Sábado, 30 De Novembro De 2024
       
**PUBLICIDADE


CHEGANDO AO PONTO


Publicado em 02 de abril de 2020
Por Jornal Do Dia


 

* Rômulo Rodrigues
Henry Kissinger foi Secretário de Estado dos Estados Unidos da América entre 1968 e 1976, com papel importante na política externa americana na América do Sul e no mundo.
É formulador da tese central que ainda hoje norteia o neoliberalismo no nosso Continente e que se desnuda para o mundo em tempos de coronavírus.
Disse ele em 1973: "Controla os alimentos e controlarás o povo; controla o Petróleo e controlarás as Nações; controla o dinheiro e controlarás o mundo".
Parece que é chegada a hora de compreender que nessa Guerra Híbrida travada entre EUA e China, os chineses começam a despontar como futuros donos do dinheiro do mundo.
Bem antes do coronavírus ser identificado lá na China, em novembro de 2019, o Brasil já tinha sido marcado como um País a ser atacado na Guerra Híbrida por ter se tornado um parceiro importante e estratégico da China, da Rússia, da Índia e África do Sul. Os protestos por conta de um aumento de vinte centavos nas passagens de ônibus urbanos da cidade de São Paulo, foram um estopim aceso nos rastros da Primavera Árabe e dos golpes em Honduras e no Paraguai.
Nos picos dos principais protestos entraram em cena os famosos Black Blocks para promoverem quebra-quebra e acirrar os ânimos e, só depois de muito barulho veio a público que tinha o dedo de um capitão barbudo do Exército, que residia num apartamento de um general.
Foi nesse período que chegou por aqui aquela embaixadora que já havia preparado e programado os golpes dos dois países, das Américas Central e do Sul, para colar em Sergio Moro, que dava os primeiros passos na Lava jato.
Provavelmente não seja mera coincidência que após o Covid-19 ser capturado na China em novembro de 2019, Bolsonaro tenha demitido 22 mil trabalhadores do Sistema de Saúde, em dezembro do mesmo ano.
A situação do Brasil, hoje, era para ser, de um País fornecedor de Pauta da Agenda Mundial. Haja vista que, é fundador do BRICS, que em pouco tempo deverá assumir a liderança mundial como bloco econômico e o Banco terá sua Moeda como Âncora na cotação das Commodities.
Nas teorias das conspirações, os EUA acusam a China de ter criado o Covid-19 e espalhado pelo mundo e a China diz exatamente o contrário; que o vírus foi fabricado e disseminado por eles.
O certo é que depois da catástrofe o mais provável é que os chineses sejam os novos donos do dinheiro do mundo.
Assim cumpre-se uma quase regra da história. Impérios nascem, agigantam-se, ficam quase permanentes e, depois caem.
Foi assim com vários como o Império Romano; o Império Russo; o Império Britânico, para ficar só com aqueles que são mais lembrados no cotidiano de nossa gente. Afinal Rússia, Itália e Grã Bretanha estão no foco do coronavírus.
Reflexos do Império Romano sobre a Itália de hoje; ela apoia há 60 anos o bloqueio econômico dos EUA contra Cuba e está sendo socorrida por médicos e remédio cubanos e, Cuba faz cair mais uma máscara que alimenta a fantasia odiosa dosfascistas. Cuba não exporta armas, nem soldados. Exporta médico e remédios; Cuba não distribui sobras, divide o que tem.
Falando em tijolo que é pau que boia, vemos que algumas reflexões tiradas do bojo da crise, são pertinentes. O fique em casa, assumido pela maioria das populações, dos governos democráticos e engolido pelos abutres da economia, se impôs e mostra o que os exploradores tanto temem. Que a classe trabalhadora desperte, perceba e assuma que com ela recolhida em quarentena nenhuma economia se movimenta existindo, portanto; uma única classe produtora, ela mesma, a classe trabalhadora.
O divisor de água é que a imensa maioria – põe imensa nisso – da classe trabalhadora pertence à classe em si, enquanto uma ínfima minoria consegue se enxergar como classe para si. É o que está bem explícito nas palavras de Simone de Beauvoir: Os opressores não seriam o que são, se não tivessem aos seus lados a imensa maioria dos oprimidos.
No Brasil o quadro se agravou quando a burguesia se sentiu ameaçada, enquanto classe dominante, com a simples ascensão do Partido dos Trabalhadores, ao governo central.
Ela percebeu o substancial aumento dos que migraram da classe em si, para a classe para si, criando consciência de classe, e atacou as causas; os programas de inclusão pelo direito e de inclusão pela renda.
As recentes declarações de Paulo Guedes sobre empregadas domésticas viajarem para o exterior mostra o pavor da classe dominante sobre a possibilidade da subida dos de baixo e os contatos com outras culturas.
É preocupante ver que o residente da República eleito pelo povo, não tem sua ligação telefônica atendida por outro presidente, principal parceiro comercial, além de ter suas publicações suspensas no Twitter, WhatsApp, Instagran e Facebook, por serem consideradas despropositais e, ainda mais: os jornalistas abandonarem uma coletiva, por causa de insultos.
Mas, ainda pode piorar com sua iminente substituição por Mourão.
* Rômulo Rodrigues é militante político

