Bandidos roubam armas do prédio da Justiça Federal

A Polícia Federal já começou a investigar o assalto ao Fórum Ministro Geraldo Barreto Sobral, sede da Justiça Federal em Sergipe (JFSE), no Centro Administrativo, bairro Capucho (zona oeste de Aracaju). O crime aconteceu por volta das 3h deste domingo, quando três homens encapuzados, armados com pistolas e uma escopeta calibre 12, entraram na cabine onde estavam quatro vigilantes que davam plantão no local. Eles foram rendidos e obrigados a entregar todas as armas e coletes balísticos que ali estavam. A suspeita é de que os criminosos entraram e saíram do local por um matagal que fica nos fundos do prédio, fugindo em um carro de cor branca que os aguardava metros adiante.

A Polícia Militar foi logo chamada e, durante as buscas, encontraram três coletes e um radiocomunicador. As vitimas foram atendidas e levadas para a sede da Polícia Federal, no Siqueira Campos (zona oeste), onde prestaram depoimento. De acordo com o delegado federal José Leandro da Silva, responsável pela investigação, os criminosos ainda exigiram que os vigilantes entregassem as chaves das portas de acesso ao interior da JFSE, mas desistiram ao perceber que eles não tinham tais chaves. Nenhum suspeito foi preso até a noite de ontem e a PF busca agora saber se a movimentação dos bandidos foi gravada ou não por alguma câmera de segurança. O expediente de ontem na sede da JFSE funcionou normalmente, mas a segurança do prédio foi reforçada por policiais e mais vigilantes.

Este não foi o primeiro assalto ao fórum federal. Na tarde do dia 13 de setembro de 2011, um vigilante de 53 anos que trabalhava no prédio foi ferido com três tiros, após tentar tomar a arma de um suspeito que chegou ao local de moto e tentou roubar sua arma, um revólver calibre 38. A vítima sobreviveu e o criminoso fugiu. O caso mais grave de assaltos à repartições do Centro Administrativo foi em 3 de março de 2013, quando o vigilante Jeverson Marcos Freire de Paiva, então com 39 anos, foi assassinado por três homens armados que roubaram as armas dele e de outros dois vigilantes que trabalhavam na guarita da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), situada no mesmo local.