Quinta, 16 De Janeiro De 2025
       
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Armas e mortos


Publicado em 06 de junho de 2018
Por Jornal Do Dia


 

Não à toa, o sergipano tem medo 
de botar os pés fora de casa. Os 
números divulgados ontem pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública demonstram que Sergipe é hoje o estado brasileiro onde a violência mais mata, em termos proporcionais.
O medo tomou conta do País inteiro. Em 2016, o Brasil ultrapassou a lamentável marca de 62 mil homicídios por ano, com uma taxa de 30,3 mortes para cada 100 mil habitantes. A média nacional é de guerra civil, mas ainda fica abaixo dos números relacionados a Sergipe, estarrecedores. Aqui, a taxa é de 64,7 mortes por grupo de cem mil habitantes.
O Atlas da Violência 2018 possui uma série de recortes reveladores. Todos os estados liderando a taxa de letalidade estão localizados na região norte e nordeste. Os índices de homicídio vitimando a população negra cresceram, em 23,1%, enquanto os crimes cometidos contra a população branca diminuiu de maneira acentuada, com decréscimo de 6,8%. Os casos notificados de violência contra a mulher também aumentaram sensivelmente.
Entre todos os dados relacionados à questão, no entanto, chama atenção aquele que talvez aponte a principal razão de tanto sangue: há relação direta entre o número de homicídios e a facilidade de acesso a armas de fogo.
Devidamente cumprido, o estatuto do desarmamento, aprovado há mais de uma década, seria suficiente para coibir a circulação do arsenal em mãos dos bandidos. O problema é que a corrupção e ineficiência da polícia, o abandono das fronteiras nacionais, largadas ao Deus dará, criaram a oportunidade necessária para a criminalidade. As armas que matam, convém destacar, o fazem quase sempre à revelia da Lei.

Não à toa, o sergipano tem medo  de botar os pés fora de casa. Os  números divulgados ontem pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública demonstram que Sergipe é hoje o estado brasileiro onde a violência mais mata, em termos proporcionais.
O medo tomou conta do País inteiro. Em 2016, o Brasil ultrapassou a lamentável marca de 62 mil homicídios por ano, com uma taxa de 30,3 mortes para cada 100 mil habitantes. A média nacional é de guerra civil, mas ainda fica abaixo dos números relacionados a Sergipe, estarrecedores. Aqui, a taxa é de 64,7 mortes por grupo de cem mil habitantes.
O Atlas da Violência 2018 possui uma série de recortes reveladores. Todos os estados liderando a taxa de letalidade estão localizados na região norte e nordeste. Os índices de homicídio vitimando a população negra cresceram, em 23,1%, enquanto os crimes cometidos contra a população branca diminuiu de maneira acentuada, com decréscimo de 6,8%. Os casos notificados de violência contra a mulher também aumentaram sensivelmente.
Entre todos os dados relacionados à questão, no entanto, chama atenção aquele que talvez aponte a principal razão de tanto sangue: há relação direta entre o número de homicídios e a facilidade de acesso a armas de fogo.
Devidamente cumprido, o estatuto do desarmamento, aprovado há mais de uma década, seria suficiente para coibir a circulação do arsenal em mãos dos bandidos. O problema é que a corrupção e ineficiência da polícia, o abandono das fronteiras nacionais, largadas ao Deus dará, criaram a oportunidade necessária para a criminalidade. As armas que matam, convém destacar, o fazem quase sempre à revelia da Lei.

 

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