Quinta, 28 De Março De 2024
       
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Epidemia de dengue pode afetar sete bairros


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Publicado em 04 de junho de 2022
Por Jornal Do Dia Se


SECRETÁRIA APRESENTA NOVA LIRAA E DIZ QUE ARACAJU JÁ REGISTROU 118 casos de dengue, 94 de chikungunya e dois de zika (Sérgio Silva)

A secretária de Saúde Waneska Barboza apresenta o balanço da dengue na capital (Sérgio Silva)

Aracaju está em médio risco de infestação de Aedes, tem sete bairros com alto risco de surto ou epidemia e 214 casos confirmados de arboviroses. Esses foram alguns dos dados apresentados pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), durante coletiva, nesta sexta-feira (3), sobre Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) realizado no mês de maio. Comparado com março, mês do primeiro LIRAa deste ano, houve avanço de 4,5% no índice, passando de 2,2% para 2,3%.
O LIRAa descreve o índice de infestação predial e mapeia os principais criadouros do mosquito nos bairros da capital. O Levantamento de Índice de Infestação pode ser classificado em três níveis: baixo (até 0,9%), médio (de 1,0% a 3,9%) e alto (acima de 4,0%). Em março de 2021, a capital apresentou índice de infestação de 1,1%. Em março deste ano, o índice passou para 2,2%, um aumento de 100%.
“A capital permanece na classificação considerada de médio risco para o aparecimento de surtos ou epidemias e registrou, este ano, 118 casos de dengue, 94 de chikungunya e dois de zika. Quando se compara o número de casos de arboviroses (doenças causadas pelo aedes), entre janeiro e maio de 2021 e 2022, houve aumento de 268% de dengue e redução de 40,12% de chikungunya. Já de zika, a redução foi de 66,66%”, explica a secretária da Saúde, Waneska Barboza.

Registro de casos em alerta – Durante a coletiva, a secretária informou que Aracaju já registrou 32 casos de dengue, que evoluíram para os sinais de alerta, e três que evoluíram para forma grave.
“Para que não ocorram óbitos, é necessário trabalho conjunto entre SMS e sociedade, já que a maior parte dos criadouros está em domicílios”, destaca Waneska.
De acordo com a diretora de Vigilância e Atenção à Saúde (DVAS), Taise Cavalcante, é preciso que a sociedade fique ainda mais em alerta nesse período de chuvas. “Com a chegada das chuvas, nós temos o acúmulo de água em pequenos depósitos. O foco do mosquito nesses locais é eliminado mecanicamente, seja lavando ou limpando. A população precisa colaborar conosco, evitando acúmulo de água em recipientes, recebendo nossos agentes”, enfatiza.

Bairros – Dos 43 bairros de Aracaju, oito estão classificados em baixo risco (satisfatório), 28 estão em médio risco (alerta), e sete bairros estão classificados como alto risco de surto ou epidemia, que são: Santo Antônio, Japãozinho, Luzia, Ponto Novo, Pereira Lobo, Porto Dantas e Cidade Nova. O bairro chamou atenção por, em março, registrar índice de 0,6, considerado baixo, e neste de maio ter passado para alto risco, com índice 4,1.
Já os depósitos domiciliares, como vasos, pratos de plantas, ralos, lajes, sanitários, seguem sendo os principais criadouros de mosquito, com 40,4% de incidência.

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