Sábado, 11 De Janeiro De 2025
       
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Carta à comunidade escolar: a escola aberta, protegida e protetora dos seus integrantes


Publicado em 14 de novembro de 2020
Por Jornal Do Dia


 

* Josué Modesto dos Passos Subrinho
Ao longo dos séculos da existência humana, a história registrou momentos singulares e dolorosos nos quais homens e mulheres, governos e gestores, trabalhadores das diversas atividades produtivas, científicas e artísticas foram chamados a pensar e agir coletivamente em prol da preservação da vida e da espécie humana. Os momentos pandêmicos, nos quais todos e todas são chamados para preservação da vida e da civilização, são exemplos do que falamos.
Foi assim entre os anos de 1855-1860, quando Sergipe perdeu parte importante de sua população em decorrência do cólera morbus, tendo ocorrido situação idêntica no início do século XX, particularmente entre as décadas de 1920 a 1930, quando a pandemia da chamada gripe espanhola dizimou parte da humanidade, inclusive da população sergipana, que agora sofre com o advento inesperado do novo coronavírus.
Em todos esses momentos, para além da dor e do desespero, a humanidade também experimentou e vivenciou momentos marcantes de solidariedade, de esperança, de busca e superação. Historicamente falando, saiu vencedora em todos eles!
Neste ano de 2020, o fechamento das nossas escolas, com vistas a proteger nossa comunidade da pandemia, fez o mundo do aprendizado e do conhecimento transmutar-se para o espaço virtual do rádio, da televisão e da internet. Escolas de todo o Estado se reinventaram em experiências múltiplas e generosas. Foi um aprendizado duro e necessário, fruto do compromisso com o direito ao ensino e ao conhecimento, feito com dificuldades e heroísmo de todos os profissionais da educação comprometidos com a civilização, a cultura, a ciência e a democracia. Sem conhecimento, sem aula, sem saberes multiplicados, não esqueçamos, fragiliza-se a civilização, enfraquece-se a cultura e a ciência; sem conhecimento, não há democracia plena; sem conhecimento, fenece a esperança, energia essencial à vida.
Apesar desses momentos turbulentos, vividos por toda a humanidade, de forma planetária, a rede estadual de ensino de Sergipe, não obstante tantas dificuldades, não abriu mão do engajamento necessário para seguir, para atravessar um momento desafiador, aprender com ele, reorganizar-se, manter acesa a chama da vida e da proteção à Escola Pública. Fato que só foi possível pelo compromisso, responsabilidade, esforço e dedicação de uma equipe imensa, presente em todas as esferas, das DREs às Escolas; um exército em luta pela vida – vida com conhecimento e saberes – formado por professores e professoras, todos os profissionais da educação, multiplicadores da cultura, defensores da vida e da Escola Pública plena.
Diante do exposto, a Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura ressalta os agradecimentos e reconhecimento pelo compromisso, engajamento e luta por manter viva a chama do ensino e da esperança. O desafio da civilização, da democracia, da ciência e da construção de homens e mulheres livres passa pela Escola Pública, mas não pela Escola com portas fechadas. A escola aberta, ocupada, efervescente, cheia de vida, protegida e protetora dos seus integrantes sempre será a primavera da cultura e da vida. Escola fechada é o símbolo da sociedade que desistiu de viver.
Na história da humanidade, a Lei do Menor Esforço só construiu o vazio e a desesperança. Em Sergipe, não abrimos mão da Lei contrária: a lei do MAIOR ESFORÇO, aquela que oportuniza fortalecer laços, troca de saberes e experiências, construção efetiva da solidariedade e da criatividade, gestão da responsabilidade com o futuro e com a esperança.
Em Sergipe, não desistiremos. Com todos vocês, diretores e diretoras, professores e professoras, técnicos e alunos, a Escola Pública sergipana sairá deste momento pandêmico maior, mais fortalecida e compromissada com o ensino, com os saberes, com a democracia, com a vida e a com esperança.
* Josué Modesto dos Passos Subrinho, secretário de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura.

