O senador Eduardo Girão (Pode-CE) defendeu ontem, no plenário do Senado, a criação da CPI dos Tribunais Superiores para apurar denúncias de irregularidades no Poder Judiciário. Ele receia que "o povo perca a fé" nas instituições, se a CPI, de au
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Cada qual com seu cada qual
Publicado em 05 de abril de 2019
Por Jornal Do Dia
Nesse domingo, 7 de abril, completa-se um ano da prisão do ex-presidente Lula, maior liderança do Partido dos Trabalhadores (PT). Em razão do longo período preso começa nesta sexta-feira, em Porto Alegre (RS), a Caravana Lula Livre com Fernando Haddad pelo Brasil. No sábado, a caravana estará em Florianópolis e no domingo chegará em Curitiba, onde Lula encontra-se preso na sede da Polícia Federal há exatamente 365 dias.
O foco das caravanas que percorrerão o país é "Lula Livre em defesa da democracia, por justiça e na defesa da aposentadoria do povo". Os petistas querem dialogar com o povo brasileiro, mostrar que é preciso lutar pela liberdade do ex-presidente e pela democracia do país.
O vice-presidente nacional do PT, Márcio Macedo, que antes da prisão de Lula coordenou a Caravana Lula pelo Brasil, também estará à frente da Caravana Lula Livre ao lado do ex-candidato a presidente da República, Fernando Haddad, que conquistou nas eleições de 2018 mais de 47 milhões de votos.
"Lula é o maior líder político deste país e ele está em uma prisão política, ilegal, injusta e arbitrária. Lula sempre dialogou com o povo brasileiro e é isso que vamos fazer nesta caravana. Queremos mostrar as contradições da prisão do ex-presidente e estamos lutando bravamente pela liberdade de Lula para que ele possa nos ajudar a enfrentar os desmontes que o atual Governo está fazendo com o país, a exemplo da Reforma da Previdência que quer acabar com a aposentadoria dos brasileiros. A Caravana Lula Livre é uma luta em defesa do povo e da soberania nacional", disse Márcio Macedo.
Com a Caravana Lula Livre, Márcio terá visibilidade nacional e local. Deve se fortalecer mais politicamente quando ela chegar em Sergipe, pela força política que o ex-presidente Lula tem em Sergipe e no Nordeste, onde Fernando Haddad ganhou as eleições nos nove estados da região.
Não há dúvidas que, como o pré-candidato a prefeito de Aracaju Gilmar Carvalho (PSC) se utilizará do Programa Cidade Alerta, da TV Atalaia, para fortalecer seu nome para a Prefeitura de Aracaju; e o prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB) tentará melhorar a gestão municipal para se cacifar para disputar a reeleição; Márcio Macedo usará a força de Lula e do PT no Nordeste para tentar ganhar a Prefeitura de Aracaju em 2020.
Agora é aguardar as eleições do ano que vem, pois até lá tem muita água para rolar por debaixo da ponte…
Na coordenação
O vice-presidente nacional do PT, Marcio Macedo, esteve na quarta-feira em Santa Catarina para coordenar a Caravana Lula Livre pela região Sul do Brasil. Chegou ontem no Rio Grande do Sul, onde esteve com o prefeito de São Leopoldo, Ari Vanazi, e Tarcisio Zimmerman, coordenador da caravana e a jornada Lula Livre no estado.
Leilão de fotos 1
Em uma esquina da Vila Madalena, bairro boêmio da zona oeste paulistana, aconteceu o leilão de fotografias, com tema único: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Às 23h05 da quarta-feira (3), quando o leiloeiro Cléber Melo considerou finalizada a venda do último dos 50 lotes, a arrecadação superou em 9,5 vezes a soma do lance mínimo (de R$ 1.313 cada foto) e chegou a R$ 623.900. O ator José de Abreu arrematou uma das fotos.
Leilão de fotos 2
Por sugestão do próprio Lula, o dinheiro será destinado ao instituto que leva o seu nome, que enfrenta dificuldades financeiras. "Este leilão significou o resgate de mais de 40 anos de militância do presidente Lula. Isso, para nós, não tem preço", afirmou o presidente da entidade, Paulo Okamotto. "O objetivo é mostrar, principalmente para a juventude, que o presidente Lula serviu ao povo brasileiro. Ele está preso porque representa um projeto político. Quantos políticos teriam o privilégio de ter mais de 40 fotógrafos cedendo o seu trabalho?", questionou.
Leilão de fotos 3
Como não poderia deixar de ser, a noite terminou com um "boa noite, presidente Lula", repetido três vezes. Alternando repertório, o ex-senador Eduardo Suplicy cantava "Se todos fossem iguais a você", de Tom Jobim e Vinícius de Moraes.
Em Pernambuco 1
O ex-governador Jackson Barreto (MDB) teve uma agenda movimentada nos últimos dias em Recife (PE). Na quarta-feira participou das comemorações dos 100 anos da fundação do Jornal do Commercio, ao lado do ex-governador Albano Franco e do empresário João Carlos Paes Mendonça. O evento contou com as presenças dos diretores de vários jornais do país, a exemplo de O Globo e Folha de São Paulo.
Em Pernambuco 2
Nas comemorações do jornal, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, o sergipano Carlos Ayres Britto, proferiu palestra sobre "Democracia e Liberdade de Imprensa". Britto convocou o povo brasileiro a ter mais amor a Constituição e ressaltou que todas as respostas estão na Carta Magna, que tem um aspecto social grande. Marcaram presença o governador Paulo Câmara (PSB) e o prefeito Geraldo Júlio (PSB).
