fração e processo judicial? O governo João Alves resultou em um único processo criminal. Eu tive razão".  

Só próximo ano

Não tem quem faça o prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB) falar sobre as eleições 2020 neste ano.  A quem pergunta, diz que não está olhando para o pleito do próximo ano por está focado em trabalhar pela cidade e modernizar a administração para melhorar a vida do cidadão de maneira inteligente.

Acredita na unidade

Edvaldo também não se manifesta sobre declarações de lideranças petistas de que o PT pode ter candidatura própria a prefeito da capital em 2020. Diz apenas que acredita que o partido estará junto com o agrupamento na  próxima eleição para continuarem trabalhando por uma cidade melhor, por ser um aliado há muitos anos. "Todas as definições serão feitas em conjunto e na hora certa".

PDT

O prefeito deixou mesmo para março ou abril a definição sobre sua saída do PCdoB, partido que é filiado há 38 anos. "O meu caminho para o PDT está bem pavimentado, é um partido que tenho muita admiração. Posso ir para o partido, mas vou com minhas convicções, ideias e escolhas", frisou.

PSB

O presidente estadual do PSB, ex-deputado federal Valadares Filho, continua trabalhando visando a reestruturação e construção das candidaturas do partido nos municípios sergipanos para as eleições 2020. Com relação a Aracaju, onde é pré-candidato a prefeito, disse que no momento não está focado em alianças, mas nos problemas da cidade.

Mais um delegado 1

Aracaju pode ter agora quatro pré-candidatos delegados a prefeito de Aracaju em 2020. Além dos delegados Danielle Garcia (Cidadania), Georlize Oliveira (DEM) e Paulo Márcio (ainda sem partido), pode disputar a prefeitura Mário Leony.

Mais um delegado 2

O delegado Leony teve seu nome aprovado pelo Diretório Municipal do PSOL como pré-candidato do partido à sucessão de Edvaldo Nogueira. Ele disputou mandato de deputado federal em 2018, obtendo 9.396 votos.

É o nome

O Cidadania do senador Alessandro Vieira ainda não oficializou o nome de Danielle Garcia para disputar a Prefeitura de Aracaju, mas já está praticamente definido que ela será a candidata do agrupamento. O anúncio oficial deve ocorrer até abril. Em janeiro próximo a delegada já deixará o Ministério da Justiça e Segurança Nacional, em Brasília, para retornar a Sergipe e começar a construir sua pré-candidatura.

Mantendo a base

O ex-candidato a deputado estadual, Breno Silveira (DEM), genro de Almeida Lima, não disputará nenhum mandato em 2020. Diz que vai trabalhar na eleição a prefeito de alguns aliados em vários municípios, a exemplo de Nossa Senhora das Dores, Canindé do São Francisco, Arauá, Itabaianinha, Riachão do Dantas e Aracaju.

Só em 2022

Revela que seu projeto político é voltar a disputar mandato de deputado estadual em 2022. Em 2018, Breno foi o 17º candidato mais votado com cerca de 20 mil votos, só não tendo sido eleito pela questão da legenda. Disputou pelo PCdoB.   

Fake news 1

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu punir aos candidatos que divulgarem notícias falsas ou fizerem disparos de conteúdo em massa na internet durante a campanha eleitoral do próximo ano. A punição está prevista na resolução que fixa as regras da propaganda eleitoral de 2020 e foi aprovada na noite da quarta-fei ra (18) com novidades como uma seção específica sobre a propaganda eleitoral na internet.

Fake news 2

De acordo com a resolução, a décima aprovada pelo TSE visando a disputa municipal do próximo ano, a propaganda de campanha pode começar na internet a partir de 16 de agosto. A propaganda poderá ser realizada nos sites e nas redes sociais dos candidatos e dos partidos políticos. Mensagens enviadas por aplicativos como o WhatsApp tamb&eac ute;m serão permitidas, desde que respeitem a Lei Geral de Proteção de Dados quanto ao consentimento do receptor e não contem com mecanismos de impulsionamento ou disparo de conteúdo em massa.

Fake news 3

Para evitar fake news, a resolução do TSE ainda determina que os candidatos têm a obrigação de confirmar a veracidade das informações que serão utilizadas em sua propaganda eleitoral, inclusive aqueles veiculados por terceiros. Se mesmo assim usarem dados falsos, os candidatos, os partidos políticos e as coligações poderão ser punidos. N este cas o, podem ser aplicadas sanções penais e uma multa que chega a R$ 30 mil. Também foi assegurado o direito de resposta aos que forem atingidos pelas notícias falsas.

Veja essa …

Chegou à coluna que o prefeito de um município do interior, que está com depressão pela pressão e opressão política do pai, estava assinando pedido de licença da gestão, o que levaria o vice-prefeito a assumir o mandato, e acabou levando um tapa na cara do seu próprio genitor desequilibrado que não concordava que entrasse de licença. A agressão foi testemunhada por todos que se encontravam no momento no gabinete, na sede da prefeitura.  

…e essa…

A depressão do jovem prefeito tem a ver com o pai que o obriga a fazer e assinar coisas que discorda. Esse comportamento do genitor – que é famoso por suas artimanhas e agressividades – já tendo, inclusive, apontado uma arma para um promotor de Justiça que lhe deu voz de prisão em dia de eleição – já levou ao filho prefeito a não querer disputar a reeleição em 2020 e a cair no antidepressivo. O pai vai lançar a companheira, que em evento recente no município já desfilou como pré-candidata ao andar acenando para a população. Só Jesus na causa!

Curtas

A coluna recebeu informações ontem de que tem um médico no HUSE, na área de ortopedia, que estaria cobrando por cirurgias. E que todos sabem disso no hospital. Em sendo assim por que nenhuma providência é tomada?   

O presidente estadual do Cidadania, senador Alessandro Vieira, já bateu o martelo que o deputado estadual Samuel Carvalho é o pré-candidato do partido na disputa pela Prefeitura em Nossa Senhora do Socorro em 2020.

Entre os 100 cabeças do Congresso Nacional 2019 estão dois parlamentares de Sergipe: o senador Rogério Carvalho (PT) e o deputado federal Laércio Oliveira (PP).

A lista é do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP). Quem costumava aparecer nessa lista era o então senador Valadares (PSB).