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Aqui se faz, aqui se paga
Publicado em 18 de abril de 2025
Por Jornal Do Dia Se
A ausência de blitzes e de fiscalização sistemática são os maiores incentivos para a imprudência dos motoristas
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Um trânsito civilizado nunca será obra do acaso. Sem que as autoridades competentes se empenhem em uma campanha eficiente e massificada, além da necessária e didática coerção dos abusos criminosos, as vias públicas seriam sempre como uma terra sem lei, onde quem pode mais chega primeiro e quem não aguenta o baque tomba em silêncio, sufocado pelo ronco mecânico do motor.
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Por isso é que a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Companhia de Polícia Trânsito (CPTran) e o Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) intensificam as fiscalizações no trânsito durante o feriado da Semana Santa, desde a última quinta-feira. Até o domingo de Páscoa, o condutor que resolver desafiar as normas, excedendo os limites de velocidade, desrespeitando a sinalização, combinando direção e álcool, tem grande chance de pagar pelo crime.
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Aqui se faz, aqui se paga. Todos os anos, as forças policiais que possuem a responsabilidade de patrulhar as estradas e fiscalizar o cumprimento das regras de trânsito precisam se empenhar em campanhas educativas contra a imprudência dos motoristas. Mesmo assim, milhares de vidas continuam sendo desperdiçadas, reduzidas a um dado numérico em triste estatística.
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É sabido que a ausência de blitzes e de fiscalização sistemática são os maiores incentivos para a imprudência dos motoristas. Sem a presença ostensiva dos agentes da lei nas estradas e cruzamentos das cidades, o habitat natural dessa espécie criminosa, a pressa de uns poucos ganha asas e afronta o acordo tácito de civilidade subjacente às normas de trânsito. Como se diz em bom português, a ocasião faz o ladrão.