* Rômulo Rodrigues

Henry Kissinger foi Secretário de Estado dos Estados Unidos da América entre 1968 e 1976, com papel importante na política externa americana na América do Sul e no mundo.
É formulador da tese central que ainda hoje norteia o neoliberalismo no nosso Continente e que se desnuda para o mundo em tempos de coronavírus.
Disse ele em 1973: "Controla os alimentos e controlarás o povo; controla o Petróleo e controlarás as Nações; controla o dinheiro e controlarás o mundo".
Parece que é chegada a hora de compreender que nessa Guerra Híbrida travada entre EUA e China, os chineses começam a despontar como futuros donos do dinheiro do mundo.
Bem antes do coronavírus ser identificado lá na China, em novembro de 2019, o Brasil já tinha sido marcado como um País a ser atacado na Guerra Híbrida por ter se tornado um parceiro importante e estratégico da China, da Rússia, da Índia e África do Sul. Os protestos por conta de um aumento de vinte centavos nas passagens de ônibus urbanos da cidade de São Paulo, foram um estopim aceso nos rastros da Primavera Árabe e dos golpes em Honduras e no Paraguai.
Nos picos dos principais protestos entraram em cena os famosos Black Blocks para promoverem quebra-quebra e acirrar os ânimos e, só depois de muito barulho veio a público que tinha o dedo de um capitão barbudo do Exército, que residia num apartamento de um general.
Foi nesse período que chegou por aqui aquela embaixadora que já havia preparado e programado os golpes dos dois países, das Américas Central e do Sul, para colar em Sergio Moro, que dava os primeiros passos na Lava jato.
Provavelmente não seja mera coincidência que após o Covid-19 ser capturado na China em novembro de 2019, Bolsonaro tenha demitido 22 mil trabalhadores do Sistema de Saúde, em dezembro do mesmo ano.
A situação do Brasil, hoje, era para ser, de um País fornecedor de Pauta da Agenda Mundial. Haja vista que, é fundador do BRICS, que em pouco tempo deverá assumir a liderança mundial como bloco econômico e o Banco terá sua Moeda como Âncora na cotação das Commodities.
Nas teorias das conspirações, os EUA acusam a China de ter criado o Covid-19 e espalhado pelo mundo e a China diz exatamente o contrário; que o vírus foi fabricado e disseminado por eles.
O certo é que depois da catástrofe o mais provável é que os chineses sejam os novos donos do dinheiro do mundo.
Assim cumpre-se uma quase regra da história. Impérios nascem, agigantam-se, ficam quase permanentes e, depois caem.
Foi assim com vários como o Império Romano; o Império Russo; o Império Britânico, para ficar só com aqueles que são mais lembrados no cotidiano de nossa gente. Afinal Rússia, Itália e Grã Bretanha estão no foco do coronavírus.
Reflexos do Império Romano sobre a Itália de hoje; ela apoia há 60 anos o bloqueio econômico dos EUA contra Cuba e está sendo socorrida por médicos e remédio cubanos e, Cuba faz cair mais uma máscara que alimenta a fantasia odiosa dosfascistas. Cuba não exporta armas, nem soldados. Exporta médico e remédios; Cuba não distribui sobras, divide o que tem.
Falando em tijolo que é pau que boia, vemos que algumas reflexões tiradas do bojo da crise, são pertinentes. O fique em casa, assumido pela maioria das populações, dos governos democráticos e engolido pelos abutres da economia, se impôs e mostra o que os exploradores tanto temem. Que a classe trabalhadora desperte, perceba e assuma que com ela recolhida em quarentena nenhuma economia se movimenta existindo, portanto; uma única classe produtora, ela mesma, a classe trabalhadora.
O divisor de água é que a imensa maioria – põe imensa nisso – da classe trabalhadora pertence à classe em si, enquanto uma ínfima minoria consegue se enxergar como classe para si. É o que está bem explícito nas palavras de Simone de Beauvoir: Os opressores não seriam o que são, se não tivessem aos seus lados a imensa maioria dos oprimidos.
No Brasil o quadro se agravou quando a burguesia se sentiu ameaçada, enquanto classe dominante, com a simples ascensão do Partido dos Trabalhadores, ao governo central.Ela percebeu o substancial aumento dos que migraram da classe em si, para a classe para si, criando consciência de classe, e atacou as causas; os programas de inclusão pelo direito e de inclusão pela renda.
As recentes declarações de Paulo Guedes sobre empregadas domésticas viajarem para o exterior mostra o pavor da classe dominante sobre a possibilidade da subida dos de baixo e os contatos com outras culturas.
É preocupante ver que o residente da República eleito pelo povo, não tem sua ligação telefônica atendida por outro presidente, principal parceiro comercial, além de ter suas publicações suspensas no Twitter, WhatsApp, Instagran e Facebook, por serem consideradas despropositais e, ainda mais: os jornalistas abandonarem uma coletiva, por causa de insultos.
Mas, ainda pode piorar com sua iminente substituição por Mourão.

* Rômulo Rodrigues é militante político

 

**PUBLICIDADE



Capa do dia
Capa do dia



**PUBLICIDADE


**PUBLICIDADE