Em Pernambuco 3
Na quinta-feira, JB almoçou com o governador Paulo Câmara, no Palácio Campo das Princesas. Participaram também do almoço o governador Belivaldo Chagas (PSD) e a vice-governadora Eliane Aquino (PT). Logo após, todos foram prestigiar a posse do sergipano de Itabaiana Vladimir Carvalho como presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região para o biênio 2019/2021.
Em Pernambuco 4
Depois da posse, repleta de sergipanos e itabaianenses, o empresário João Carlos Paes Mendonça ofereceu um jantar ao desembargador federal Vladimir e demais conterrâneos de Sergipe presentes à solenidade, no JCPM Trade Center. A esposa de Paes Mendonça é de Itabaiana.
Apreensão
Em conversa com a coluna, Jackson Barreto disse que em todos os eventos que participou em Recife a conversa foi uma só: a preocupação com o país, os desencontros do governo Jair Bolsonaro. "O sentimento geral é que todos sabiam que Bolsonaro era despreparado, mas não tanto. Há uma apreensão sobre a reforma da previdência, os filhos do presidente se metendo na administração, as loucuras na área da educação e os desencontros do governo com cada um falando uma coisa", disse.
Ponto de vista
Do senador Rogério Carvalho (PT), sobre declarações do ministro Ricardo Vélez (Educação) ao Valor Econômico de que vai mudar os registros sobre a ditadura nos livros didáticos: "Em vez de mudar os livros, a gente deve é trocar o ministro e fazer boa política, porque o que ele faz de fato não é pedagógico. Os livros não devem ser mudados porque a história já foi escrita. Nada de camuflar uma das partes mais triste da história do nosso país por nenhuma ideologia. Tirem esse ministro e façam a boa política porque estamos cansados de absurdos!".
Voltando atrás
Após ser cobrado publicamente pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para que comandasse a articulação política em favor da reforma da previdência, o presidente Bolsonaro recebeu ontem os presidentes de seis partidos: Marcos Pereira (PRB), Gilberto Kassab (PSD), Geraldo Alckmin (PSDB), Ciro Nogueira (PP), ACM Neto (DEM) e Romero Jucá (MDB). Outras cinco legendas serão abordadas na próxima semana: PSL, PR, Podemos, Solidariedade e Pros. É Bolsonaro buscando apoio na "velha política" [como se referiu anteriormente ao Congresso] para formar base no Congresso.
Posição partidária 1
Dono de uma bancada de 31 deputados na Câmara, o PRB (dos ex-deputados federais Heleno Silva e Jony Marcos) não fechará questão a favor da reforma da Previdência. O presidente do partido, deputado Marcos Pereira (SP), disse ter informado a Bolsonaro que os congressistas da legenda estarão liberados para apoiar ou não a proposta.
Posição partidária 2
Os presidentes do PSD do deputado federal Fábio Mitidieri, Gilberto Kassab, e do PSDB do ex-senador Eduardo Amorim, Geraldo Alckmin, declararam a Bolsonaro que apoiam uma reforma da Previdência para o país, mas devem manter a independência em relação ao governo federal. Ao deixar a reunião, o líder do PSD no Senado, Otto Alencar (BA), disse que a bancada do partido é contra as alterações no BPC e na aposentadoria rural, além da instituição do& nbsp;sistema de capitalização sem contribuição patronal e sem piso salarial para o trabalhador.
Veja essa …
O tempo fechou ontem no plenário da Assembleia Legislativa com o deputado estadual Samuel Carvalho (Cidadania) insinuando que o colega parlamentar Francisco Gualberto (PT) "se assemelha a um gato e precisa ser castrado". Em resposta, o petista afirmou: "Quero dizer que se eu for um gato, já tenho namorada. E se existe castra-móvel, que não castre somente gatos ou cães. É preciso que castre os moleques também. Muitas vezes um moleque provoca muito mais mal a humanidade do que um gato ou um cão. Vossa excelência é um moleque querendo aparecer, mas às minhas custas não irá". Declarou ainda Gualberto: "No dia em que chegar o projeto sobre os castra-móveis, irei fazer uma emenda pedindo para castrar também alguns moleques. Então, vossa excelência se cuide".
Curtas
De Rogério Carvalho sobre a ida do ministro Paulo Guedes (Economia) ao Congresso Nacional para falar sobre a reforma da previdência: "Guedes, assim como fez no Senado, foi à Câmara dos Deputados com a mesma arrogância destratar parlamentares. Não vamos admitir isso de um ministro! Em vez de ficar nervosinho, esclarece quem vai lucrar com essa sua #Previdência! #Tigrão para os pobres, #Tchutchuca para os ricos".
Foi o deputado Zeca Dirceu (PT-MG), filho do ex-ministro José Dirceu, quem tirou Guedes do sério quando disse que ele era "tigrão" só com aposentados, professores e agricultores, enquanto se portava como tchutchuca com os mais privilegiados. Sem cerol na mão, mas com os nervos aflorados, o ministro respondeu com um pancadão: "tchutchuca é a sua mãe!".
As expressões "tigrão" e "tchutchuca" vieram a reboque da explosão do funk carioca nos anos 2000. Tigrão vem do grupo ‘Bonde do Tigrão’, de grande sucesso na época, e ‘tchutchuca’ se refere a uma maneira de chamar carinhosamente uma mulher, na cultura popular.
Segundo o senador Alessandro Vieira (Cidadania), com a aprovação da proposta que cria o orçamento impositivo tanto na Câmara quanto no Senado a estimativa é que a União destine para Sergipe cerca de R$ 1 bilhão nos próximos três anos.
"Mas, para o dinheiro ser bem aplicado, congressistas e governo local devem ouvir a população e identificar suas verdadeiras necessidades", avalia o senador do Cidadania, enfatizando que a matéria ainda será votada novamente na Câmara.