Belivaldo: "Se a população não colaborar, haverácolapso"
Publicado em 16 de dezembro de 2020
Por Jornal Do Dia
Durante coletiva à imprensa, ontem no auditório do Palácio dos Despachos, o governador Belivaldo Chagas evidenciou sua preocupação com os números crescentes do contágio da Covid-19 em Sergipe e alertou, mais uma vez, para a necessidade da colaboração da sociedade diante do difícil cenário desenhado para os próximos meses, segundo os estudos científicos. Ele enfatizou a necessidade de endurecer as restrições preventivas no combate à Covid-19 em Sergipe, e admitiu ser possível que a restrição por fases volte a ser utilizada para conter o avanço do contágio no estado.
O governador informou que outro dado crítico revelado diz respeito a taxa de transmissão (Rt) em Sergipe que, hoje, é a maior do país. "A taxa de transmissão em Sergipe está em 1.87. Significa dizer que cada 100 pessoas estão contaminando outras 187. É um crescimento de curva impressionante, uma média de possível de óbito na faixa de 9 por dia. Se isso não retroceder, isso vai significar dizer 270 óbitos por mês, e a gente precisa ter responsabilidade para não permitir que isso aconteça", declarou.
Fiscalização – Belivaldo, também, afirmou que o Governo já está intensificando as fiscalizações e continua com campanhas educativas para conscientizar as pessoas sobre a importância do cuidado de todos. "As pessoas e os estabelecimentos devem seguir os protocolos sanitários. Infelizmente, a gente observa que as pessoas não estão seguindo essas orientações. É uma questão de consciência. Ninguém vai fazer acontecer a melhoria sozinho. O Estado vai continuar fazendo a sua parte, mas se a população não entender a importância do uso da máscara, do distanciamento, isolamento e das medidas de higiene, vai ficar ainda mais difícil. A gente percorre as ruas da cidade e presencia centenas de pessoas circulando sem a máscara, pessoas se aglomerando, praias cheias aos fins de semana. Tomamos algumas medidas mais firmes hoje, vamos acompanhar até o final do ano. Se houver melhoria, a gente volta ao que era, mas se piorar, vamos ter que apertar e a partir de 9 de janeiro fazer isso, em defesa da vida das pessoas", comunicou.