Sábado, 11 De Janeiro De 2025
       
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Clientes da Caixareclamam das filas


Publicado em 06 de outubro de 2020
Por Jornal Do Dia


 

Clientes da Caixa
reclamam das filas 
Clientes da Caixa Econômica Federal em Sergipe seguem se queixando da falta de assistência nas dependências externas das unidades bancárias. Em decorrência da pandemia provocada pela Covid-19, como forma de minimizar os riscos de contaminação da doença, desde o mês de abril deste ano a instituição bancária tem restringindo o acesso de clientes nas plataformas internas dos bancos. Como poucas agências possuem estacionamento coberto na menor unidade federativa do país, milhares de pessoas se deparam com a obrigatoriedade em enfrentar filas debaixo sol e chuva. Essa mesma situação também é enfrentada por idosos, lactantes, mães e/ou pais com crianças de colo, e demais clientes do grupo prioritário. 
Na capital sergipana, Aracaju, a situação pode ser facilmente identificada nos bairros Jardins, Siqueira Campos, Centro e Bugio; já no interior do estado, a concentração relevante de pessoas na área externa acontece justamente nas cidades mais populosas: Nossa Senhora do Socorro, Itabaiana, Lagarto, São Cristóvão, Itaporanga D’ajuda e Barra dos Coqueiros. Nesse último município os moradores alegam, inclusive, que já buscaram solucionar o problema junto à direção regional da Caixa, mas até a tarde de ontem não tiveram o pleito atendido. Ao JORNAL DO DIA, a moradora Luciene Machado dos Santos revelou que por uma série de fatores tem optado em buscar atendimento em Aracaju. 
 "Atendimento fraco, demorado, ficamos por horas debaixo de um sol quente, e ninguém faz nada; nem a agência, nem a justiça social, nem ninguém. Eu moro aqui, mas prefiro pegar uma [embarcação tipo] tototó, atravessar o rio e ser atendida em Aracaju. Mesmo com os problemas parecidos, ao menos na agência da Avenida Barão de Maruim a gente tem cobertura e é mais rápido. Se na Barra esse serviço demora cerca de 2h30, do outro lado [em Aracaju], mesmo com esse transtorno todo, não passo mais do que duas horas desde a hora que eu chego na fila, até a hora que eu saio", protestou. 
O relato apresentado pela barracoqueirense, Luciene dos Santos, se confunde com a realidade de centenas de moradores de Nossa Senhora do Socorro, cidade interiorana que também faz divisa com Aracaju. Everton Nogueira, comerciante do setor de carnes, leite e derivados, diz não possuir paciência para enfrentar o que ele chama de ‘descaso Federal’ por parte da Caixa. "Essa definição [descaso] é a mais branda que respeitosamente aos leitores eu posso usar. Talvez somente a minha consciência sabe o nível de insatisfação eu tenho com a Caixa. Respeito ‘zero’ com os clientes. A gente fica no sol e na chuva; o pior é que as vezes descontamos contra os funcionários que não têm culpa. Somos tratados que nem um nada e ninguém faz nada para mudar isso", criticou. 
Contraponto – A reportagem do JORNAL DO DIA tentou falar com a superintendência regional do banco em Sergipe, mas no telefone informado pela própria instituição ninguém atendeu as ligações. Nas unidades CEF da Barra dos Coqueiros e Nossa Senhora do Socorro, nenhum gerente se prontificou a responder as queixas apresentadas pelos clientes. O JD segue à disposição da Caixa para possíveis explicações. 

Clientes da Caixa Econômica Federal em Sergipe seguem se queixando da falta de assistência nas dependências externas das unidades bancárias. Em decorrência da pandemia provocada pela Covid-19, como forma de minimizar os riscos de contaminação da doença, desde o mês de abril deste ano a instituição bancária tem restringindo o acesso de clientes nas plataformas internas dos bancos. Como poucas agências possuem estacionamento coberto na menor unidade federativa do país, milhares de pessoas se deparam com a obrigatoriedade em enfrentar filas debaixo sol e chuva. Essa mesma situação também é enfrentada por idosos, lactantes, mães e/ou pais com crianças de colo, e demais clientes do grupo prioritário. 
Na capital sergipana, Aracaju, a situação pode ser facilmente identificada nos bairros Jardins, Siqueira Campos, Centro e Bugio; já no interior do estado, a concentração relevante de pessoas na área externa acontece justamente nas cidades mais populosas: Nossa Senhora do Socorro, Itabaiana, Lagarto, São Cristóvão, Itaporanga D’ajuda e Barra dos Coqueiros. Nesse último município os moradores alegam, inclusive, que já buscaram solucionar o problema junto à direção regional da Caixa, mas até a tarde de ontem não tiveram o pleito atendido. Ao JORNAL DO DIA, a moradora Luciene Machado dos Santos revelou que por uma série de fatores tem optado em buscar atendimento em Aracaju. 
 "Atendimento fraco, demorado, ficamos por horas debaixo de um sol quente, e ninguém faz nada; nem a agência, nem a justiça social, nem ninguém. Eu moro aqui, mas prefiro pegar uma [embarcação tipo] tototó, atravessar o rio e ser atendida em Aracaju. Mesmo com os problemas parecidos, ao menos na agência da Avenida Barão de Maruim a gente tem cobertura e é mais rápido. Se na Barra esse serviço demora cerca de 2h30, do outro lado [em Aracaju], mesmo com esse transtorno todo, não passo mais do que duas horas desde a hora que eu chego na fila, até a hora que eu saio", protestou. 
O relato apresentado pela barracoqueirense, Luciene dos Santos, se confunde com a realidade de centenas de moradores de Nossa Senhora do Socorro, cidade interiorana que também faz divisa com Aracaju. Everton Nogueira, comerciante do setor de carnes, leite e derivados, diz não possuir paciência para enfrentar o que ele chama de ‘descaso Federal’ por parte da Caixa. "Essa definição [descaso] é a mais branda que respeitosamente aos leitores eu posso usar. Talvez somente a minha consciência sabe o nível de insatisfação eu tenho com a Caixa. Respeito ‘zero’ com os clientes. A gente fica no sol e na chuva; o pior é que as vezes descontamos contra os funcionários que não têm culpa. Somos tratados que nem um nada e ninguém faz nada para mudar isso", criticou. 

Contraponto – A reportagem do JORNAL DO DIA tentou falar com a superintendência regional do banco em Sergipe, mas no telefone informado pela própria instituição ninguém atendeu as ligações. Nas unidades CEF da Barra dos Coqueiros e Nossa Senhora do Socorro, nenhum gerente se prontificou a responder as queixas apresentadas pelos clientes. O JD segue à disposição da Caixa para possíveis explicações. 

 

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