Domingo, 12 De Janeiro De 2025
       
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Autonomia ferida


Publicado em 28 de novembro de 2020
Por Jornal Do Dia


 

O pendor autoritário do presidente Jair Bolso
naro é fato de conhecimento público, farta
mente ilustrado por declarações escandalosas, gestos impudicos, disputas inconsequentes. Eleito por meio de processo legítimo, o chefe do executivo federal faz de tudo para esticar a corda, inconformado com os limites constitucionais impostos ao próprio poder de mando. Até agora, contudo, ele deu com o burro n’água.
Na demonstração de autoritarismo mais recente, Bolsonaro achou por bem afrontar a autonomia da Universidade Federal de Sergipe. As dúvidas que pesam sobre a sucessão do ex reitor Ângelo Antonioni criaram o ambiente propício para uma inoportuna intervenção do governo federal.
O episódio é conhecido por todos, independente de vínculo com a comunidade acadêmica, um escândalo: Após denúncia de irregularidade na eleição da lista tríplice para a escolha de um novo reitor para a UFS, o Ministério da Educação e Cultura (MEC) elegeu uma reitoria interina até que o caso seja esclarecido. 
Até agora, os protestos contra a intervenção não passou de bate boca. Ontem, no entanto, o Ministério Público Federal decidiu instaurou um inquérito para elucidar o ocorrido.
Segundo o MPF, foram encaminhados ofícios que requisitam o Ministério da Educação (MEC) e a reitoria pro tempore da UFS para que informem, em até 72 horas, os fundamentos que justificam a não conclusão do processo de escolha do novo reitor e a eventual formação de nova lista tríplice.
De fato, há muito o que explicar. Em um processo sucessório regular, os autoritários não encontrariam brechas para afrontar a autonomia da UFS.

O pendor autoritário do presidente Jair Bolso naro é fato de conhecimento público, farta mente ilustrado por declarações escandalosas, gestos impudicos, disputas inconsequentes. Eleito por meio de processo legítimo, o chefe do executivo federal faz de tudo para esticar a corda, inconformado com os limites constitucionais impostos ao próprio poder de mando. Até agora, contudo, ele deu com o burro n’água.
Na demonstração de autoritarismo mais recente, Bolsonaro achou por bem afrontar a autonomia da Universidade Federal de Sergipe. As dúvidas que pesam sobre a sucessão do ex reitor Ângelo Antonioni criaram o ambiente propício para uma inoportuna intervenção do governo federal.
O episódio é conhecido por todos, independente de vínculo com a comunidade acadêmica, um escândalo: Após denúncia de irregularidade na eleição da lista tríplice para a escolha de um novo reitor para a UFS, o Ministério da Educação e Cultura (MEC) elegeu uma reitoria interina até que o caso seja esclarecido. 
Até agora, os protestos contra a intervenção não passou de bate boca. Ontem, no entanto, o Ministério Público Federal decidiu instaurou um inquérito para elucidar o ocorrido.
Segundo o MPF, foram encaminhados ofícios que requisitam o Ministério da Educação (MEC) e a reitoria pro tempore da UFS para que informem, em até 72 horas, os fundamentos que justificam a não conclusão do processo de escolha do novo reitor e a eventual formação de nova lista tríplice.
De fato, há muito o que explicar. Em um processo sucessório regular, os autoritários não encontrariam brechas para afrontar a autonomia da UFS.

 

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