Quinta, 23 De Janeiro De 2025
       
**PUBLICIDADE
Publicidade

CNM pede coordenação para enfrentar covid-19 e nega estoque de vacina


Publicado em 14 de abril de 2021
Por Jornal Do Dia


Saumíneo da Silva Nascimento, novo presidente do Conselho de Administração do Banco do Nordeste do Brasil (BNB)

O presidente da Confederação Naci
onal de Municípios (CNM), Glade
mir Aroldi, garantiu ontem que não existe estoque de vacinas nas cidades. "As vacinas estão sendo administradas de acordo com as orientações do Ministério da Saúde, o qual orientou a reserva do imunizante para a aplicação da segunda dose", disse Aroldi em audiência pública na Comissão Temporária da Covid-19 do Senado.
Para ele, faltam uma coordenação nacional da estratégia de combate à covid-19 e um mapeamento da propagação das novas variantes. "[Isso] combinado com uma baixa testagem da população, resulta num cenário em que estamos apenas enxugando gelo", afirmou. 
De acordo com o Painel Nacional, até o dia 11 de abril já foram vacinados com a primeira dose mais de 20,5 milhões de brasileiros, e com a segunda dose, 6 milhões. Sendo assim, observou o presidente da CNM, além dos grupos prioritários com vacinação em andamento é preciso assegurar a vacinação de segunda dose para 14,5 milhões de pessoas.
Ainda para o presidente da CNM, a diferença que aparece no Painel do Ministério da Saúde, entre doses entregues aos municípios e doses aplicadas na população, não corresponde à realidade. Aroldi disse, ainda, que o ministério lança no sistema como dose entregue assim que libera os lotes e até estas vacinas estarem disponibilizadas para aplicação na ponta, o sistema informa como estoque não aplicado.
Outro motivo listado pela CNM foi a incerteza na entrega de novas remessas, o que impõe reservas para a aplicação da segunda dose. Além disso, a digitalização no sistema das doses efetivamente utilizadas é efetuada apenas nos dias após a aplicação e ainda são várias as reclamações de municípios com problemas de carregamento das informações pelo sistema do Ministério da Saúde, que apresenta grande instabilidade, o que atrasa ainda mais o registro das doses já aplicadas, argumentou.
O presidente da CNM também chamou atenção para o colapso do Sistema de Saúde, que, segundo ele, não está ocorrendo somente na rede hospitalar. "Observamos a mesma situação na rede de atenção básica, constituída como a porta de entrada do SUS [Sistema Único de Saúde] para todos os problemas de saúde dos brasileiros", afirmou, acrescentando que a rápida saturação da Rede de Atenção Especializada levou também ao aumento explosivo de atendimentos na atenção primária, válvula de escape para os pacientes que não encontram leitos nos hospitais.
"Desde o início da pandemia estamos realizando semanalmente pesquisas e consultas aos prefeitos para identificar as dificuldades, anseios e necessidades de cada uma das nossas 5.568 cidades. O quadro nunca foi tão dramático como agora", garantiu.
Segundo levantamento da confederação, nas duas semanas entre o fim de março e início de abril, cerca de 48% dos prefeitos relataram que o hospital de referência da sua região estava em risco iminente de ficar sem medicamentos do chamado kit intubação. Já no levantamento dessa última semana, que contou com a resposta de 3.169 prefeitos, este percentual recuou para 38,1%. A diminuição foi atribuída pela entidade às ações implementadas pelos gestores locais em cada município.
Ainda nas duas semanas entre o fim de março e início de abril, o levantamento apontou que 26% dos prefeitos relataram risco iminente de falta de oxigênio. Nesta última semana, este percentual também caiu para 18,6%.

