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AS ÁGUAS DE MARÇO CHEGARAM FORTES
Publicado em 17 de março de 2021
Por Jornal Do Dia
* Rômulo rodrigues
Nunca na história deste País teve um mês, que não fosse agosto, para abalar tão profundamente as estruturas políticas com tanta força, como ultimamente o mês de março está abalando.
Depois de cinco longos anos de contemplação de um calhamaço de papéis de dois processos viciados e mentirosos da 13ª vara federal de Curitiba, o ministro Edson Fachin resolveu anular as acusações fajutas contra Lula, no apagar das luzes da primeira semana.
A partir da anulação do Fachin a farsa tarefa de Curitiba está sendo revelada ao Brasil, aquilo que sempre foi; uma quadrilha dentro do judiciário para interromper o crescimento econômico do País, destruindo suas maiores empresas industriais, eliminando cadeias produtivas e estraçalhando o pre´-sal, fonte estratégica da soberania brasileira.
Tomaram de assalto o petróleo brasileiro sem precisar invadir o território, nem matar civis e lideranças nacionais, como fizeram no Iraque e na Líbia, já que aqui, as forças de defesa estavam, como sempre estiveram, do lado dos invasores.
O Brasil que já tinha ocupado a 23ª posição na tabela de classificação das economias mundiais e tinha pulado para a 13ª, finalmente havia alcançado o Pódio das 6 primeiras e sentado nas cadeiras dos grupos G-7+1 e de titular do G-20.
Nos governos Lula e Dilma riscou do caderno dos economistas de mercado o item de subordinação chamado risco Brasil, pagou ao FMI e ainda virou credor, e deu um ponta pé na bunda da ALCA.
Mas, vamos continuar falando do mês de março; pois é, foi nele que na segunda semana o ministro Gilmar Mendes pôs na pauta da 2ª turma a votação da suspeição de Moro e de toda as tramas da farsa jato.
A mídia, matreira, escondeu que o segundo tempo do jogo – o primeiro foi em dezembro de 2020 -, começou com 2×0 pela não suspeição da quadrilha, com votos de Edson Fachin e Carmem Lúcia e que os contundentes votos de Gilmar e Lewandowski, numa conjuntura muito diferente da que apurou os outros dois votos suscita que os votantes de dezembro podem reformar seus votos.
O jogo está aparentemente empatado mas, o medo da mídia, com a pressão externa impondo que façam justiça a um inocente, sem tuitada, chaga a ser cômico, se não fosse trágico.
As águas de março vêm trazendo revelações contundentes sobre o comportamento do canalha Deltan Dallagnol.
Está vindo à tona que o forjador do Power Point, no ano de 2018, o que forjou a prisão de Lula para não ser candidato e ganhar a eleição pela terceira vez, comprou um apartamento em um edifício luxuoso, um por andar, pelo preço de R$ 2,0 milhões e o quitou em 90 dias.
Já o site The Intercept revela que Dallagnol ficou com boa parcela de dinheiro quando ajudou os EUA a montar ações bilionárias contra a Petrobrás, tudo feito às escondidas da justiça e por fora da Lei.
Consta também que o governo dos EUA depositou muito dinheiro numa conta particular de procuradores da lava jato, aqueles que queriam virar heróis nacionais e fundar um partido político, para chamarem de seu e combaterem a corrupção no País. Vejamos o que escreveu o filósofo Norberto Bóbio sobre o fascista: "O fascista fala o tempo todo em corrupção. Fez isso na Itália em 1922, na Alemanha em 1933 e no Brasil em 1964.
Ele acusa, insulta, agride como se fosse puro e honesto. Mas o fascista é apenas um criminoso, um sociopata que persegue carreira política. No poder, não hesita em torturar, estuprar, roubar sua carteira, sua liberdade e seus direitos".
Os fascista que estão sendo desmascarados neste bendito mês de março de 2021, graças à vasa jato, ao The Intercept, à operação Spoofing e à mídia alternativa revelam, entre muitos crimes, a megalomania dos procuradores chefiados por Moro e Dallagnol que se achando muito poderoso chegou a ter quatro juízes para indicar como substituto de moro na escalada condenatória de Lula.
Vejamos o que disse Wadih Damous, ex-presidente da OAB-RJ e Ex-deputado federal pelo PT. Uma procuradora queria atirar na cabeça de Lula; Dallagnol queria arrancar a cabeça de Lula;dallagnol disse que teria tesão em denunciar Lula; uma procuradora disse que teria orgasmos em ver lula preso; outra procuradora resumiu que Lula tinha que ser preso e condenado porque dava muito direito aos pobres.
Subindo na hierarquia da carreira do judiciário, a juíza copía e cola, também apelidada de russa, que substituiu Moro, também apelidado de russo, condenou Lula no processo de sitio de Atibaia, afirmando que ele usava o sitio mais vezes que o proprietário, numa sentença esdrúxula que diz que ele era dono e usava o imóvel mais que o verdadeiro dono; pode isso Arnaldo?
Ainda bem que teve a entrevista de Lula para fazer negacionista negar o negacionismo, Bolsonaro usar máscara, derrubar o ministro da saúde, mas, mostrar ao mundo que no Brasil tem quem bote ordem na bagunça, se o mundo quiser.
Viva Tom Jobim com suas águas de março fechando o verão e enchendo de esperanças nossos corações.
* Rômulo Rodrigues é militante político