Segunda, 13 De Janeiro De 2025
       
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Candidatos prometem licitação e uma revisão da tarifa de ônibus


Publicado em 10 de outubro de 2020
Por Jornal Do Dia


Cerca de 230 mil passageiros são transportados por dia nos ônibus de Aracaju

 

Quem ganhar as eleições de novembro para prefeito de Aracaju já está publicamente comprometido a cumprir uma promessa comum feita nesta campanha: fazer a licitação do transporte coletivo da capital sergipana. Esta promessa aparece praticamentetodos os 11 programas de governo apresentados à Justiça Eleitoral pelos candidatos que disputam o Centro Administrativo José Aloísio de Campos. Em geral, eles falam em rever o atual sistema de ônibus da Grande Aracaju, que é administrado pela Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA), mas funciona em conjunto com outras três cidades da região metropolitana (Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro e São Cristóvão).
Segundo o Setransp, (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju), a região tem hoje 118 linhas de ônibus e nove terminais de integração, que são operadas por sete empresas e têm uma frota de 596 ônibus. Ao todo, eles transportam até 230 mil passageiros por dia, mantendo aproximadamente 4 mil empregos no setor. Esse número sofreu um impacto forte neste ano, por causa das paralisações causadas pela pandemia do coronavírus: o número de passageiros caiu em mais de 70% e o faturamento desabou de R$ 8 milhões para R$ 3 milhões no primeiro semestre, embora haja agora sinais de recuperação com as medidas de retomada da economia. 
É neste cenário que os candidatos falam em reorganizar o transporte público, que apesar de ter passado nestes anos por algumas melhorias, sempre é alvo de constantes reclamações da população por causa da superlotação dos ônibus, da precariedade de terminais e pontos, da escassez de linhas em alguns bairros e da falta de pontualidade dos veículos em outros. Mas a reclamação que se destaca é o preço da passagem: R$ 4,00, em vigor desde 9 de dezembro de 2018 e que não foi reajustada neste ano, o que criou uma rusga entre o Setransp e a PMA.  Estes problemas são citados nos programas de governo e tem soluções prometidas pelos candidatos a prefeito, que falam inclusive em revisar o valor cobrado pela tarifa.  
O que eles dizem – Esta revisão, com viés de redução, é prometida por candidatos. Gilvani Santos (PSTU) e Alexis Pedrão (PSOL), identificados com a chamada "extrema esquerda", falam em estatizar todo o sistema de transporte coletivo, criando uma Empresa Pública Municipal"com controle popular" para o setor, e reduzindo imediatamente os preços das passagens, com a meta de zerar a tarifa de ônibus para toda a população. No espectro centrista, Almeida Lima (PRTB) fala em "constituir comissão para promover a revisão da Planilha de Custos do transporte
coletivo urbano de Aracaju, estabelecendo, de forma conclusiva, o justo preço da
tarifa a ser cobrada dos usuários". Juraci Nunes (PMB) diz que vai "rever a tarifa cobrada pelas empresas". E à direita, Paulo Márcio (DC) toca indiretamente no tema, ao "garantir a transparência total no processo de definição de tarifas"
Outra promessa mais citada foi a criação e consolidação de um consórcio intermunicipal formado pelas prefeituras de Aracaju, Barra, Socorro e São Cristóvão, nos moldes do que já acontece em Recife (PE). Esse item é tratado pelos programas de Edvaldo Nogueira (PDT, atual prefeito), Márcio Macedo (PT), Georlize Teles (DEM), e Paulo Márcio, que falam em utilizar o consórcio conjunto como o ente jurídico responsável por licitar as empresas responsáveis por operar o transporte coletivo. E tal licitação será com vistas a "prever mecanismos paraampliação da segurança, higiene e conforto aos usuários", como diz Edvaldo, e "regulamentar as obrigações garantindo segurança jurídica", conforme Georlize. Já Danielle Garcia (Cidadania) não fala no consórcio, mas se propõe a "aprimorar o Sistema Integrado de Transporte,com o fortalecimento das relações metropolitanas".
O único programa de governo que não cita claramente a ideia de licitar o transporte é o de Rodrigo Valadares (PTB), que é genérico ao falar da "criação de consórcio, sob supervisão de órgãos de controle, com cidadesvizinhas, visando melhores preços e condições em processos de licitação". No entanto, o direitista foi mais explicito ao garantir tal promessa numa entrevista publicada nesta sexta-feira pelo site F5 News, na qual ele ainda se compromete em rever a tarifa cobrada pelas empresas e exigir delas mais qualidade. "Primeiro, falando de transporte público, na licitação que nós iremos fazer, exigiremos que os ônibus que vierem para nossa cidade sejam modernos, tenham Wi-Fi, ar-condicionado e sejam ambientalmente corretos, com diminuição de emissão de poluentes", afirmou Rodrigo.  Sob o fogo das críticas, Edvaldo defende as iniciativas de sua atual gestão, como a reforma dos terminais Maracaju e Atalaia e a readequação de quatro grandes avenidas da cidade, que vão formar os chamados "corredores de mobilidade". Em seu programa, Edvaldo promete não apenas fazer a licitação do transporte, mas também manter e aprofundar tais medidas, adaptando os pontos de ônibus a uma nova logística, reformando os outros terminais de integração e implantando os corredores nas avenidas Visconde de Maracaju, Maranhão e Tancredo Neves, fazendo os chamados "Eixos Leste-Oeste".
As promessas de melhoria do transporte público não se restringem aos ônibus. Quatro candidatos propõem, em seus programas, estudar e implementar o transporte hidroviário entre as cidades da Grande Aracaju, utilizando embarcações que levariam os passageiros pelos rios que entrecortam a região metropolitana, como o Poxim, o Sergipe e do Sal. Alexis Pedrão e Márcio Macedo dizem em seus planos de governo que vão estudar esse modal de transporte e implementá-lo em caso de viabilidade, por meio da empresa estatal (Alexis) ou de concessão pública (Márcio). Por sua parte, Edvaldo e Paulo Márcio dizem que vão implementar o transporte fluvial, integrando a capital e as quatro cidades da região. O delegado Paulo fala também em usar o transporte ferroviário, através de um "Sistema de Transporte de Alta Capacidade sobre trilhos, a partir de dois eixos estruturantes ligando os municípios de São Cristóvão e Nossa Senhora do Socorro a Aracaju". 

