Quinta, 25 De Abril De 2024
       
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Caso Huse: preso outro envolvido em tiroteio


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Publicado em 13 de junho de 2012
Por Jornal Do Dia


Delegada responsável pelas investigações da chacina do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), Thereza Simony

 

Está preso mais um suspeito de participação do tiroteio ocorrido em 27 de abril deste ano na Avenida Santa Gleide, bairro São Carlos (zona oeste de Aracaju), que resultou na morte do padeiro Jailson Alves de Souza, 32 anos. O crime resultou na "Chacina do Huse", na qual três irmãos e um sobrinho do padeiro entraram na ala verde do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) e mataram três pacientes que aguardavam atendimento. Carlos Henrique Oliveira Cardoso, 26 anos, que já respondeu a processo por roubo, estava com a prisão temporária decretada e se apresentou a um policial militar reformado, na noite da última segunda-feira.
Depois de ser levado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o acusado foi interrogado e depois foi encaminhado para o Huse, pois se apresentou com um ferimento de tiro no braço esquerdo – que estava inchado. Carlos era procurado desde o dia 17 de maio, quando policiais foram até a casa do acusado, no São Carlos, e encontraram quantias de crack, cocaína e maconha, munição, uma balança de precisão e uma pistola 9 milímetros, além de um exame de raio-X que mostra uma fratura causada pelo tiro. A polícia apurou que este exame foi feito em 9 de maio, quando o suspeito procurou atendimento no Huse.
A delegada Thereza Simony Silva, diretora do DHPP, diz que o suspeito negou sua participação no tiroteio, mas foi reconhecido pelo agente socioeducativo Ralph Souza Monteiro, sobrinho de Jailson, que trocou tiros com os suspeitos no São Carlos e foi preso como um dos colaboradores na execução da chacina no Huse. "Nós precisamos ainda efetuar algumas diligencias para comprovar esse fato, se ele estava no local do crime ou não, e se ele participou realmente. O indício que existe da participação dele foi o reconhecimento dele pelo Ralph através de fotografias, bem como os ‘Disque-Denúncias’ (denúncias anônimas por telefone) que também juntamos aos autos quando pedimos a prisão temporária", disse Thereza.  
Ao ser preso, Carlos Henrique disse que o ferimento no braço ocorreu em janeiro, após um suposto acidente, e que não tem nada a ver com tiros. A delegada disse que o exame apreendido na casa dele foi apresentado ao suspeito, que deu outra versão. "Ele disse que aquele exame havia sido feito para uma futura cirurgia e nada tinha a ver com o tiroteio", disse a delegada. Ela confirmou também que o roubo da moto de Jailson, incidente que motivou a ida dele e de Ralph ao São Carlos, existiu, mas ainda não teve seus suspeitos apontados porque não houve testemunhas do crime.
A arma apreendida com Carlos Henrique está sendo examinada pelo Instituto de Criminalística, que vai apontar ou não se ela foi usada no tiroteio da Santa Gleide. Carlos Henrique continua internado no HUSE, onde recebe atendimento médico por conta do ferimento. O outro suspeito de envolvimento no tiroteio, Willames Aranha dos Santos, cunhado do suspeito, permanece preso desde o dia 17 de maio e foi reconhecido como o autor do tiro que matou Jailson. O terceiro envolvido, Adalberto Santos Silva, 20 anos, foi um dos três homens mortos no Huse, onde aguardava atendimento depois de ser baleado no tiroteio da Santa Gleide. 
O inquérito da morte de Jailson foi desmembrado da investigação da Chacina do Huse, cujo processo já tramita na 8ª Vara Criminal de Aracaju. Além de Ralph Monteiro, também foram presos três irmãos do padeiro: o tenente Genilson Alves de Souza, o soldado Jean Alves de Souza e o guarda municipal Ginaldo Alves de Souza. Todos foram denunciados pelo promotor Rafael Schwez Kurkowski, do Ministério Público Estadual (MPE), por três crimes de homicídio qualificado. O promotor já pediu a reconstituição do crime, que ainda está sendo definida pelo DHPP e pela direção do hospital. A data será marcada nos próximos dias. (Gabriel Damásio)

Está preso mais um suspeito de participação do tiroteio ocorrido em 27 de abril deste ano na Avenida Santa Gleide, bairro São Carlos (zona oeste de Aracaju), que resultou na morte do padeiro Jailson Alves de Souza, 32 anos. O crime resultou na "Chacina do Huse", na qual três irmãos e um sobrinho do padeiro entraram na ala verde do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) e mataram três pacientes que aguardavam atendimento.

