Segunda, 20 De Janeiro De 2025
       
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Aracaju, como eu vejo


Publicado em 01 de maio de 2018
Por Jornal Do Dia


Bruna Ribeiro dá show!

 

Rian Santos
riansantos@jornaldodiase.com.br
Moramos em duas 
cidades diferentes, 
Neu Fontes e eu. Aracaju, como eu vejo, é lugar de maresia e eletricidade, uma moça de sensibilidade moderna, com disposição de sobra para inventar a roda de novo, a seu próprio modo. Na Passárgada onde vivem os amigos do Rei, ao contrário, tudo é velho, burocrático, acomodado. 
Comenta-se, aqui, mais uma vez, o resultado prático do concurso ‘Um banquinho, uma canção’. Criado com o objetivo de lançar novos talentos e ilustrar com boa música a noite aracajuana, o evento redundou em tributo à capital de quarenta anos atrás, quando a invenção dos "artistas da terra", e entre eles o próprio Neu Fontes, revelou a graça do sotaque Serigy. A música dos pioneiros tem, sim, o seu mérito. De lá até cá, no entanto, muita água já passou embaixo da ponte.
O concurso também promoveu, naturalmente, bons momentos. Bruna Ribeiro, acompanhada de Ricardo Vieira e Pedro Mendonça, por exemplo, dá um show, interpretando uma composição de Kléber Melo. A impressão geral, no entanto, é bem diferente. As canções carimbadas com a chancela da secretária carregam, quase todas, o peso demente de muitos anos. O gosto é o de um refrigerante sem gás.
A performance dos 12 finalistas selecionados na última edição do tal concurso acaba de ser colocada a disposição dos curiosos, no canal da Secult ancorado no Youtube. Convém não exagerar na expectativa, entretanto. Sob pena de não reconhecer as feições da cidade menina, enrolando alegrias na praia.

Moramos em duas  cidades diferentes,  Neu Fontes e eu. Aracaju, como eu vejo, é lugar de maresia e eletricidade, uma moça de sensibilidade moderna, com disposição de sobra para inventar a roda de novo, a seu próprio modo. Na Passárgada onde vivem os amigos do Rei, ao contrário, tudo é velho, burocrático, acomodado. 
Comenta-se, aqui, mais uma vez, o resultado prático do concurso ‘Um banquinho, uma canção’. Criado com o objetivo de lançar novos talentos e ilustrar com boa música a noite aracajuana, o evento redundou em tributo à capital de quarenta anos atrás, quando a invenção dos "artistas da terra", e entre eles o próprio Neu Fontes, revelou a graça do sotaque Serigy. A música dos pioneiros tem, sim, o seu mérito. De lá até cá, no entanto, muita água já passou embaixo da ponte.
O concurso também promoveu, naturalmente, bons momentos. Bruna Ribeiro, acompanhada de Ricardo Vieira e Pedro Mendonça, por exemplo, dá um show, interpretando uma composição de Kléber Melo. A impressão geral, no entanto, é bem diferente. As canções carimbadas com a chancela da secretária carregam, quase todas, o peso demente de muitos anos. O gosto é o de um refrigerante sem gás.
A performance dos 12 finalistas selecionados na última edição do tal concurso acaba de ser colocada a disposição dos curiosos, no canal da Secult ancorado no Youtube. Convém não exagerar na expectativa, entretanto. Sob pena de não reconhecer as feições da cidade menina, enrolando alegrias na praia.

 

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