Quinta, 09 De Janeiro De 2025
       
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Carreata contra a quarentena termina com 12 detidos


Publicado em 19 de maio de 2020
Por Jornal Do Dia


Os mais exaltados foram levados para a primeira delegacia metropolitana

 

Gabriel Damásio
Pelo menos 12 pesso
as foram detidas e 
vários carros foram apreendidos pela Polícia Militar, que agiu na tarde deste domingo para impedir a saída de uma carreata convocada por movimentos de apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Os grupos se mobilizaram para protestar contra a favor da abertura do comércio em Sergipe. A carreata é considerada ilegal, por força de uma liminar concedida em 27 de março, que proíbe qualquer forma de eventos, reuniões ou atos de concentração de pessoas, para evitar a contaminação da Covid-19. A decisão vale enquanto perdurarem as medidas restritivas à aglomeração de pessoas.
Os manifestantes, que estavam com bandeiras verde-amarelas, panfletos contra o isolamento e camisas com a foto do presidente estavam se concentrando em ruas próximas a um hipermercado no Distrito Industrial, e perto da hora marcada, todos os acessos do local foram bloqueados por viaturas da PM, impedindo a saída da carreata com as sirenes ligadas. O protesto foi desfeito com a prisão das pessoas que estavam como líderes e de algumas pessoas mais exaltadas. Segundo a polícia, um caminhão de som que estava com documentação atrasada seria usado na condução da carreata e também foi apreendido. Todos foram levados para a sede da 1ª Delegacia Metropolitana, no Leite Neto. 
Alguns filmaram a ação da PM e postaram nas redes sociais, fazendo discursos contra o governador Belivaldo Chagas. O coordenador do movimento Direita Sergipana, Flávio Oliveira, afirmou em um dos vídeos que a ação da PM não respeitou os direitos de expressão e manifestação, e acusou o governo de instalar uma ditadura. "Essa é a ditadura de Belivaldo Chagas e de Edvaldo Nogueira, que está matando as pessoas de fome. Eles ainda não decretaram a independência de Sergipe. Nosso estado ainda faz parte do Brasil. Os empregos do povo e as empresas estão falindo por causa dessa quarentena totalitária, que não nos permite nem mesmo nos manifestar. Isso é um absurdo, que só acontece na Venezuela, em ditaduras", protestou Flávio.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) diz que montou uma operação preventiva para cumprir a liminar da Justiça, com base no decreto do governo e em uma recomendação do Ministério Público. As 12 pessoas conduzidas prestaram depoimento e foram liberados depois de assinar um termo circunstanciado. Segundo a SSP, eles vão responder pelo crime de desobediência, com base no artigo 268 do Código Penal. A nota diz também que "o Governo do estado, Ministério Público e Poder Judiciário estão atuando juntos para fazer valer as normas e recomendações do Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde, em um momento de pandemia em que o principal desejo é que o nível de contaminação recue e o cotidiano de todos volte à normalidade". Ontem, ao ser questionado sobre a carreata Belivaldo defendeu a PM e disse que ela "nada fez mais do que cumprir o que está na lei". 

Gabriel Damásio

Pelo menos 12 pesso as foram detidas e  vários carros foram apreendidos pela Polícia Militar, que agiu na tarde deste domingo para impedir a saída de uma carreata convocada por movimentos de apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Os grupos se mobilizaram para protestar contra a favor da abertura do comércio em Sergipe. A carreata é considerada ilegal, por força de uma liminar concedida em 27 de março, que proíbe qualquer forma de eventos, reuniões ou atos de concentração de pessoas, para evitar a contaminação da Covid-19. A decisão vale enquanto perdurarem as medidas restritivas à aglomeração de pessoas.
Os manifestantes, que estavam com bandeiras verde-amarelas, panfletos contra o isolamento e camisas com a foto do presidente estavam se concentrando em ruas próximas a um hipermercado no Distrito Industrial, e perto da hora marcada, todos os acessos do local foram bloqueados por viaturas da PM, impedindo a saída da carreata com as sirenes ligadas. O protesto foi desfeito com a prisão das pessoas que estavam como líderes e de algumas pessoas mais exaltadas. Segundo a polícia, um caminhão de som que estava com documentação atrasada seria usado na condução da carreata e também foi apreendido. Todos foram levados para a sede da 1ª Delegacia Metropolitana, no Leite Neto. 
Alguns filmaram a ação da PM e postaram nas redes sociais, fazendo discursos contra o governador Belivaldo Chagas. O coordenador do movimento Direita Sergipana, Flávio Oliveira, afirmou em um dos vídeos que a ação da PM não respeitou os direitos de expressão e manifestação, e acusou o governo de instalar uma ditadura. "Essa é a ditadura de Belivaldo Chagas e de Edvaldo Nogueira, que está matando as pessoas de fome. Eles ainda não decretaram a independência de Sergipe. Nosso estado ainda faz parte do Brasil. Os empregos do povo e as empresas estão falindo por causa dessa quarentena totalitária, que não nos permite nem mesmo nos manifestar. Isso é um absurdo, que só acontece na Venezuela, em ditaduras", protestou Flávio.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) diz que montou uma operação preventiva para cumprir a liminar da Justiça, com base no decreto do governo e em uma recomendação do Ministério Público. As 12 pessoas conduzidas prestaram depoimento e foram liberados depois de assinar um termo circunstanciado. Segundo a SSP, eles vão responder pelo crime de desobediência, com base no artigo 268 do Código Penal. A nota diz também que "o Governo do estado, Ministério Público e Poder Judiciário estão atuando juntos para fazer valer as normas e recomendações do Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde, em um momento de pandemia em que o principal desejo é que o nível de contaminação recue e o cotidiano de todos volte à normalidade". Ontem, ao ser questionado sobre a carreata Belivaldo defendeu a PM e disse que ela "nada fez mais do que cumprir o que está na lei". 

 

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