Carlos Henrique Oliveira Cardoso, 26 anos, que já respondeu a processo por roubo, estava com a prisão temporária decretada e se apresentou a um policial militar reformado, na noite da última segunda-feira.Depois de ser levado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o acusado foi interrogado e depois foi encaminhado para o Huse, pois se apresentou com um ferimento de tiro no braço esquerdo – que estava inchado. Carlos era procurado desde o dia 17 de maio, quando policiais foram até a casa do acusado, no São Carlos, e encontraram quantias de crack, cocaína e maconha, munição, uma balança de precisão e uma pistola 9 milímetros, além de um exame de raio-X que mostra uma fratura causada pelo tiro.

A polícia apurou que este exame foi feito em 9 de maio, quando o suspeito procurou atendimento no Huse.A delegada Thereza Simony Silva, diretora do DHPP, diz que o suspeito negou sua participação no tiroteio, mas foi reconhecido pelo agente socioeducativo Ralph Souza Monteiro, sobrinho de Jailson, que trocou tiros com os suspeitos no São Carlos e foi preso como um dos colaboradores na execução da chacina no Huse. "Nós precisamos ainda efetuar algumas diligencias para comprovar esse fato, se ele estava no local do crime ou não, e se ele participou realmente. O indício que existe da participação dele foi o reconhecimento dele pelo Ralph através de fotografias, bem como os ‘Disque-Denúncias’ (denúncias anônimas por telefone) que também juntamos aos autos quando pedimos a prisão temporária", disse Thereza.  

Ao ser preso, Carlos Henrique disse que o ferimento no braço ocorreu em janeiro, após um suposto acidente, e que não tem nada a ver com tiros. A delegada disse que o exame apreendido na casa dele foi apresentado ao suspeito, que deu outra versão. "Ele disse que aquele exame havia sido feito para uma futura cirurgia e nada tinha a ver com o tiroteio", disse a delegada.

Ela confirmou também que o roubo da moto de Jailson, incidente que motivou a ida dele e de Ralph ao São Carlos, existiu, mas ainda não teve seus suspeitos apontados porque não houve testemunhas do crime.A arma apreendida com Carlos Henrique está sendo examinada pelo Instituto de Criminalística, que vai apontar ou não se ela foi usada no tiroteio da Santa Gleide. Carlos Henrique continua internado no HUSE, onde recebe atendimento médico por conta do ferimento. O outro suspeito de envolvimento no tiroteio, Willames Aranha dos Santos, cunhado do suspeito, permanece preso desde o dia 17 de maio e foi reconhecido como o autor do tiro que matou Jailson.

O terceiro envolvido, Adalberto Santos Silva, 20 anos, foi um dos três homens mortos no Huse, onde aguardava atendimento depois de ser baleado no tiroteio da Santa Gleide. O inquérito da morte de Jailson foi desmembrado da investigação da Chacina do Huse, cujo processo já tramita na 8ª Vara Criminal de Aracaju. Além de Ralph Monteiro, também foram presos três irmãos do padeiro: o tenente Genilson Alves de Souza, o soldado Jean Alves de Souza e o guarda municipal Ginaldo Alves de Souza. Todos foram denunciados pelo promotor Rafael Schwez Kurkowski, do Ministério Público Estadual (MPE), por três crimes de homicídio qualificado. O promotor já pediu a reconstituição do crime, que ainda está sendo definida pelo DHPP e pela direção do hospital. A data será marcada nos próximos dias. (Gabriel Damásio)

 

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