Terça, 21 De Janeiro De 2025
       
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Ambulantes irregulares na Cinelândia serão retirados na segunda


Publicado em 21 de fevereiro de 2021
Por Jornal Do Dia


São 22 barracas irregulares na área da Cinelândia, na Atalaia

SÃO 22 BARRACAS IRREGULARES NA ÁREA DA PRAIA DE ATALAIA DESDE O FINAL DE 2019 ; EMSURB CUMPRE RECOMENDAÇÕES DO SPU E DO MPE

 

Ambulantes instalados em barracas na região da Cinelândia, na praia de Atalaia, em Aracaju, têm até esta segunda-feira (22), para deixar o local sob risco de ter os barracos destruídos e os respectivos pertences confiscados. Em comunicado oficial, a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) esclareceu que todos os comerciantes clandestinos foram beneficiados com o prazo de até três dias para retirada dos produtos, já que, independentemente das possíveis circunstâncias adversas a serem enfrentadas nesta segunda, os barracos serão removidos com o apoio de agentes da segurança pública. A ação jurídica e operacional se tornaram possíveis após fiscais da Prefeitura de Aracaju terem identificado uma ocupação abrangente em região irregular. 
 Conforme presente no relatório apresentado à Emsurb, foi percebido que, em menos de um ano, o número de barracas móveis e/ou fixas subiu para 36 estabelecimentos comerciais. Em dezembro de 2019, quando a administração municipal buscou a Secretaria do Patrimônio da União (SPU) – ligada ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão -, para assumir a gestão da Orla de Atalaia, o documento constava apenas a presença de 14 pontos comerciais. De acordo com o presidente da Emsurb, Luiz Roberto, inúmeras irregularidades foram flagradas pelos fiscais, e, para garantir a saúde dos consumidores, as medidas precisaram ser adotadas em caráter emergencial e sem perspectiva legal para prorrogação do prazo destinado à desocupação. 
"Não podemos prorrogar o prazo. Aliás, se fosse o caso, que não é nossa forma de agir, não precisaria dar prazo. Poderíamos chegar lá e remover a qualquer momento. Mas fomos conversar com os proprietários, e seguindo nossa linha de diálogo, demos prazo. No total são três dias para as pessoas se mobilizarem, desocuparem e retirarem os seus pertence, sob pena de remoção, demolição e recolhimento dos equipamentos", destacou o gestor. A Emsurb é o órgão municipal responsável por coordenar o uso de todos os espaços públicos administrados pela Prefeitura de Aracaju. Luiz Roberto enalteceu ainda que desde janeiro do ano passado sucessivas medidas foram adotadas pelos ocupantes sem a devida aprovação do órgão. 
 "Há ainda denúncias na Emsurb e no Ministério Público Federal sobre aquele local, havendo necessidade de intervenção até como forma de proteção sanitária ao consumidor, desde a manipulação de alimento a perfuração de poços sem outorga", completou o presidente.
Preocupação –  Em contraponto ao anúncio feito pela PMA, um grupo de vendedores recebeu na manhã de ontem o JORNAL DO DIA e lamentaram a decisão. Segundo os proprietários desses espaços, a retirada das barracas ocorreu em tempo recorde e vai contribuir diretamente para que aproximadamente 100 pessoas estejam desempregadas já a partir desta segunda-feira. Os vendedores compreendem a ocupação irregular, prometem deixar o espaço de forma pacífica, mas pedem ampliação do prazo. 
Na concepção de Mariana Henrique, comerciante da região há cerca de dois anos, é preciso que a Prefeitura de Aracaju, antes de deliberar a retirada imediata dos vendedores, que buscasse alternativas que possam diminuir os danos econômicos a serem sentidos por dezenas de famílias. "A partir do momento em que ela [PMA] chega aqui e nos dá 72 horas para deixar o espaço, acaba causando uma preocupação imensa em todos nós. Tivemos um ano de 2020 horrível, e, quando o movimento começa a melhorar um pouco, somos obrigados a abandonar nossos pontos de apoio", criticou. Mariana completou garantindo que o prazo será respeitado e não haverá resistência por parte dos comerciantes. 

