Domingo, 19 De Janeiro De 2025
       
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Confira a programação do Réveillon 2024 na Orla de Atalaia


Publicado em 30 de dezembro de 2023
Por Jornal Do Dia Se


OS PALCOS MONTADOS NA PRAIA DA CINELÂNDIA ESTÃO RECEBENDO ÚLTIMOS AJUSTES (Foto: Ana Lícia Menezes/PMA)

Rian Santos
riansantos@jornaldodiase.com.br
 
Para nós, sergipanos, a simples presença do sanfoneiro Mestrinho em um palco erguido pelo poder local tem o condão de redimir década sde faltas e omissões com a sensibilidade nativa. Mestrinho é um dos nossos. O seu sucesso nos faz bem.
Mestrinho não estará só, entretanto, quando subir ao palco erguido pela Prefeitura de Aracaju para saudar 2024. A beleza rara de Mariana Aydar lhe fará companhia.
Mariana é linda, linda. Canta o Nordeste com a paixão sem mácula de uma menina. O amor sem reservas pela terrinha já foi registrado em um belo álbum. ‘Veia nordestina’ (2019), aliás, merece aquece o coração de toda a nação dos fortes, merece a nossa atenção, nosso arrepio,mais uma vez e sempre.
 
Veia nordestina – Com 12 faixas que misturam ritmos como xote, pagodão, arrocha, frevo, galope, kuduro e rastapé, este é o quinto álbum de estúdio da cantora e o primeiro dedicado integralmente à cultura nordestina.
“O forro? pra mim e? um modo de vida. Minha primeira banda profissional foi de forro?, meus primeiros vinis, meu primeiro beijo, minha filha e? fruto do forro? e agora, finalmente, nasce o meu primeiro disco de forro?. Um forro? feito do meu jeito”, diz Mariana.
Passando pelas festas populares brasileiras como o Carnaval e o São João, o disco traz experiências sensoriais que transportam quem ouve para o universo multicultural do nosso país, como acontece em “Se Pendura”, “São João do Carneirinho” e “Forró do ET”, essa com a participação da madrinha de Mariana no forró, Elba Ramalho. 
O disco apresenta músicas que mostram a força e liberdade de escolha das mulheres, quebrando pensamentos machistas e patriarcais e elevando o empoderamento feminino como um dos temas principais. Em “Triste, Louca ou Má”, regravação da banda Francisco, El Hombre, Mariana escolheu a amiga e grande inspiração ativista, Maria Gadú, para dividir os vocais e em “Condução”, Mariana canta sobre a mulher que conduz na dança da vida.
“Veia Nordestina” termina com um agradecimento ao mestre e amigo Dominguinhos com a emocionante “Para Dominguinhos”, onde Mariana colocou em música tudo aquilo que queria dizer para ele mas não conseguiu em vida. Um sertão inundado de saudade e gratidão. A elegante sanfona de Mestrinho dá o tom de despedida do disco.
“Quero traduzir o meu forro?, a minha maneira de ver o ge?nero reinventando, instigando, trazendo elementos contempora?neos, guitarras psicode?licas e a eletricidade da MPC sem perder a alma pe? de serra do cla?ssicopower trio forrozeiro: zabumba, tria?ngulo e sanfona”, explica Mariana.
O projeto que foi lanc?ado ao longo de 2019 dividido por EPs que formam um disco, produzido por Marcio Arantes, e um minidocumenta?rio dividido em quatro episo?dios que abordam temas do universo forrozeiro, dirigido por Dellani Lima e Joaquim Castro, parceiro de Mariana na direc?a?o do documenta?rio Dominguinhos (2014).
 
Confira a programação do Réveillon 2024 na Orla de Atalaia:
 
Sábado, 30/12
20h – DJ Lôra
21h – Samba de Salto
22h30 – Mestrinho e Mariana Aydar
00h – Timbalada
1h30 -Luan Estilizado
 
Domingo, 31/12
20h – DJ Marraia
21h – Psirico
22h30 – Jão
00h20 – Samuel Rosa
2h – Nona
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