* Josué Modesto dos Passos Subrinho

Ao longo dos séculos da existência humana, a história registrou momentos singulares e dolorosos nos quais homens e mulheres, governos e gestores, trabalhadores das diversas atividades produtivas, científicas e artísticas foram chamados a pensar e agir coletivamente em prol da preservação da vida e da espécie humana. Os momentos pandêmicos, nos quais todos e todas são chamados para preservação da vida e da civilização, são exemplos do que falamos.
Foi assim entre os anos de 1855-1860, quando Sergipe perdeu parte importante de sua população em decorrência do cólera morbus, tendo ocorrido situação idêntica no início do século XX, particularmente entre as décadas de 1920 a 1930, quando a pandemia da chamada gripe espanhola dizimou parte da humanidade, inclusive da população sergipana, que agora sofre com o advento inesperado do novo coronavírus.
Em todos esses momentos, para além da dor e do desespero, a humanidade também experimentou e vivenciou momentos marcantes de solidariedade, de esperança, de busca e superação. Historicamente falando, saiu vencedora em todos eles!
Neste ano de 2020, o fechamento das nossas escolas, com vistas a proteger nossa comunidade da pandemia, fez o mundo do aprendizado e do conhecimento transmutar-se para o espaço virtual do rádio, da televisão e da internet. Escolas de todo o Estado se reinventaram em experiências múltiplas e generosas. Foi um aprendizado duro e necessário, fruto do compromisso com o direito ao ensino e ao conhecimento, feito com dificuldades e heroísmo de todos os profissionais da educação comprometidos com a civilização, a cultura, a ciência e a democracia. Sem conhecimento, sem aula, sem saberes multiplicados, não esqueçamos, fragiliza-se a civilização, enfraquece-se a cultura e a ciência; sem conhecimento, não há democracia plena; sem conhecimento, fenece a esperança, energia essencial à vida.
Apesar desses momentos turbulentos, vividos por toda a humanidade, de forma planetária, a rede estadual de ensino de Sergipe, não obstante tantas dificuldades, não abriu mão do engajamento necessário para seguir, para atravessar um momento desafiador, aprender com ele, reorganizar-se, manter acesa a chama da vida e da proteção à Escola Pública. Fato que só foi possível pelo compromisso, responsabilidade, esforço e dedicação de uma equipe imensa, presente em todas as esferas, das DREs às Escolas; um exército em luta pela vida – vida com conhecimento e saberes – formado por professores e professoras, todos os profissionais da educação, multiplicadores da cultura, defensores da vida e da Escola Pública plena.
Diante do exposto, a Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura ressalta os agradecimentos e reconhecimento pelo compromisso, engajamento e luta por manter viva a chama do ensino e da esperança. O desafio da civilização, da democracia, da ciência e da construção de homens e mulheres livres passa pela Escola Pública, mas não pela Escola com portas fechadas. A escola aberta, ocupada, efervescente, cheia de vida, protegida e protetora dos seus integrantes sempre será a primavera da cultura e da vida. Escola fechada é o símbolo da sociedade que desistiu de viver.
Na história da humanidade, a Lei do Menor Esforço só construiu o vazio e a desesperança. Em Sergipe, não abrimos mão da Lei contrária: a lei do MAIOR ESFORÇO, aquela que oportuniza fortalecer laços, troca de saberes e experiências, construção efetiva da solidariedade e da criatividade, gestão da responsabilidade com o futuro e com a esperança.
Em Sergipe, não desistiremos. Com todos vocês, diretores e diretoras, professores e professoras, técnicos e alunos, a Escola Pública sergipana sairá deste momento pandêmico maior, mais fortalecida e compromissada com o ensino, com os saberes, com a democracia, com a vida e a com esperança.

* Josué Modesto dos Passos Subrinho, secretário de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura.

 

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