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CAI A MÁSCARA DE ROBERTO CAMPOS NETO


Publicado em 08 de agosto de 2024
Por Jornal Do Dia Se


* Rômulo Rodrigues

Um cidadão emparelhado por todas as suspeitas, neto de um entreguista juramentado, premido por uma onda falaciosa do mercado de que o equilíbrio da economia do Brasil estaria assegurado com a autonomia do Banco Central e ele no comando para cumprir, fielmente, todos os ditames dos agiotas internacionais, reaparece com sua cara desbotada ameaçando subir, mais uma vez, a taxa Selic com o argumento, fajuto de conter a escalada inflacionária futura.
Revoltante, que gente dessa qualidade, desprovida de caráter, conta com todo o apoio da mídia patronal para sufocar o desenvolvimento do país e tentar jogá-lo na recessão com a volta do desemprego e do rebaixamento salarial.
O cretinismo é tão acentuado entre ele e seus comparsas que até fazem de conta que ninguém toma conhecimento que a pátria que defendem está em recessão com estagnação do nível de emprego e a alta do dólar, e aqui a alta é fruto dos aperreios na pátria que defendem e, por isso, querem construir o cenário de incerteza na pátria onde nasceram e negam ser deles.
È claro que ele está desesperado ao ver que o presidente Lula está cada vez mais influente no mundo por seu poder de articulação na resolução das crises mundiais e Campos Neto, como todo aquele que não tem argumento para contrapor, recorre à violência da ameaça.
A resposta da presidente nacional do Partido dos Trabalhadores pôs o dedo na ferida mostrando com dados reais irrefutáveis que o que ele está tentando é sabotar o país.
Contra a vontade dele e dos seus comparsas o Brasil vai fechar o ano de 2024 ocupando a 8ª economia do mundo, caminhando para a 6ª no patamar de 31 de dezembro de 2014, com pleno emprego.
Os temores que vêm lá de Wall Street são de um possível afundamento com cobertura do manto assombroso da recessão que já assusta a União Europeia onde, há sinais de que importantes líderes de lá tem consultado o presidente Lula, de como interceder no imbróglio da Venezuela, em cujo nascedouro está o Instituto Carter, fundado pelo ex-presidente estadunidense.
Na segunda feira passada as bolsas despencaram na Ásia e só no Japão o tombo foi de 13% pelo temor da recessão nos EUA e da guerra ampliada fruto dos apoios do império decadente na Ucrânia e da histeria de Benjamin Netanyahu atacando países que não recuam frente a agressores.
Aquele povo sentiu-se ameaçado com o ataque de Israel a uma escola e um complexo hospitalar em Gaza, onde foram assassinados 44 palestinos.
E em respostas a todas essas agressões territoriais patrocinadas pelos EUA, a Rússia poderá implantar mísseis nucleares em bases estratégicas, em respostas às ações do ocidente, avisou o vice-chanceler russo.
Na geopolítica do momento, o desespero dos Estados Unidos em fincar pé na Venezuela, é uma tática para exasperação do patriotismo interno e ganhar tempo para achar uma saída honrosa para sua crise econômica e se apoderar da maior reserva de petróleo do mundo, na Venezuela.
E, a partir deste ponto estratégico, dar continuidade ao projeto de guerra híbrida no Brasil, se apoderar 100% do petróleo nacional e impedir que o Brasil explore o da bacia equatorial em comum acordo com a Venezuela, que só será possível se for respeitada a soberania do país vizinho.
E o que tem a ver Campos Neto com tudo isso? Tem muito; às vésperas de ser escorraçado do trono onde foi imposto pelo mercado, sob o falso enredo de autonomia do Banco Central, faz suas últimas ameaças contra nossa soberania dizendo, com todo o apoio do Partido Midiático, que vai elevar a Taxa Selic ao patamar mais alto possível.
No momento em que a agenda do presidente Lula é considerada fantástica para captação de investimentos industriais, arrancando aplausos até do presidente da BYD e as commodities enfrentam maiores pressões em função da crise nos EUA, a política de juros altos incrementada por orientação de Roberto Campos Neto, favorece à alta do dólar aqui dentro, em favor da especulação monetária ditada por seus patrões da agiotagem financeira.
Enquanto querem tomar conta do quintal dos outros, não veem que nos seus terreiros explodem atos de terror de seus seguidores de extrema direita como está acontecendo no Reino Unido.

* Rômulo Rodrigues, sindicalista aposentado, é militante político

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