Ambulantes instalados em barracas na região da Cinelândia, na praia de Atalaia, em Aracaju, têm até esta segunda-feira (22), para deixar o local sob risco de ter os barracos destruídos e os respectivos pertences confiscados. Em comunicado oficial, a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) esclareceu que todos os comerciantes clandestinos foram beneficiados com o prazo de até três dias para retirada dos produtos, já que, independentemente das possíveis circunstâncias adversas a serem enfrentadas nesta segunda, os barracos serão removidos com o apoio de agentes da segurança pública. A ação jurídica e operacional se tornaram possíveis após fiscais da Prefeitura de Aracaju terem identificado uma ocupação abrangente em região irregular. 
 Conforme presente no relatório apresentado à Emsurb, foi percebido que, em menos de um ano, o número de barracas móveis e/ou fixas subiu para 36 estabelecimentos comerciais. Em dezembro de 2019, quando a administração municipal buscou a Secretaria do Patrimônio da União (SPU) – ligada ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão -, para assumir a gestão da Orla de Atalaia, o documento constava apenas a presença de 14 pontos comerciais. De acordo com o presidente da Emsurb, Luiz Roberto, inúmeras irregularidades foram flagradas pelos fiscais, e, para garantir a saúde dos consumidores, as medidas precisaram ser adotadas em caráter emergencial e sem perspectiva legal para prorrogação do prazo destinado à desocupação. 
"Não podemos prorrogar o prazo. Aliás, se fosse o caso, que não é nossa forma de agir, não precisaria dar prazo. Poderíamos chegar lá e remover a qualquer momento. Mas fomos conversar com os proprietários, e seguindo nossa linha de diálogo, demos prazo. No total são três dias para as pessoas se mobilizarem, desocuparem e retirarem os seus pertence, sob pena de remoção, demolição e recolhimento dos equipamentos", destacou o gestor. A Emsurb é o órgão municipal responsável por coordenar o uso de todos os espaços públicos administrados pela Prefeitura de Aracaju. Luiz Roberto enalteceu ainda que desde janeiro do ano passado sucessivas medidas foram adotadas pelos ocupantes sem a devida aprovação do órgão. 
 "Há ainda denúncias na Emsurb e no Ministério Público Federal sobre aquele local, havendo necessidade de intervenção até como forma de proteção sanitária ao consumidor, desde a manipulação de alimento a perfuração de poços sem outorga", completou o presidente.

Preocupação –  Em contraponto ao anúncio feito pela PMA, um grupo de vendedores recebeu na manhã de ontem o JORNAL DO DIA e lamentaram a decisão. Segundo os proprietários desses espaços, a retirada das barracas ocorreu em tempo recorde e vai contribuir diretamente para que aproximadamente 100 pessoas estejam desempregadas já a partir desta segunda-feira. Os vendedores compreendem a ocupação irregular, prometem deixar o espaço de forma pacífica, mas pedem ampliação do prazo. 
Na concepção de Mariana Henrique, comerciante da região há cerca de dois anos, é preciso que a Prefeitura de Aracaju, antes de deliberar a retirada imediata dos vendedores, que buscasse alternativas que possam diminuir os danos econômicos a serem sentidos por dezenas de famílias. "A partir do momento em que ela [PMA] chega aqui e nos dá 72 horas para deixar o espaço, acaba causando uma preocupação imensa em todos nós. Tivemos um ano de 2020 horrível, e, quando o movimento começa a melhorar um pouco, somos obrigados a abandonar nossos pontos de apoio", criticou. Mariana completou garantindo que o prazo será respeitado e não haverá resistência por parte dos comerciantes. 

 

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