Quinta, 09 De Janeiro De 2025
       
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Casos e mortes por coronavírus dão sinais de estabilidade


Publicado em 19 de julho de 2020
Por Jornal Do Dia


 

O coronavírus em 
Sergipe continua 
em crescimento de casos, mas começa a dar alguns tímidos sinais de estabilidade. É o que se depreende dos mais recentes dados apurados pelo Ministério da saúde e pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). Eles apontam que, ao longo desta semana, o número de notificação de casos novos caiu pela metade, enquanto que o de mortes se estabilizou em um índice mais baixo que o de dias anteriores. Isso indica que o Estado está perto de uma fase de estabilização e de declínio nos registros diários da Covid-19, o que é previsto por especialistas e já começou a acontecer nos primeiros estados a registrarem um pico da doença, como Amazonas, Ceará, Pernambuco, São Paulo e Rio de Janeiro. 
O boletim epidemiológico de sexta-feira anotou 662 novos casos de coronavírus em Sergipe, o que representa quase a metade do total registrado na quinta-feira. O gráfico do Ministério mostra que os picos de novos pacientes infectados variam conforme as datas de notificação oficial, que é quando os exames de detecção do coronavírus dão positivo e são oficialmente informados às autoridades. Boa parte destes testes ficou represado no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e precisou ser enviada à Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro (RJ). 
Esse acúmulo de casos fez o total de registros bater em 1.589 no domingo passado, o que foi o maior aumento de pacientes infectados em um único dia no Estado, desde o início da pandemia. Ao longo da semana, eles caíram para 591 na segunda, subiu para 946 na terça, 973 na quarta e 1.094 na quinta. As médias móveis, que são calculadas com base no comportamento de casa semana, apontam que os contaminados continuam crescendo em Sergipe, e principalmente em Aracaju, que concentra 22.149 casos de coronavírus desde o começo da pandemia. 
Por outro lado, o total de mortes está se estabilizando. Em dois dias seguidos desta semana, quinta e sexta, o número de novos óbitos de pacientes com a doença foi de 17 em cada um. Já na terça e na quarta, o total foi de 21, e já estava caindo em relação a domingo, dia em que foram confirmadas 30 mortes. Sergipe, aliás, aparece entre junto com o restante do Nordeste, Espirito Santo e São Paulo entre os estados com estabilidade no número diário de mortes, conforme o levantamento do consórcio nacional de jornalistas formado para acompanhar os dados diários do coronavírus, junto às secretarias estaduais da saúde. 
Esse comportamento pode influir no fechamento da semana epidemiológica, que não foi concluída até o fechamento desta edição. Sem os dados do sábado, a Semana 28, entre domingo e sexta teve um total acumulado de 5.855 casos de coronavírus, com 134 óbitos. Na semana 27, entre 28 de junho e 4 de julho, foram 6.442 novos pacientes infectados e 178 mortes. Os dados são tabulados pelo Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass). 
A tendência bate com uma pesquisa divulgada na última segunda-feira pelo Laboratório de Economia Aplicada e Desenvolvimento Regional (Leader), do Departamento de Economia da Universidade Federal de Sergipe (UFS). O estudo projeta um crescimento equilibrado do número de casos do novo coronavírus entre os dias 27 de agosto e 8 de outubro, quando o ritmo de disseminação do coronavírus começará a cair, permitindo uma flexibilização maior das atividades. No entanto, prevê-se que o número de casos da doença tenha mais picos até o dia 26 de agosto. 
A chave para que isso ocorra está na medição da taxa de reprodução do vírus que é a capacidade de contaminação de uma pessoa para outra. Em dia 10 de julho, ela estava em 1,14. "Isso significa que uma pessoa contaminada, em média, está sendo capaz de infectar outras 1,14 pessoas durante o seu período de infecção. Para que a pandemia comece a se estabilizar, é necessário que a taxa de reprodução caia para menos de 1," explica a professoraFernanda Esperidião, do Leader/UFS.

O coronavírus em  Sergipe continua  em crescimento de casos, mas começa a dar alguns tímidos sinais de estabilidade. É o que se depreende dos mais recentes dados apurados pelo Ministério da saúde e pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). Eles apontam que, ao longo desta semana, o número de notificação de casos novos caiu pela metade, enquanto que o de mortes se estabilizou em um índice mais baixo que o de dias anteriores. Isso indica que o Estado está perto de uma fase de estabilização e de declínio nos registros diários da Covid-19, o que é previsto por especialistas e já começou a acontecer nos primeiros estados a registrarem um pico da doença, como Amazonas, Ceará, Pernambuco, São Paulo e Rio de Janeiro. 
O boletim epidemiológico de sexta-feira anotou 662 novos casos de coronavírus em Sergipe, o que representa quase a metade do total registrado na quinta-feira. O gráfico do Ministério mostra que os picos de novos pacientes infectados variam conforme as datas de notificação oficial, que é quando os exames de detecção do coronavírus dão positivo e são oficialmente informados às autoridades. Boa parte destes testes ficou represado no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e precisou ser enviada à Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro (RJ). 
Esse acúmulo de casos fez o total de registros bater em 1.589 no domingo passado, o que foi o maior aumento de pacientes infectados em um único dia no Estado, desde o início da pandemia. Ao longo da semana, eles caíram para 591 na segunda, subiu para 946 na terça, 973 na quarta e 1.094 na quinta. As médias móveis, que são calculadas com base no comportamento de casa semana, apontam que os contaminados continuam crescendo em Sergipe, e principalmente em Aracaju, que concentra 22.149 casos de coronavírus desde o começo da pandemia. 
Por outro lado, o total de mortes está se estabilizando. Em dois dias seguidos desta semana, quinta e sexta, o número de novos óbitos de pacientes com a doença foi de 17 em cada um. Já na terça e na quarta, o total foi de 21, e já estava caindo em relação a domingo, dia em que foram confirmadas 30 mortes. Sergipe, aliás, aparece entre junto com o restante do Nordeste, Espirito Santo e São Paulo entre os estados com estabilidade no número diário de mortes, conforme o levantamento do consórcio nacional de jornalistas formado para acompanhar os dados diários do coronavírus, junto às secretarias estaduais da saúde. 
Esse comportamento pode influir no fechamento da semana epidemiológica, que não foi concluída até o fechamento desta edição. Sem os dados do sábado, a Semana 28, entre domingo e sexta teve um total acumulado de 5.855 casos de coronavírus, com 134 óbitos. Na semana 27, entre 28 de junho e 4 de julho, foram 6.442 novos pacientes infectados e 178 mortes. Os dados são tabulados pelo Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass). 
A tendência bate com uma pesquisa divulgada na última segunda-feira pelo Laboratório de Economia Aplicada e Desenvolvimento Regional (Leader), do Departamento de Economia da Universidade Federal de Sergipe (UFS). O estudo projeta um crescimento equilibrado do número de casos do novo coronavírus entre os dias 27 de agosto e 8 de outubro, quando o ritmo de disseminação do coronavírus começará a cair, permitindo uma flexibilização maior das atividades. No entanto, prevê-se que o número de casos da doença tenha mais picos até o dia 26 de agosto. 
A chave para que isso ocorra está na medição da taxa de reprodução do vírus que é a capacidade de contaminação de uma pessoa para outra. Em dia 10 de julho, ela estava em 1,14. "Isso significa que uma pessoa contaminada, em média, está sendo capaz de infectar outras 1,14 pessoas durante o seu período de infecção. Para que a pandemia comece a se estabilizar, é necessário que a taxa de reprodução caia para menos de 1," explica a professoraFernanda Esperidião, do Leader/UFS.

 

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