O presidente da Confederação Naci onal de Municípios (CNM), Glade mir Aroldi, garantiu ontem que não existe estoque de vacinas nas cidades. "As vacinas estão sendo administradas de acordo com as orientações do Ministério da Saúde, o qual orientou a reserva do imunizante para a aplicação da segunda dose", disse Aroldi em audiência pública na Comissão Temporária da Covid-19 do Senado.
Para ele, faltam uma coordenação nacional da estratégia de combate à covid-19 e um mapeamento da propagação das novas variantes. "[Isso] combinado com uma baixa testagem da população, resulta num cenário em que estamos apenas enxugando gelo", afirmou. 
De acordo com o Painel Nacional, até o dia 11 de abril já foram vacinados com a primeira dose mais de 20,5 milhões de brasileiros, e com a segunda dose, 6 milhões. Sendo assim, observou o presidente da CNM, além dos grupos prioritários com vacinação em andamento é preciso assegurar a vacinação de segunda dose para 14,5 milhões de pessoas.
Ainda para o presidente da CNM, a diferença que aparece no Painel do Ministério da Saúde, entre doses entregues aos municípios e doses aplicadas na população, não corresponde à realidade. Aroldi disse, ainda, que o ministério lança no sistema como dose entregue assim que libera os lotes e até estas vacinas estarem disponibilizadas para aplicação na ponta, o sistema informa como estoque não aplicado.
Outro motivo listado pela CNM foi a incerteza na entrega de novas remessas, o que impõe reservas para a aplicação da segunda dose. Além disso, a digitalização no sistema das doses efetivamente utilizadas é efetuada apenas nos dias após a aplicação e ainda são várias as reclamações de municípios com problemas de carregamento das informações pelo sistema do Ministério da Saúde, que apresenta grande instabilidade, o que atrasa ainda mais o registro das doses já aplicadas, argumentou.
O presidente da CNM também chamou atenção para o colapso do Sistema de Saúde, que, segundo ele, não está ocorrendo somente na rede hospitalar. "Observamos a mesma situação na rede de atenção básica, constituída como a porta de entrada do SUS [Sistema Único de Saúde] para todos os problemas de saúde dos brasileiros", afirmou, acrescentando que a rápida saturação da Rede de Atenção Especializada levou também ao aumento explosivo de atendimentos na atenção primária, válvula de escape para os pacientes que não encontram leitos nos hospitais.
"Desde o início da pandemia estamos realizando semanalmente pesquisas e consultas aos prefeitos para identificar as dificuldades, anseios e necessidades de cada uma das nossas 5.568 cidades. O quadro nunca foi tão dramático como agora", garantiu.
Segundo levantamento da confederação, nas duas semanas entre o fim de março e início de abril, cerca de 48% dos prefeitos relataram que o hospital de referência da sua região estava em risco iminente de ficar sem medicamentos do chamado kit intubação. Já no levantamento dessa última semana, que contou com a resposta de 3.169 prefeitos, este percentual recuou para 38,1%. A diminuição foi atribuída pela entidade às ações implementadas pelos gestores locais em cada município.
Ainda nas duas semanas entre o fim de março e início de abril, o levantamento apontou que 26% dos prefeitos relataram risco iminente de falta de oxigênio. Nesta última semana, este percentual também caiu para 18,6%.

Saumíneo

O economista Saumíneo Nascimento foi eleito ontem (13) de manhã como novo presidente do Conselho de Administração do Banco do Nordeste do Brasil (BNB). A posse foi imediata. Saumíneo é o representante do Ministério da Economia no Conselho de Administração, desde o ano passado. O economista sergipano também passa a integrar o Comitê de Risco e de Capital do Banco, segundo fato relevante divulgado por Hailton José Fortes, diretor de Relações com Investidores.

Currículo

Saumíneo Nascimento é bacharel em Economia e em Direito, com especialização em Economia Empresarial e em Comércio Exterior, dentre outras especializações, mestre e doutor em Geografia e pós doutorado em Ciência da Propriedade Industrial. Foi secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de Sergipe, presidente do Banese, diretor da Sudene e vice-presidente de Relações Institucionais da Sociedade de Educação Tiradentes S/A, cargo que ainda ocupa. 

Conquista

O governador Belivaldo Chagas foi um dos primeiros a parabenizar Saumíneo Nascimento. "O economista, que é sergipano de Japaratuba, entrou no BNB aos 15 anos como estagiário, foi superintendente regional e já era membro do conselho que administra o banco como representante do Ministério da Economia", destacou o governador, para quem "esta conquista é de todos nós sergipanos, que temos em Saumíneo um orgulho de profissional capacitado, com reconhecimento nacional, que vai com certeza levar o BNB e o Nordeste, consequentemente, no rumo certo do desenvolvimento!".

Com a ONU

Na luta para vencer a pandemia do novo coronavírus, governadores do Brasil irão se reunir, nesta sexta-feira (16), com a secretária-geral adjunta da ONU (Organização das Nações Unidas), Amina J. Mohammed. Na Pauta, a coordenação de uma ajuda humanitária ao país, com a aquisição de vacinas e insumos hospitalares.

Ajuda humanitária

"O Pleito é que a ONU coordene uma ajuda humanitária ao Brasil: mais vacinas, para mais vacinação e para conter uma tragédia ainda maior e com graves riscos para o mundo, pois a geração de novas variantes e propagação de variantes do coronavírus prossegue" afirma o governador Wellington Dias, que é coordenador do Fórum dos Governadores e presidente do Consórcio Nordeste. "Queremos a sensibilização da ONU para que a OMS agilize a entrega de vacinas do contrato do consórcio [Covax] com o Brasil", explica Wellington Dias. 

