Quarta, 22 De Janeiro De 2025
       
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Capitão da Caatinga tentou reagir a ataque que o matou


Publicado em 24 de maio de 2018
Por Jornal Do Dia


ARMAS PESADAS, MUNIÇÕES E OBJETOS APREENDIDOS NAS OPERAÇÕES POLICIAIS QUE ESCLARECERAM O ASSASSINATO DO CAPITÃO OLIVEIRA. OITO BANDIDOS FORAM MORTOS E TRÊS ESTÃO PRESOS

 

Gabriel Damásio
A Secretaria da Segu-
rança Pública (SSP) 
apresentou ontem, em entrevista coletiva na sede da Academia de Polícia Civil (Acadepol), os detalhes da investigação que chegou ao grupo de pistoleiros que, segundo a polícia, foi o responsável pelo assassinato do capitão Manoel Oliveira, comandante da Companhia Independente de Operações em Área de Caatinga (Ciopac). A quadrilha foi desbaratada na sexta-feira passada pela ‘Operação Rubicão’, que resultou em um total de três suspeitos presos e oito mortos em confrontos ocorridos em Sergipe e na Bahia. 
Com a ajuda de perícias feitas pelo Instituto de Criminalística, as investigações também reconstituíram detalhes do ataque ao capitão, ocorrido na estrada de acesso a Monte Alegre de Sergipe (Sertão), em 4 de abril. A emboscada teve a participação direta de cinco homens, que estavam fortemente armados e usavam três carros, incluindo uma moto e um Toyota Corolla que foram incendiados em estradas próximas. O veículo dirigido por Oliveira também foi examinado e apresentava 72 marcas de tiros, sendo 46 de entrada e 26 de saída. Constatou-se ainda que o capitão estava armado com um fuzil calibre 556 e tentou reagir à emboscada, chegando a acertar duas balas na lateral do Corolla incendiado, mas um dos tiros dos bandidos acertou a arma e provocou seu travamento. 
A vítima, por sua vez, morreu atingida por 12 disparos, disparados a uma distância aproximada de 43 metros. "As análises foram embasadas nas medições feitas no local, coletas de cápsulas e projéteis, e nos exames papiloscópicos realizados nos veículos e no corpo da vítima. Os materiais recolhidos foram coletados e encaminhados ao IC para a realização dos procedimentos investigativos. A partir de exames descritivos nos projéteis e da nanocomparação balística, feita pela Criminalística, foram identificados ao menos três tipos de armas utilizadas na ação criminosa – calibres 12, 38 similar e ponto 40", explicou o perito Hérico Santos, que participou das perícias. 
O delegado Dernival Elói Tenório, diretor do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), confirmou ainda que o assassinato do oficial foi uma vingança da quadrilha de pistoleiros a uma operação realizada em 2017 pela Ciopac, que resultou na morte de dois supostos integrantes do grupo. Um deles, de prenome Wilson, era companheiro de Izaiane Maiara Menezes Neto, 32 anos, presa durante a operação e casada com Jackson dos Santos, 30, apontado como chefe da quadrilha. Segundo o delegado, Jackson executou o ataque ao capitão juntamente com Renan Oliveira Santos, o ‘Cavalo do Cão’, 26; Edu dos Santos Oliveira, 38; Ernane da Mota Pereira, o ‘Alemão’, 30; e o ex-policial militar Antônio Braz dos Santos Neto, 46. Todos morreram durante os confrontos.
 
Presente na coletiva, o secretário da SSP, João Eloy de Menezes, agradeceu ao apoio do governo e da sociedade nas investigações e falou sobre a reação da polícia a um crime que chocou a todos pela ousadia e pela violência empregada. Ele também deixou um recado duro aos criminosos: "enquanto eu estiver na Secretaria, enquanto eu for delegado de polícia, quem ousar afrontar os profissionais que atuam na Segurança Pública, tenha a certeza que a polícia não vai descansar até fazer a prisão dos criminosos. Iremos até o fim para efetuar a prisão desses indivíduos. Eles podem correr para onde forem, mas a população tenha a certeza de que a polícia atrás de forma incessante".
Mais policiais – O governador Belivaldo Chagas (PSD) acompanhou toda a coletiva com a cúpula da SSP e assinou um decreto nomeando 15 novos agentes da Polícia Civil, que reforçarão os trabalhos tanto na área de inteligência e alguns departamentos da capital sergipana. "Vamos fazer o esforço possível e que a gente dê melhores condições de trabalho, não apenas com pessoal, mas com equipamentos que estão sendo adquiridos, para oferecer à população uma melhor segurança. Inclusive, estamos encaminhando agora para o Governo Federal, um projeto para aquisição de armamentos, equipamentos de proteção, mais viaturas, equipamentos da área de inteligência, para que a gente possa fazer um trabalho mais forte com o objetivo de deixar a população cada vez mais tranquila, no que diz respeito à Secretaria de Segurança Pública de Sergipe", finalizou.

