Aracaju se torna capital dos direitos humanos
Publicado em 17 de setembro de 2013
Por Jornal Do Dia
Nos últimos tempos, ouviu-se falar muito em Direitos Humanos – uma bandeira que, equivocadamente, é considerada por muitos como o "Direito dos Bandidos". Contudo, essa é uma discussão que vai muito além, envolvendo questões sociais, culturais, cidadania e ciência.
A luta pela efetivação dos Direitos Humanos é acima de tudo a defesa de um mundo melhor, justo e igualitário. E não há como falar em luta pela efetivação de nossos direitos sem abordar o papel dos jovens e sua energia e vontade em transformar o mundo.
Essa juventude sempre esteve presente nas principais transformações da história do nosso país: foi protagonista na luta contra a ditadura militar, saiu às ruas nas Diretas Já!, se pintou para pedir o impeachment do então presidente Collor, e mais recentemente, saturada diante de tantas violações de direitos, colocou em cheque o sistema político vigente ao protagonizar um Levante Popular em todo o país, onde milhões de jovens foram às ruas lutar por direitos básicos, como o transporte público, a saúde e a educação.
E é nesse momento tão importante para a história do Brasil, que o Instituto Braços – Centro de Defesa de Direitos Humanos em Sergipe realizará nos dias 17, 18, 19 e 20 de setembro, o Seminário Nacional Direitos Humanos e Juventude.
O evento terá início nesta terça-feira (17/09), às 19h, no Teatro Atheneu, com a Mesa Solene de Abertura.
Na sequência, haverá a entrega do Prêmio Sergipe de Direitos Humanos (informações mais abaixo), que assim como no evento do ano passado, premiará personalidades importantes no campo da promoção dos Direitos Humanos. Fechando a noite, teremos a Conferência de Abertura, que contará com o Professor Dr. Roberto da Silva (USP).
O seminário (que de 18 a 20 de setembro, ocorrerá no Auditório da Sociedade Semear, situada à Rua Vila Cristina, 148, São José) contará com palestrantes de todo o país, como Ruy Pavan Ribeiro, ex-coordenador do UNICEF; Caio Anderson Feitosa Carlos, da Escola Popular de Educação em Direitos Humanos do Ceará e do Centro de Defesa da Vida Herbert de Souza; Vilma Reis, vice-presidente do Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra do Estado da Bahia; Humberto Góes, professor da Universidade Federal de Goiás; Bruno Stehling, Coletivo das Lutas/RJ; entre outros.
Durante o seminário – que deve contar com cerca de 250 pessoas – teremos a realização de minicursos, sessões de comunicação científica (apresentação de artigos) e mesas temáticas.