Com fome

O deputado Zezinho Guimarães ocupou a tribuna da Sessão Extraordinária Mista desta terça-feira, 13, para destacar dados do IBGE, onde 293.753 famílias vivem em situação de extrema pobreza e Sergipe, outras 37.664 estão em situação de pobreza e existe ainda mais de 85 mil sobrevivendo com baixa renda. De acordo com dados apresentados pelo parlamentar, a quantidade representa 50% da população de Sergipe, estimada em 2.318.822.

Só paliativos

De acordo com Guimarães, o Estado de Sergipe deveria ter uma ação mais concreta e não realizar apenas paliativo. "O Governo teria que se reunir com a Ação Social, pois esse problema é extremamente grave. O povo sergipano está com fome e estou apresentando dados estarrecedores. Em Sergipe temos 50% da população passando necessidade alimentar e nós não podemos aceitar essa situação", colocou o parlamentar.

Alimentos

O deputado entende que o Governo de Sergipe deve chamar as entidades e realizar um programa de distribuição alimentar sério e sistemático, ao invés, de entregar R$ 50 em um botijão de gás. "Temos que nos preocupar com a alimentação do pobre de Sergipe que estão passando necessidade alimentar. E aí depois a gente vai reclamar da criminalidade ou do tráfico", colocou.

Recursos

O deputado estadual Georgeo Passos (Cidadania) sugeriu, em um aparte feito ao discurso do deputado Zezinho Guimarães, que a Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), Ministério Público Estadual (MPE), Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Tribunal de Justiça (TJ) destinem uma parte dos recursos que recebem via duodécimo para a Secretaria Estadual de Assistência Social a fim de minimizar o avanço da fome em Sergipe.

Saúde

O parlamentar lembrou que no ano passado a Alese destinou recursos para a compra de insumos para a saúde pública de Sergipe, através de um convênio firmado com a Secretaria Estadual de Saúde (SES). "No ano passado, nós ajudamos a comprar insumos para a saúde aqui no Estado, através daquele convênio com a SES. A Assembleia pode fazer a mesma coisa agora. E o Tribunal de Justiça e o Ministério Público deveriam somar nessa questão, afinal, está na hora da Alese, MPE, TCE e TJ ajudarem a minimizar a fome em Sergipe".

Padre Pedro

De acordo com o deputado, os números de pessoas que passam fome em Sergipe aumentaram bastante depois da pandemia. "A pandemia aumentou a taxa de desemprego. Além disso, muitas pessoas estão impedidas de irem em busca de seu sustento, o que contribui bastante para aumentar a quantidade de pessoas que passam fome em Sergipe. A fila de pessoas no Padre Pedro aumentou e deve ser pelo valor acessível da refeição, já que com R$ 1,00 a pessoa garante um prato de comida".

Fundo

Georgeo também criticou a postura do Governo em não usar os recursos disponíveis no Fundo de Combate à Pobreza no combate à fome. "Esperamos que o Governo esteja atento a essa questão. Que ele cuide da saúde, mas que lembre que as pessoas estão passando fome em Sergipe. Infelizmente, o que vemos é o fracasso de uma política pública de Assistência Social que atua há mais de dez anos e não reduziu a miséria e ainda consegue guardar o dinheiro do Fundo de Combate à Pobreza, que tem cerca de R$ 80 milhões em caixa".

Cidade Solidária

O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, apresentará, nesta quarta-feira (14), o programa Cidade Solidária. O evento acontece no auditório do Centro Administrativo Prefeito Aloíso Campos, às 9h, e trará medidas de auxílio para atenuar os efeitos causados pela crise econômica decorrente da pandemia da Covid-19.

Músicos

O deputado estadual Zezinho Sobral (Pode) recebeu representantes de associações de músicos, bandas e profissionais de eventos de Sergipe. O músico Dedé Brasil e o empresário Álvaro Déda, do segmento de estrutura e som de eventos, encaminharam um ofício com sugestões de medidas para auxiliar todos os profissionais. "São mais de 3 mil famílias que dependem desses setores tão importantes. Toda classe trabalhadora de músicos, técnicos de som, técnicos de luz, produtores, montadores de palco, decoradores de eventos, iluminação, sonorização, todos estão passando por dificuldades. Recebi as reivindicações dos setores e farei todos os encaminhamentos para que as providências sejam tomadas", destacou Zezinho Sobral.

Solicitações

Dentre as solicitações estão abertura e ampliação de linhas de crédito para financiamentos através do Banco do Estado de Sergipe (Banese), assistência alimentar, isenção ou abatimento de tributos, dentre outros. "A situação é crítica. Só com o avanço da vacinação e da redução dos casos de Covid-19 que poderemos ter uma sinalização para determinar o retorno das atividades. Apoiarei todas as categorias no que for preciso", complementou Zezinho Sobral.

Com agências

**PUBLICIDADE



Capa do dia
Capa do dia



**PUBLICIDADE


**PUBLICIDADE
Publicidade