Sexta, 10 De Janeiro De 2025
       
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As desigualdades das mulheres e o Desenvolvimento Econômico


Publicado em 20 de agosto de 2020
Por Jornal Do Dia


 

* Jussara Carvalho Batista Esteves
Prêmio Nobel de Economia em 1987, Roberto So-
low, é responsável pelo Modelo de Solow-
Swam.Eleprocurou responder por que alguns países são mais ricos que os outros.Seu estudo contribuiu com o conceito e modelo de desenvolvimento econômico e instituições, prevendo equidade nas sociedades e, portanto, a igualdade de gêneros como premissa. De acordo com a ONU, a partir do relatório "Situação da População Mundial 2017", ressalta que a desigualdade na saúde e na garantia de direitos sexuais e reprodutivos, afeta o desenvolvimento econômico. O estudo apontou que 140 países analisados, as mulheres enfrentam desigualdades, não apenas financeira, mas especialmente na saúde e na garantia de direitos sexuais e reprodutivos, o que acarreta consequências em praticamente todos os sentidos.
A demanda por planejamento reprodutivo não atendida nos países em desenvolvimento, afasta as mulheres do mercado de trabalho e reduz seus rendimentos. Na atual crise econômica nunca vista na história do Brasil, aproximadamente 65% dos números dos desocupados são mulheres, mesmo com a escolaridade muitas vezes maior do que a dos homens.Alémdisso,45% das empreendedoras femininas precisaram fechar seus empreendimentos.
Ainda no que diz respeito a educação, que é o melhor caminho para chegar em melhores condições de trabalho e desenvolvimento econômico – pessoas analfabetas ganham até 42% a menos que suas partes alfabetizadas, quase 50% da população analfabeta no mundo são mulheres, outro aspecto do relatório que merece atenção é a violência doméstica e o assédio sexual. 
Em 2019, o relatório Woman, Business &the Law (WBL) considerou que a igualdade de gênero, como componente crítico para o crescimento econômico, pode ser considerada como modelo de parametrização do capital humano de um país. Sendo as mulheres metade da população mundial, a sua participação no desenvolvimento econômico local, só não será possível claro, se as leis não retroagirem, principalmente nos países emergentes. A tabela 01, mostra o resultado dos países onde o índice é alto o desenvolvimento e proteção às melhores são avançados. O Brasil apontou para índice favorável.Porém, todos nós sabemos que a desigualdade de gênero no país é alarmante. Além disso, índice menor que 50,ilustra que as mulheres têm baixa participação no mercado de trabalho. 
O relatório propõe 10 ações para o mundo mais igualitário, incluindo cumprir compromisso e obrigações com direitos humanos de tratados e conversões internacionais, derrubar leis e normas discriminatórias que possam impedir o avanço da mulher no mercado de trabalho e impedir o acesso à informação e serviços de saúde sexual e reprodutiva, estender a assistência pré-natal e materna, essencial às mulheres mais pobres e atender à demanda de planejamento reprodutivo. Outras medidas são oferecer para mulheres, maiores oportunidades aos serviços de garantia de renda básica e serviços essenciais, inclusive relacionados à maternidade, eliminar obstáculos econômicos, sociais e geográficos, ao acesso de ensino para as meninas e mulheres.Alémdisso, acelerar a transição dos empregos informais formais e eliminar situações de desigualdades através de políticas públicas, entre outras. 
O desenvolvimento econômico englobaria não somente a riqueza acumulada no país e sim, a ideia de bem-estar social, de democracia, de distribuição de renda e de busca de igualdade, ele teria como objetivo central a homogeneização social. É urgente que as mulheres aumentem sua contribuição em todas as áreas do desenvolvimento econômico, saindo das contratações de baixos salários e redução de conhecimento técnico. As minorias precisam fazer parte das decisões importantes e contribuir para igualdade de gênero, no sentido de facilitar a participação das mulheres no desenvolvimento econômico do seu país. 
* Jussara Carvalho Batista Esteves, 
Economista. M. Sc.  Desenvolvimento Regional pela  Universidade Federal de Sergipe (UFS).  Pós-graduação em Desenvolvimento Econômico Regional (UFS). Analista em Desenvolvimento Regional – Economista CODEVASF 4ªSR- Unidade de Finanças 4ªGRA/UFN. Elaborado 16.08.2020 @planejase77

