Quinta, 16 De Janeiro De 2025
       
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Compra de votos lidera ocorrências policiais nas eleições em SE


Publicado em 17 de novembro de 2020
Por Jornal Do Dia


Dinheiro e objetos apreendidos em Maruim

 

O crime de compra de vo
tos, tipificado como cor
rupção eleitoral, foi o crime mais registrado dentre as ocorrências policiais registradas durante as eleições municipais do último domingo. O balanço é feito pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) e pela Polícia Federal, que atuaram na segurança da votação. 
A PF informou ontem que 42 inquéritos policiais foram instaurados para apurar delitos previstos na Lei Eleitoral, em todas as cidades do Estado. Os agentes se concentraram em Aracaju e região metropolitana, onde fizeram uma série de abordagens e visitas a locais de votação, mas boa parte dos casos foi encaminhada ao órgão pelas polícias Civil e Militar. O delegado Marcos Vinicius Pioli Luz, chefe regional de Combate ao Crime Organizado da PF em Sergipe, informou que a atuação do órgão em Sergipe nas eleições foi tranquila e "dentro do esperado", sem qualquer ocorrência extraordinária que desestabilizasse o andamento do pleito.
Já a SSP confirmou ontem os dados da Operação Eleições, executada pelas polícias Civil e Militar. Ela registrou 67 crimes eleitorais em todo o estado. Nessas ações, nas quais a de maior incidência foi a de compra de votos, com 32 casos, foram apreendidos R$ 100.076,00. No período, ocorreram 21 crimes de natureza penal comum. A operação também resultou nas apreensões de 7.841 itens, de 19 veículos e de duas armas de fogo. Ao todo, foram 82 conduções às delegacias e um crime contra candidato no período da eleição. As ações policiais resultaram na condução de 15 candidatos a vereador às delegacias. Os casos foram encaminhados à Polícia Federal.
A maior parte dos casos registrados pela PF foi de corrupção eleitoral, propaganda de boca de urna e transporte irregular de eleitores. Os casos de compra de votos resultaram em seis casos que terminaram com pessoas presas e autuadas em flagrante, com apreensão de material de campanha e várias quantias em dinheiro. Os seis detidos pagaram fianças que somaram R$ 95 mil, mas vão responder em liberdade aos respectivos inquéritos policiais instaurados – que buscam apurar os responsáveis pela compra e responsabilizá-los perante à Justiça Eleitoral. 
Um dos principais casos aconteceu em Capela, onde equipes da Polícia Civil flagraram três homens transportando pouco mais de R$ 5 mil, que seriam utilizados para a compra de votos, e fogos de artifício, que possivelmente seriam usados em uma eventual comemoração de eleição. Eles estavam em uma caminhonete de modelo Toro, de cor prata. Inicialmente, o condutor indicou que havia dinheiro entre o forro e o banco do motorista. Em seguida, revelou que também tinha mais uma quantia no banco do carona. Após o flagrante, na abordagem veicular, mais notas foram encontradas.
 
Num segundo caso, as equipes do Grupamento Tático do Interior (Gati) flagraram uma pessoa distribuindo dinheiro e material de campanha, na manhã do domingo, em Maruim.Os policiais militares realizavam rondas preventivas no município quando se depararam com o flagrante de compra de votos na Rua Alcides Pereira. Foram apreendidos R$441,00. E em Pedra Mole, na madrugada do domingo, policiais militares do 3º BPM conduziram um candidato a vereador suspeito de compra de votos no município. Ele foi flagrado com R$ 1.274,00 e material de campanha.
O comandante da Operação Eleições, coronel Paulo César Paiva, explicou que todo o valor em espécie apreendido com os candidatos e cabos eleitorais foi encaminhado à Polícia Federal. "Era um dinheiro que seria direcionado ilicitamente para tentativa de aquisição de votos e graças ao trabalho da polícia foram encaminhados à Justiça, já que todas essas pessoas foram todas presas e conduzidas às delegacias para serem responsabilizadas", destacou.
Paiva ressaltou que os crimes eleitorais prejudicam a própria população e o futuro de toda a sociedade. "É algo que insiste em acontecer em todo pleito eleitoral. Ainda temos pessoas que tentam desequilibrar a disputa salutar das eleições abusando do poder econômico tentando comprar votos de pessoas desavisadas, que não percebem o malefício que causa a nossa democracia", reiterou.
Regiões – Segundo o Centro de Comando da Operação Eleições, que ficou situado no Quartel do Comando Geral (QCG), da Polícia Militar, a área com o maior número de ocorrências foi a do Comando de Policiamento Militar Regional 2 (CPMR-2), responsável pelas regiões Sul, Centro-Sul e Sudoeste, com 32,5% das ocorrências. Em seguida, a área do CPMR-3, referente ao Agreste, Alto e Médio Sertão, com 25,8% dos incidentes. As áreas do CPMR-4, Norte, Leste e Baixo São Francisco, e CPMR-1, que englobou a Grande Aracaju, registraram, cada unidade, 20,8% das ocorrências do pleito eleitoral.
De acordo com a Polícia Civil, foram 172 boletins de ocorrência registrados nas unidades da instituição, sendo 123 por crimes de natureza comum, 25 de crimes eleitorais e 24 por fatos atípicos. No período, 13 inquéritos policiais foram instaurados, sendo 11 por crimes comuns e dois por infrações eleitorais. 