Quem ganhar as eleições de novembro para prefeito de Aracaju já está publicamente comprometido a cumprir uma promessa comum feita nesta campanha: fazer a licitação do transporte coletivo da capital sergipana. Esta promessa aparece praticamentetodos os 11 programas de governo apresentados à Justiça Eleitoral pelos candidatos que disputam o Centro Administrativo José Aloísio de Campos. Em geral, eles falam em rever o atual sistema de ônibus da Grande Aracaju, que é administrado pela Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA), mas funciona em conjunto com outras três cidades da região metropolitana (Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro e São Cristóvão).Segundo o Setransp, (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju), a região tem hoje 118 linhas de ônibus e nove terminais de integração, que são operadas por sete empresas e têm uma frota de 596 ônibus. Ao todo, eles transportam até 230 mil passageiros por dia, mantendo aproximadamente 4 mil empregos no setor. Esse número sofreu um impacto forte neste ano, por causa das paralisações causadas pela pandemia do coronavírus: o número de passageiros caiu em mais de 70% e o faturamento desabou de R$ 8 milhões para R$ 3 milhões no primeiro semestre, embora haja agora sinais de recuperação com as medidas de retomada da economia. É neste cenário que os candidatos falam em reorganizar o transporte público, que apesar de ter passado nestes anos por algumas melhorias, sempre é alvo de constantes reclamações da população por causa da superlotação dos ônibus, da precariedade de terminais e pontos, da escassez de linhas em alguns bairros e da falta de pontualidade dos veículos em outros. Mas a reclamação que se destaca é o preço da passagem: R$ 4,00, em vigor desde 9 de dezembro de 2018 e que não foi reajustada neste ano, o que criou uma rusga entre o Setransp e a PMA.  Estes problemas são citados nos programas de governo e tem soluções prometidas pelos candidatos a prefeito, que falam inclusive em revisar o valor cobrado pela tarifa.  

