Domingo, 19 De Janeiro De 2025
       
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Cautela


Publicado em 06 de outubro de 2021
Por Jornal Do Dia


 

No atual contexto, mesmo as boas notícias abri
gam dados preocupantes, dignos de apreen
são. A melhora observada no mercado de trabalho, alardeada ontem, por exemplo, exige cautela, não é um dado de todo feliz.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nota de conjuntura informando que a taxa de desocupação sofreu queda de 1,5 ponto percentual em um ano, saindo de 14,5% em julho de 2020 para 13%. A análise aponta um avanço no ritmo de recuperação do mercado de trabalho.   Convém sublinhar, entretanto, o crescimento da informalidade.
O mercado de trabalho de fato dá sinais de recuperação. A expansão da ocupação, contudo, ocorre de forma mais intensa nos segmentos informais do mercado de trabalho. Houve crescimento de 22,7% dos empregados sem carteira assinada e de 20,3% dos trabalhadores por conta própria. Entre os trabalhadores com carteira assinada no setor privado, a alta foi mais modesta, de 8,3%.
Pior é se dar conta de que as variações eventualmente observadas no mercado de trabalho não respondem a qualquer iniciativa do governo federal, ocorrem por força de uma dinâmica própria, como que por acaso. A gestão Bolsonaro engatou a marcha ré, já retrocedeu a patamares econômicos de quase uma década atrás. É bem verdade que a crise que produz reflexos tão desastrosos na geração de empregos é anterior. Mas a ausência da um projeto capaz de alavancar a economia nacional, gerando oportunidades e renda, além da receita necessária aos investimentos, agravou muito um quadro, em si, já dramático.

No atual contexto, mesmo as boas notícias abri gam dados preocupantes, dignos de apreen são. A melhora observada no mercado de trabalho, alardeada ontem, por exemplo, exige cautela, não é um dado de todo feliz.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nota de conjuntura informando que a taxa de desocupação sofreu queda de 1,5 ponto percentual em um ano, saindo de 14,5% em julho de 2020 para 13%. A análise aponta um avanço no ritmo de recuperação do mercado de trabalho.   Convém sublinhar, entretanto, o crescimento da informalidade.
O mercado de trabalho de fato dá sinais de recuperação. A expansão da ocupação, contudo, ocorre de forma mais intensa nos segmentos informais do mercado de trabalho. Houve crescimento de 22,7% dos empregados sem carteira assinada e de 20,3% dos trabalhadores por conta própria. Entre os trabalhadores com carteira assinada no setor privado, a alta foi mais modesta, de 8,3%.
Pior é se dar conta de que as variações eventualmente observadas no mercado de trabalho não respondem a qualquer iniciativa do governo federal, ocorrem por força de uma dinâmica própria, como que por acaso. A gestão Bolsonaro engatou a marcha ré, já retrocedeu a patamares econômicos de quase uma década atrás. É bem verdade que a crise que produz reflexos tão desastrosos na geração de empregos é anterior. Mas a ausência da um projeto capaz de alavancar a economia nacional, gerando oportunidades e renda, além da receita necessária aos investimentos, agravou muito um quadro, em si, já dramático.

 

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