O crime de compra de vo tos, tipificado como cor rupção eleitoral, foi o crime mais registrado dentre as ocorrências policiais registradas durante as eleições municipais do último domingo. O balanço é feito pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) e pela Polícia Federal, que atuaram na segurança da votação. 
A PF informou ontem que 42 inquéritos policiais foram instaurados para apurar delitos previstos na Lei Eleitoral, em todas as cidades do Estado. Os agentes se concentraram em Aracaju e região metropolitana, onde fizeram uma série de abordagens e visitas a locais de votação, mas boa parte dos casos foi encaminhada ao órgão pelas polícias Civil e Militar. O delegado Marcos Vinicius Pioli Luz, chefe regional de Combate ao Crime Organizado da PF em Sergipe, informou que a atuação do órgão em Sergipe nas eleições foi tranquila e "dentro do esperado", sem qualquer ocorrência extraordinária que desestabilizasse o andamento do pleito.
Já a SSP confirmou ontem os dados da Operação Eleições, executada pelas polícias Civil e Militar. Ela registrou 67 crimes eleitorais em todo o estado. Nessas ações, nas quais a de maior incidência foi a de compra de votos, com 32 casos, foram apreendidos R$ 100.076,00. No período, ocorreram 21 crimes de natureza penal comum. A operação também resultou nas apreensões de 7.841 itens, de 19 veículos e de duas armas de fogo. Ao todo, foram 82 conduções às delegacias e um crime contra candidato no período da eleição. As ações policiais resultaram na condução de 15 candidatos a vereador às delegacias. Os casos foram encaminhados à Polícia Federal.
A maior parte dos casos registrados pela PF foi de corrupção eleitoral, propaganda de boca de urna e transporte irregular de eleitores. Os casos de compra de votos resultaram em seis casos que terminaram com pessoas presas e autuadas em flagrante, com apreensão de material de campanha e várias quantias em dinheiro. Os seis detidos pagaram fianças que somaram R$ 95 mil, mas vão responder em liberdade aos respectivos inquéritos policiais instaurados – que buscam apurar os responsáveis pela compra e responsabilizá-los perante à Justiça Eleitoral. 
Um dos principais casos aconteceu em Capela, onde equipes da Polícia Civil flagraram três homens transportando pouco mais de R$ 5 mil, que seriam utilizados para a compra de votos, e fogos de artifício, que possivelmente seriam usados em uma eventual comemoração de eleição. Eles estavam em uma caminhonete de modelo Toro, de cor prata. Inicialmente, o condutor indicou que havia dinheiro entre o forro e o banco do motorista. Em seguida, revelou que também tinha mais uma quantia no banco do carona. Após o flagrante, na abordagem veicular, mais notas foram encontradas. Num segundo caso, as equipes do Grupamento Tático do Interior (Gati) flagraram uma pessoa distribuindo dinheiro e material de campanha, na manhã do domingo, em Maruim.Os policiais militares realizavam rondas preventivas no município quando se depararam com o flagrante de compra de votos na Rua Alcides Pereira. Foram apreendidos R$441,00. E em Pedra Mole, na madrugada do domingo, policiais militares do 3º BPM conduziram um candidato a vereador suspeito de compra de votos no município. Ele foi flagrado com R$ 1.274,00 e material de campanha.
O comandante da Operação Eleições, coronel Paulo César Paiva, explicou que todo o valor em espécie apreendido com os candidatos e cabos eleitorais foi encaminhado à Polícia Federal. "Era um dinheiro que seria direcionado ilicitamente para tentativa de aquisição de votos e graças ao trabalho da polícia foram encaminhados à Justiça, já que todas essas pessoas foram todas presas e conduzidas às delegacias para serem responsabilizadas", destacou.
Paiva ressaltou que os crimes eleitorais prejudicam a própria população e o futuro de toda a sociedade. "É algo que insiste em acontecer em todo pleito eleitoral. Ainda temos pessoas que tentam desequilibrar a disputa salutar das eleições abusando do poder econômico tentando comprar votos de pessoas desavisadas, que não percebem o malefício que causa a nossa democracia", reiterou.

Regiões – Segundo o Centro de Comando da Operação Eleições, que ficou situado no Quartel do Comando Geral (QCG), da Polícia Militar, a área com o maior número de ocorrências foi a do Comando de Policiamento Militar Regional 2 (CPMR-2), responsável pelas regiões Sul, Centro-Sul e Sudoeste, com 32,5% das ocorrências. Em seguida, a área do CPMR-3, referente ao Agreste, Alto e Médio Sertão, com 25,8% dos incidentes. As áreas do CPMR-4, Norte, Leste e Baixo São Francisco, e CPMR-1, que englobou a Grande Aracaju, registraram, cada unidade, 20,8% das ocorrências do pleito eleitoral.
De acordo com a Polícia Civil, foram 172 boletins de ocorrência registrados nas unidades da instituição, sendo 123 por crimes de natureza comum, 25 de crimes eleitorais e 24 por fatos atípicos. No período, 13 inquéritos policiais foram instaurados, sendo 11 por crimes comuns e dois por infrações eleitorais. 

 

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