Quarta, 11 De Dezembro De 2024
       
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Condenado por matar a ex-mulher em 2006 é preso em Glória


Publicado em 27 de março de 2020
Por Jornal Do Dia


 

Gabriel Damásio
A Polícia Civil confirmou ontem a prisão de Valtenisson Correia Menezes da Silva, condenado a 16 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato de sua então esposa, Aline Sheyna Queiroz de Vasconcelos Silva. O crime aconteceu em 22 de janeiro de 2006, na casa onde o casal morava, no Conjunto Dom Pedro I, zona oeste da capital. O réu foi localizado ontem em Nossa Senhora da Glória (Sertão) e detido por policiais da delegacia regional da cidade, que cumpriram um mandado de prisão definitiva. Ele foi levado à sede da Delegacia e está à disposição da Vara de Execuções Penais.Valtenisson estava foragido desde março de 2011, quando a sentença condenatória transitou em julgado, ou seja, perdeu todas as possibilidades de recurso.
Segundo a sentença, prolatada em 14 de junho de 2010 pela juíza Aidil Oliveira Teixeira, à época da 8ª Vara Criminal de Aracaju, Aline foi morta com um tiro à queima-roupa na altura do tórax, ao lado da cama dos sogros, e o crime teria sido cometido pelo próprio Valtenisson, que não aceitava a decisão dela de terminar o casamento e se tornar independente financeiramente. Na época, Aline tinha 22 anos e era mãe de dois filhos. A magistrada destacou ainda que o réu planejou o crime e chegou a monitorar os passos da vítima e de um homem com quem ela mantinha um caso extraconjugal – e que foi arrolado como testemunha de acusação do processo. 
"Não há dúvida de que se trata de crime premeditado em seus detalhes. O réu se preocupou em deixar a vítima horas antes na residência de uma desconhecida, voltou acompanhado para passar a certeza de que não retornaria mais. O momento oportuno fora o retorno da vítima para casa, sem a presença da família, enquanto os filhos dormiam.Na aferição do dolo não existem palavras no nosso vocabulário que expressem suficientemente o grau de reprovação daquela ação. Depois de consumar o crime, o réu foi para a propriedade em Itaporanga, dormir o sono dos justos, e só aparecer, tranquilamente, depois do funeral", escreveu Aidil, ao ressaltar a conduta de Valtenisson. 

Gabriel Damásio

A Polícia Civil confirmou ontem a prisão de Valtenisson Correia Menezes da Silva, condenado a 16 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato de sua então esposa, Aline Sheyna Queiroz de Vasconcelos Silva. O crime aconteceu em 22 de janeiro de 2006, na casa onde o casal morava, no Conjunto Dom Pedro I, zona oeste da capital. O réu foi localizado ontem em Nossa Senhora da Glória (Sertão) e detido por policiais da delegacia regional da cidade, que cumpriram um mandado de prisão definitiva. Ele foi levado à sede da Delegacia e está à disposição da Vara de Execuções Penais.Valtenisson estava foragido desde março de 2011, quando a sentença condenatória transitou em julgado, ou seja, perdeu todas as possibilidades de recurso.
Segundo a sentença, prolatada em 14 de junho de 2010 pela juíza Aidil Oliveira Teixeira, à época da 8ª Vara Criminal de Aracaju, Aline foi morta com um tiro à queima-roupa na altura do tórax, ao lado da cama dos sogros, e o crime teria sido cometido pelo próprio Valtenisson, que não aceitava a decisão dela de terminar o casamento e se tornar independente financeiramente. Na época, Aline tinha 22 anos e era mãe de dois filhos. A magistrada destacou ainda que o réu planejou o crime e chegou a monitorar os passos da vítima e de um homem com quem ela mantinha um caso extraconjugal – e que foi arrolado como testemunha de acusação do processo. 
"Não há dúvida de que se trata de crime premeditado em seus detalhes. O réu se preocupou em deixar a vítima horas antes na residência de uma desconhecida, voltou acompanhado para passar a certeza de que não retornaria mais. O momento oportuno fora o retorno da vítima para casa, sem a presença da família, enquanto os filhos dormiam.Na aferição do dolo não existem palavras no nosso vocabulário que expressem suficientemente o grau de reprovação daquela ação. Depois de consumar o crime, o réu foi para a propriedade em Itaporanga, dormir o sono dos justos, e só aparecer, tranquilamente, depois do funeral", escreveu Aidil, ao ressaltar a conduta de Valtenisson. 

 

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