Sexta, 17 De Janeiro De 2025
       
**PUBLICIDADE
Publicidade

Cirurgiões plásticos voltam a protestar no Huse


Publicado em 23 de março de 2018
Por Jornal Do Dia


 

Pela segunda vez em menos de 20 dias, médicos cirurgiões plásticos que trabalham no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), paralisaram as atividades como forma de pressionar a Secretaria de Estado da Saúde para promover a isonomia salarial com cirurgiões gerais. Assim como ocorreu no último dia 06, desde a manhã de ontem a marcação de novas consultas, internações e ambulatório estavam suspensas, e, somente as 7h de hoje, o atendimento destinado aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) será devidamente reestabelecido. O ato público realizado na manhã de ontem foi coordenado pelo Sindicato dos Médicos do Estado de Sergipe (Sindimed).
De acordo com Carlos Spina, presidente sindical, a classe trabalhadora optou por promover uma mobilização nas dependências do Huse, mesmo diante da perspectiva de representantes da categoria serem recebidos na próxima sexta-feira, 26, por Almeida Lima, atual secretário estadual de saúde. Com programações paralelas, os profissionais destacaram que, independentemente de o Governo do Estado mostrar interesse em atender ao pleito, é de fundamental importância estratégica manter a promoção dos atos democráticos. Uma nova rodada de mobilizações pode ser definida já no início da próxima semana; a deflagração dos atos dependerá, exclusivamente, do teor da conversa entre gestão e servidor público.
 "A partir do momento em que o secretário se dispõe a nos receber e dialogar sobre as nossas reivindicações, já percebemos um ponto positivo. Como já passamos por situações no mínimo semelhantes em um passado não muito longe, esperamos apenas que o secretário possua uma forma de aplicar a equiparação salarial, e não nos convide apenas para dizer que não tem como atender o pleito neste momento", declarou. A direção do Sindimed informou que no momento não existe perspectiva unificada, ou conversas administrativas a fim de levar a votação um plano de greve por tempo indeterminado, mas também não descartou essa possibilidade.
Para Spina, a cultura funcional do Sindicato dos Médicos de Sergipe mostra que a categoria busca solucionar os impasses com dinamismo e boa relação junto às partes envolvidas no processo. A suspensão de 70% dos serviços sem prazo para normalização se trata de uma medida apontada como último recurso. "Buscamos dialogar com os gestores, contextualizar com bom embasamento o direito constitucional do cidadão trabalhador, para, em último caso, debater a possibilidade de greve. Seguimos lutando por este direito; se lá na frente observarmos que não existe alternativa a não ser deflagrar greve, assim agiremos junto com os colegas médicos em assembleia extraordinária", pontuou. (Milton Alves Júnior)

Pela segunda vez em menos de 20 dias, médicos cirurgiões plásticos que trabalham no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), paralisaram as atividades como forma de pressionar a Secretaria de Estado da Saúde para promover a isonomia salarial com cirurgiões gerais. Assim como ocorreu no último dia 06, desde a manhã de ontem a marcação de novas consultas, internações e ambulatório estavam suspensas, e, somente as 7h de hoje, o atendimento destinado aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) será devidamente reestabelecido. O ato público realizado na manhã de ontem foi coordenado pelo Sindicato dos Médicos do Estado de Sergipe (Sindimed).
De acordo com Carlos Spina, presidente sindical, a classe trabalhadora optou por promover uma mobilização nas dependências do Huse, mesmo diante da perspectiva de representantes da categoria serem recebidos na próxima sexta-feira, 26, por Almeida Lima, atual secretário estadual de saúde. Com programações paralelas, os profissionais destacaram que, independentemente de o Governo do Estado mostrar interesse em atender ao pleito, é de fundamental importância estratégica manter a promoção dos atos democráticos. Uma nova rodada de mobilizações pode ser definida já no início da próxima semana; a deflagração dos atos dependerá, exclusivamente, do teor da conversa entre gestão e servidor público.
 "A partir do momento em que o secretário se dispõe a nos receber e dialogar sobre as nossas reivindicações, já percebemos um ponto positivo. Como já passamos por situações no mínimo semelhantes em um passado não muito longe, esperamos apenas que o secretário possua uma forma de aplicar a equiparação salarial, e não nos convide apenas para dizer que não tem como atender o pleito neste momento", declarou. A direção do Sindimed informou que no momento não existe perspectiva unificada, ou conversas administrativas a fim de levar a votação um plano de greve por tempo indeterminado, mas também não descartou essa possibilidade.
Para Spina, a cultura funcional do Sindicato dos Médicos de Sergipe mostra que a categoria busca solucionar os impasses com dinamismo e boa relação junto às partes envolvidas no processo. A suspensão de 70% dos serviços sem prazo para normalização se trata de uma medida apontada como último recurso. "Buscamos dialogar com os gestores, contextualizar com bom embasamento o direito constitucional do cidadão trabalhador, para, em último caso, debater a possibilidade de greve. Seguimos lutando por este direito; se lá na frente observarmos que não existe alternativa a não ser deflagrar greve, assim agiremos junto com os colegas médicos em assembleia extraordinária", pontuou. (Milton Alves Júnior)

 

**PUBLICIDADE



Capa do dia
Capa do dia



**PUBLICIDADE


**PUBLICIDADE
Publicidade