Na maioria dos casos, os golpistas utilizam aparelhos de celular.
Arquidiocese denuncia golpes em nome de padres
Publicado em 25 de julho de 2024
Por Jornal Do Dia Se
Milton Alves Júnior
O setor de inteligência da Secretaria de Estado da Segurança Pública está investigando denúncias as quais indicam que grupos criminosos estão aplicando golpes contra fiéis da igreja católica no estado de Sergipe. Em carta aberta publicada no início da manhã de ontem, a direção da Arquidiocese de Aracaju revelou que integrantes deste movimento criminoso estão se apresentando como padres sergipanos com a finalidade de arrecadar doações financeiras. Há indícios de que esta prática tenha ocorrido na capital e no interior do estado.
“Com esse pretexto, a quadrilha vem usando os nomes dos padres Jhonatal Michael (reitor do santuário de Divina Pastora), Williame Barreto (pároco da paróquia Nossa Senhora de Loreto, Eduardo Gomes), Adan Maurício (pároco da paróquia São João Batista, Areia Branca-SE), Aécio Cruz (pároco da paróquia Nossa Senhora da Purificação, Capela-SE) e Frei Robson (pároco da paróquia Nossa Senhora do Carmo, Carmópolis-SE)”, destacou a nota pública. A Arquidiocese orientou ainda a população a desconfiar de contatos com este teor de solidariedade fictícia.
“Enaltecemos que essas solicitações não têm qualquer vínculo com os padres mencionados e que todos os pedidos de doações ou transferências financeiras devem ser verificados diretamente com a paróquia em questão”, reforçou. Em geral, a ação criminosa orientava as vítimas a efetuar contribuições via transferências pix; esta prática foi direcionada ainda via contato telefônico para autoridades locais. Pela Superintendência da Polícia Civil não foi informado o volume financeiro que o grupo conseguiu subtrair; de igual modo, a Arquidiocese de Aracaju também não apresentou estimativa.
Por intermédio da SSP, o governo de Sergipe pede que denúncias anônimas, capazes de colaborar com este inquérito, continuem sendo apresentadas. O compartilhamento destes dados deve ser feito a qualquer hora do dia por intermédio do Disque-Denúncia (181). O sigilo é garantido. Profissionais do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (CIOSP 190) também permanecem à disposição para encaminhar as informações para a Polícia Civil.