* Jussara Carvalho Batista Esteves

Prêmio Nobel de Economia em 1987, Roberto So- low, é responsável pelo Modelo de Solow- Swam.Eleprocurou responder por que alguns países são mais ricos que os outros.Seu estudo contribuiu com o conceito e modelo de desenvolvimento econômico e instituições, prevendo equidade nas sociedades e, portanto, a igualdade de gêneros como premissa. De acordo com a ONU, a partir do relatório "Situação da População Mundial 2017", ressalta que a desigualdade na saúde e na garantia de direitos sexuais e reprodutivos, afeta o desenvolvimento econômico. O estudo apontou que 140 países analisados, as mulheres enfrentam desigualdades, não apenas financeira, mas especialmente na saúde e na garantia de direitos sexuais e reprodutivos, o que acarreta consequências em praticamente todos os sentidos.
A demanda por planejamento reprodutivo não atendida nos países em desenvolvimento, afasta as mulheres do mercado de trabalho e reduz seus rendimentos. Na atual crise econômica nunca vista na história do Brasil, aproximadamente 65% dos números dos desocupados são mulheres, mesmo com a escolaridade muitas vezes maior do que a dos homens.Alémdisso,45% das empreendedoras femininas precisaram fechar seus empreendimentos.
Ainda no que diz respeito a educação, que é o melhor caminho para chegar em melhores condições de trabalho e desenvolvimento econômico – pessoas analfabetas ganham até 42% a menos que suas partes alfabetizadas, quase 50% da população analfabeta no mundo são mulheres, outro aspecto do relatório que merece atenção é a violência doméstica e o assédio sexual. 
Em 2019, o relatório Woman, Business &the Law (WBL) considerou que a igualdade de gênero, como componente crítico para o crescimento econômico, pode ser considerada como modelo de parametrização do capital humano de um país. Sendo as mulheres metade da população mundial, a sua participação no desenvolvimento econômico local, só não será possível claro, se as leis não retroagirem, principalmente nos países emergentes. A tabela 01, mostra o resultado dos países onde o índice é alto o desenvolvimento e proteção às melhores são avançados. O Brasil apontou para índice favorável.Porém, todos nós sabemos que a desigualdade de gênero no país é alarmante. Além disso, índice menor que 50,ilustra que as mulheres têm baixa participação no mercado de trabalho. 
O relatório propõe 10 ações para o mundo mais igualitário, incluindo cumprir compromisso e obrigações com direitos humanos de tratados e conversões internacionais, derrubar leis e normas discriminatórias que possam impedir o avanço da mulher no mercado de trabalho e impedir o acesso à informação e serviços de saúde sexual e reprodutiva, estender a assistência pré-natal e materna, essencial às mulheres mais pobres e atender à demanda de planejamento reprodutivo. Outras medidas são oferecer para mulheres, maiores oportunidades aos serviços de garantia de renda básica e serviços essenciais, inclusive relacionados à maternidade, eliminar obstáculos econômicos, sociais e geográficos, ao acesso de ensino para as meninas e mulheres.Alémdisso, acelerar a transição dos empregos informais formais e eliminar situações de desigualdades através de políticas públicas, entre outras. 
O desenvolvimento econômico englobaria não somente a riqueza acumulada no país e sim, a ideia de bem-estar social, de democracia, de distribuição de renda e de busca de igualdade, ele teria como objetivo central a homogeneização social. É urgente que as mulheres aumentem sua contribuição em todas as áreas do desenvolvimento econômico, saindo das contratações de baixos salários e redução de conhecimento técnico. As minorias precisam fazer parte das decisões importantes e contribuir para igualdade de gênero, no sentido de facilitar a participação das mulheres no desenvolvimento econômico do seu país. 

* Jussara Carvalho Batista Esteves, Economista. M. Sc.  Desenvolvimento Regional pela  Universidade Federal de Sergipe (UFS).  Pós-graduação em Desenvolvimento Econômico Regional (UFS). Analista em Desenvolvimento Regional – Economista CODEVASF 4ªSR- Unidade de Finanças 4ªGRA/UFN. Elaborado 16.08.2020 @planejase77

 

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