Sábado, 11 De Janeiro De 2025
       
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Ano perdido


Publicado em 17 de novembro de 2020
Por Jornal Do Dia


 

O retorno às aulas em modo presencial vai cus
tar os olhos da cara. Para seguir os protoco
los de biosegurança à risca, será necessário investir em infraestrutura e equipamentos. Ainda assim, o  governo de Sergipe pretende superar essa fase, o quanto antes. Apesar de todas as controvérsias.
Ontem, o superintendente executivo da Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc), professor José Ricardo de Santana, participou de reunião virtual com representantes de entidades estudantis para uma conversa sobre a retomada das aulas presencias. Ouviu o óbvio: a preocupação com a segurança tira o sono de muita gente.
No fim das contas, a palavra final sobre o retorno às escolas caberá aos pais de alunos. As famílias têm autonomia para decidir sobre a volta dos filhos às aulas presenciais. Para isso, os responsáveis deverão assinar termo disponibilizado pelas escolas. O retorno se dará nas redes pública e privada.
O governo fala em 12% dos estudantes matriculados, mas o número absoluto não é nada desprezível, dado o contexto de pandemia. Cerca de 18 mil alunos das turmas das terceiras séries do Ensino Médio e do curso Pré-Universitário, em 203 escolas nos 75 municípios, devem se apresentar nas unidades de ensino.
Há que se considerar o proveito e medir as consequências possíveis do retorno às aulas presenciais, para professores e alunos. O poder público e os empresários da educação, os donos das escolas particulares, podem fazer de tudo para simular um estado de normalidade aparente. O efeito de tal esforço é nulo. Em termos práticos, no que diz respeito a ensino e aprendizado, 2020 é um ano perdido.

O retorno às aulas em modo presencial vai cus tar os olhos da cara. Para seguir os protoco los de biosegurança à risca, será necessário investir em infraestrutura e equipamentos. Ainda assim, o  governo de Sergipe pretende superar essa fase, o quanto antes. Apesar de todas as controvérsias.
Ontem, o superintendente executivo da Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc), professor José Ricardo de Santana, participou de reunião virtual com representantes de entidades estudantis para uma conversa sobre a retomada das aulas presencias. Ouviu o óbvio: a preocupação com a segurança tira o sono de muita gente.
No fim das contas, a palavra final sobre o retorno às escolas caberá aos pais de alunos. As famílias têm autonomia para decidir sobre a volta dos filhos às aulas presenciais. Para isso, os responsáveis deverão assinar termo disponibilizado pelas escolas. O retorno se dará nas redes pública e privada.
O governo fala em 12% dos estudantes matriculados, mas o número absoluto não é nada desprezível, dado o contexto de pandemia. Cerca de 18 mil alunos das turmas das terceiras séries do Ensino Médio e do curso Pré-Universitário, em 203 escolas nos 75 municípios, devem se apresentar nas unidades de ensino.
Há que se considerar o proveito e medir as consequências possíveis do retorno às aulas presenciais, para professores e alunos. O poder público e os empresários da educação, os donos das escolas particulares, podem fazer de tudo para simular um estado de normalidade aparente. O efeito de tal esforço é nulo. Em termos práticos, no que diz respeito a ensino e aprendizado, 2020 é um ano perdido.

 

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