A Secretaria da Segu- rança Pública (SSP)  apresentou ontem, em entrevista coletiva na sede da Academia de Polícia Civil (Acadepol), os detalhes da investigação que chegou ao grupo de pistoleiros que, segundo a polícia, foi o responsável pelo assassinato do capitão Manoel Oliveira, comandante da Companhia Independente de Operações em Área de Caatinga (Ciopac). A quadrilha foi desbaratada na sexta-feira passada pela ‘Operação Rubicão’, que resultou em um total de três suspeitos presos e oito mortos em confrontos ocorridos em Sergipe e na Bahia. 
Com a ajuda de perícias feitas pelo Instituto de Criminalística, as investigações também reconstituíram detalhes do ataque ao capitão, ocorrido na estrada de acesso a Monte Alegre de Sergipe (Sertão), em 4 de abril. A emboscada teve a participação direta de cinco homens, que estavam fortemente armados e usavam três carros, incluindo uma moto e um Toyota Corolla que foram incendiados em estradas próximas. O veículo dirigido por Oliveira também foi examinado e apresentava 72 marcas de tiros, sendo 46 de entrada e 26 de saída. Constatou-se ainda que o capitão estava armado com um fuzil calibre 556 e tentou reagir à emboscada, chegando a acertar duas balas na lateral do Corolla incendiado, mas um dos tiros dos bandidos acertou a arma e provocou seu travamento. 
A vítima, por sua vez, morreu atingida por 12 disparos, disparados a uma distância aproximada de 43 metros. "As análises foram embasadas nas medições feitas no local, coletas de cápsulas e projéteis, e nos exames papiloscópicos realizados nos veículos e no corpo da vítima. Os materiais recolhidos foram coletados e encaminhados ao IC para a realização dos procedimentos investigativos. A partir de exames descritivos nos projéteis e da nanocomparação balística, feita pela Criminalística, foram identificados ao menos três tipos de armas utilizadas na ação criminosa – calibres 12, 38 similar e ponto 40", explicou o perito Hérico Santos, que participou das perícias. 
O delegado Dernival Elói Tenório, diretor do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), confirmou ainda que o assassinato do oficial foi uma vingança da quadrilha de pistoleiros a uma operação realizada em 2017 pela Ciopac, que resultou na morte de dois supostos integrantes do grupo. Um deles, de prenome Wilson, era companheiro de Izaiane Maiara Menezes Neto, 32 anos, presa durante a operação e casada com Jackson dos Santos, 30, apontado como chefe da quadrilha. Segundo o delegado, Jackson executou o ataque ao capitão juntamente com Renan Oliveira Santos, o ‘Cavalo do Cão’, 26; Edu dos Santos Oliveira, 38; Ernane da Mota Pereira, o ‘Alemão’, 30; e o ex-policial militar Antônio Braz dos Santos Neto, 46. Todos morreram durante os confrontos. Presente na coletiva, o secretário da SSP, João Eloy de Menezes, agradeceu ao apoio do governo e da sociedade nas investigações e falou sobre a reação da polícia a um crime que chocou a todos pela ousadia e pela violência empregada. Ele também deixou um recado duro aos criminosos: "enquanto eu estiver na Secretaria, enquanto eu for delegado de polícia, quem ousar afrontar os profissionais que atuam na Segurança Pública, tenha a certeza que a polícia não vai descansar até fazer a prisão dos criminosos. Iremos até o fim para efetuar a prisão desses indivíduos. Eles podem correr para onde forem, mas a população tenha a certeza de que a polícia atrás de forma incessante".
Mais policiais – O governador Belivaldo Chagas (PSD) acompanhou toda a coletiva com a cúpula da SSP e assinou um decreto nomeando 15 novos agentes da Polícia Civil, que reforçarão os trabalhos tanto na área de inteligência e alguns departamentos da capital sergipana. "Vamos fazer o esforço possível e que a gente dê melhores condições de trabalho, não apenas com pessoal, mas com equipamentos que estão sendo adquiridos, para oferecer à população uma melhor segurança. Inclusive, estamos encaminhando agora para o Governo Federal, um projeto para aquisição de armamentos, equipamentos de proteção, mais viaturas, equipamentos da área de inteligência, para que a gente possa fazer um trabalho mais forte com o objetivo de deixar a população cada vez mais tranquila, no que diz respeito à Secretaria de Segurança Pública de Sergipe", finalizou.

 

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