Ricardo, Gustavo, Lívia, Jerônimo, Carlos Augusto, Aécio e Carlos César são os integrantes da comissão
Comissão vai combater corrupção eleitoral
Publicado em 02 de outubro de 2012
Por Jornal Do Dia
Cândida Oliveira
candidaoliveira@jornaldodiase.com.br
Representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Sergipe, e de outros órgãos, lançaram ontem, dia 1º, a Comissão Permanente de Combate a Corrupção Eleitoral. O evento aconteceu no auditório da OAB, onde se reuniram em defesa da sociedade representantes da OAB Sergipe, Conselho Laico do Brasil, Polícia Federal e Ministério Público Federal.
Eles apresentaram à sociedade e imprensa a formação da comissão, que não deve se limitar aos dias das eleições. A comissão também tem o objetivo de dialogar com a população acerca das responsabilidades sociais e éticas que cada eleitor possui. Como terá continuidade, a comissão posteriormente irá promover estudos e seminários nas escolas, faculdades, entre outros locais.
Os integrantes pretendem levar às comunidades carentes informação sobre o processo político, a importância do voto consciente, sem venda e sem troca. "O voto não tem preço, e sim consequência. E a consequência do preço do voto vendido é que o candidato ao invés de conquistar o cargo, ele compra, e comprando o cargo ele passa a ser dono, e de dono não temos muito o que cobrar", disse o delegado da Polícia Federal, Carlos César Pereira de Melo.
A comissão citou as várias modalidades da corrupção e como são aplicadas no período eleitoral, realidade que deve ser combatida. "Se o cidadão vende o voto, fatalmente está vendendo a sua dignidade e daí as políticas públicas que poderiam ser implementadas de forma eficiente vão estar sendo dilapidadas", disse Jerônimo da Silva Sérgio, presidente do Conselho Laico do Brasil/Aracaju.
No próximo domingo, dia 7, data das eleições municipais, haverá plantão na sede da OAB. Os representantes da Ordem vão receber denúncias de corrupção e fiscalizar todo o processo eleitoral no Estado. "A sociedade toda sabe, as modalidades de corrupção estão aí, desde o próprio dinheiro, até a troca de favores, pagamento de contas, distribuição de materiais, de medicamentos e até cargos públicos", alertou Gustavo de Andrade Santos, presidente da Comissão.