O que eles dizem – Esta revisão, com viés de redução, é prometida por candidatos. Gilvani Santos (PSTU) e Alexis Pedrão (PSOL), identificados com a chamada "extrema esquerda", falam em estatizar todo o sistema de transporte coletivo, criando uma Empresa Pública Municipal"com controle popular" para o setor, e reduzindo imediatamente os preços das passagens, com a meta de zerar a tarifa de ônibus para toda a população. No espectro centrista, Almeida Lima (PRTB) fala em "constituir comissão para promover a revisão da Planilha de Custos do transportecoletivo urbano de Aracaju, estabelecendo, de forma conclusiva, o justo preço datarifa a ser cobrada dos usuários". Juraci Nunes (PMB) diz que vai "rever a tarifa cobrada pelas empresas". E à direita, Paulo Márcio (DC) toca indiretamente no tema, ao "garantir a transparência total no processo de definição de tarifas"Outra promessa mais citada foi a criação e consolidação de um consórcio intermunicipal formado pelas prefeituras de Aracaju, Barra, Socorro e São Cristóvão, nos moldes do que já acontece em Recife (PE). Esse item é tratado pelos programas de Edvaldo Nogueira (PDT, atual prefeito), Márcio Macedo (PT), Georlize Teles (DEM), e Paulo Márcio, que falam em utilizar o consórcio conjunto como o ente jurídico responsável por licitar as empresas responsáveis por operar o transporte coletivo. E tal licitação será com vistas a "prever mecanismos paraampliação da segurança, higiene e conforto aos usuários", como diz Edvaldo, e "regulamentar as obrigações garantindo segurança jurídica", conforme Georlize. Já Danielle Garcia (Cidadania) não fala no consórcio, mas se propõe a "aprimorar o Sistema Integrado de Transporte,com o fortalecimento das relações metropolitanas".O único programa de governo que não cita claramente a ideia de licitar o transporte é o de Rodrigo Valadares (PTB), que é genérico ao falar da "criação de consórcio, sob supervisão de órgãos de controle, com cidadesvizinhas, visando melhores preços e condições em processos de licitação". No entanto, o direitista foi mais explicito ao garantir tal promessa numa entrevista publicada nesta sexta-feira pelo site F5 News, na qual ele ainda se compromete em rever a tarifa cobrada pelas empresas e exigir delas mais qualidade. "Primeiro, falando de transporte público, na licitação que nós iremos fazer, exigiremos que os ônibus que vierem para nossa cidade sejam modernos, tenham Wi-Fi, ar-condicionado e sejam ambientalmente corretos, com diminuição de emissão de poluentes", afirmou Rodrigo.  Sob o fogo das críticas, Edvaldo defende as iniciativas de sua atual gestão, como a reforma dos terminais Maracaju e Atalaia e a readequação de quatro grandes avenidas da cidade, que vão formar os chamados "corredores de mobilidade". Em seu programa, Edvaldo promete não apenas fazer a licitação do transporte, mas também manter e aprofundar tais medidas, adaptando os pontos de ônibus a uma nova logística, reformando os outros terminais de integração e implantando os corredores nas avenidas Visconde de Maracaju, Maranhão e Tancredo Neves, fazendo os chamados "Eixos Leste-Oeste".As promessas de melhoria do transporte público não se restringem aos ônibus. Quatro candidatos propõem, em seus programas, estudar e implementar o transporte hidroviário entre as cidades da Grande Aracaju, utilizando embarcações que levariam os passageiros pelos rios que entrecortam a região metropolitana, como o Poxim, o Sergipe e do Sal. Alexis Pedrão e Márcio Macedo dizem em seus planos de governo que vão estudar esse modal de transporte e implementá-lo em caso de viabilidade, por meio da empresa estatal (Alexis) ou de concessão pública (Márcio). Por sua parte, Edvaldo e Paulo Márcio dizem que vão implementar o transporte fluvial, integrando a capital e as quatro cidades da região. O delegado Paulo fala também em usar o transporte ferroviário, através de um "Sistema de Transporte de Alta Capacidade sobre trilhos, a partir de dois eixos estruturantes ligando os municípios de São Cristóvão e Nossa Senhora do Socorro a Aracaju". 

 

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