Aracaju voltou a registrar alta nos preços dos alimentos. Foto: Divulgação
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Cesta básica de Aracaju acumula alta este ano
Publicado em 05 de outubro de 2017
Por Jornal Do Dia
A cesta básica ficou mais barata em setembro em 20 das 21 capitais brasileiras analisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos (Dieese). Segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada ontem (4), as reduções mais expressivas no custo da cesta básica ocorreram na região Nordeste do país: Maceió (-5,22%), Fortaleza (-4,85%) e João Pessoa (-4,62%). A única alta ocorreu em Campo Grande (1,17%).
A cesta básica mais cara é a encontrada em Porto Alegre, ao custo médio de R$ 436,68, seguida por São Paulo (R$ 421,02) e Florianópolis (R$ 419,17). Já as mais baratas são as de Salvador (R$ 318,52), Natal (R$ 323,90) e Recife (R$ 328,63).
Considerando a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve suprir as necessidades de uma pessoa e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou que o salário mínimo, em setembro, deveria ser de R$ 3.668,55, valor 3,92 vezes superior ao mínimo atual de R$ 937.
Em 12 meses, o valor da cesta apresentou redução em todas as cidades pesquisadas. As taxas negativas variaram entre -19,46%, em Campo Grande, e -4,5 5%, em Aracaju.
Aracaju – Entre janeiro e agosto de 2017, o custo da cesta apresentou que da em 23 capitais, com destaque para Campo Grande (-12,98%), Cuiabá (-11,79%), Manaus (-9,39%) e Belém (-8,50%). A única alta acumulada foi registrada em Aracaju (1,19%), ficando no valor de R$ 353,85.
O preço do tomate diminuiu em 21 cidades, com taxas que variara m entre -28,66%, em Cuiabá, e -0,88%, em Belém. As altas foram observadas em Goiânia (0,67%), Macapá (1,14%) e Boa Vista (1,38%). Em 12 meses, o comportamento foi diferenciado: houve elevação de preços em 11 cidades, com destaque para Aracaju (25,98%).