Sexta, 17 De Janeiro De 2025
       
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Apagão


Publicado em 16 de junho de 2021
Por Jornal Do Dia


 

Em plena pandemia, em um contexto de desem-
prego recorde, o governo federal prepara um ino-
portuno reajuste das bandeiras tarifárias de energia. Aumento pesado. De acordo com a Agencia Nacional de Energia Elétrica (Aneel), mais de 20%.
Faltou chuva e também previdência. O país vive a pior crise hídrica dos últimos 91 anos, com os reservatórios das bacias das principais usinas hidrelétricas em níveis muito baixos. Mas esta poderia ser contornada com investimento em infraestrutura energética e fontes renováveis de energia. Sem o planejamento necessário, contudo, o risco de apagão é real. 
O sistema de bandeiras tarifárias entrou em vigor ainda em 2015, uma cobrança adicional embutida na conta de luz toda vez que as distribuidoras precisam recorrer às termelétricas. Não agradou ao consumidor, por razões óbvias. Era para ser uma medida excepcional. Mas a exceção virou regra. 
Certo é que, em matéria de produção de energia, o País está ruim das pernas, com as baterias descarregadas, há tempos. Sem investimento em fontes alternativas e mais baratas de energia, restou administrar o óbice. As desculpas da Aneel são sempre as mesmas: a falta de chuvas; a exposição das distribuidoras ao mercado livre; a ampliação das cotas sociais. De um modo ou de outro, no entanto, é o consumidor quem arca com o prejuízo.
Infelizmente, além do peso indesejável no orçamento doméstico, o provável reajuste também deve pressionar a inflação. O trabalhador deve preparar o bolso, portanto. O custo com alimentos e combustíveis tende a subir ainda mais. 

Em plena pandemia, em um contexto de desem- prego recorde, o governo federal prepara um ino- portuno reajuste das bandeiras tarifárias de energia. Aumento pesado. De acordo com a Agencia Nacional de Energia Elétrica (Aneel), mais de 20%.
Faltou chuva e também previdência. O país vive a pior crise hídrica dos últimos 91 anos, com os reservatórios das bacias das principais usinas hidrelétricas em níveis muito baixos. Mas esta poderia ser contornada com investimento em infraestrutura energética e fontes renováveis de energia. Sem o planejamento necessário, contudo, o risco de apagão é real. 
O sistema de bandeiras tarifárias entrou em vigor ainda em 2015, uma cobrança adicional embutida na conta de luz toda vez que as distribuidoras precisam recorrer às termelétricas. Não agradou ao consumidor, por razões óbvias. Era para ser uma medida excepcional. Mas a exceção virou regra. 
Certo é que, em matéria de produção de energia, o País está ruim das pernas, com as baterias descarregadas, há tempos. Sem investimento em fontes alternativas e mais baratas de energia, restou administrar o óbice. As desculpas da Aneel são sempre as mesmas: a falta de chuvas; a exposição das distribuidoras ao mercado livre; a ampliação das cotas sociais. De um modo ou de outro, no entanto, é o consumidor quem arca com o prejuízo.
Infelizmente, além do peso indesejável no orçamento doméstico, o provável reajuste também deve pressionar a inflação. O trabalhador deve preparar o bolso, portanto. O custo com alimentos e combustíveis tende a subir ainda mais. 

 

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