OS PALCOS MONTADOS NA PRAIA DA CINELÂNDIA ESTÃO RECEBENDO ÚLTIMOS AJUSTES (Foto: Ana Lícia Menezes/PMA)
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Confira a programação do Réveillon 2024 na Orla de Atalaia
Publicado em 30 de dezembro de 2023
Por Jornal Do Dia Se
Rian Santos
riansantos@jornaldodiase.com.br
Para nós, sergipanos, a simples presença do sanfoneiro Mestrinho em um palco erguido pelo poder local tem o condão de redimir década sde faltas e omissões com a sensibilidade nativa. Mestrinho é um dos nossos. O seu sucesso nos faz bem.
Mestrinho não estará só, entretanto, quando subir ao palco erguido pela Prefeitura de Aracaju para saudar 2024. A beleza rara de Mariana Aydar lhe fará companhia.
Mariana é linda, linda. Canta o Nordeste com a paixão sem mácula de uma menina. O amor sem reservas pela terrinha já foi registrado em um belo álbum. ‘Veia nordestina’ (2019), aliás, merece aquece o coração de toda a nação dos fortes, merece a nossa atenção, nosso arrepio,mais uma vez e sempre.
Veia nordestina – Com 12 faixas que misturam ritmos como xote, pagodão, arrocha, frevo, galope, kuduro e rastapé, este é o quinto álbum de estúdio da cantora e o primeiro dedicado integralmente à cultura nordestina.
“O forro? pra mim e? um modo de vida. Minha primeira banda profissional foi de forro?, meus primeiros vinis, meu primeiro beijo, minha filha e? fruto do forro? e agora, finalmente, nasce o meu primeiro disco de forro?. Um forro? feito do meu jeito”, diz Mariana.
Passando pelas festas populares brasileiras como o Carnaval e o São João, o disco traz experiências sensoriais que transportam quem ouve para o universo multicultural do nosso país, como acontece em “Se Pendura”, “São João do Carneirinho” e “Forró do ET”, essa com a participação da madrinha de Mariana no forró, Elba Ramalho.
O disco apresenta músicas que mostram a força e liberdade de escolha das mulheres, quebrando pensamentos machistas e patriarcais e elevando o empoderamento feminino como um dos temas principais. Em “Triste, Louca ou Má”, regravação da banda Francisco, El Hombre, Mariana escolheu a amiga e grande inspiração ativista, Maria Gadú, para dividir os vocais e em “Condução”, Mariana canta sobre a mulher que conduz na dança da vida.
“Veia Nordestina” termina com um agradecimento ao mestre e amigo Dominguinhos com a emocionante “Para Dominguinhos”, onde Mariana colocou em música tudo aquilo que queria dizer para ele mas não conseguiu em vida. Um sertão inundado de saudade e gratidão. A elegante sanfona de Mestrinho dá o tom de despedida do disco.
“Quero traduzir o meu forro?, a minha maneira de ver o ge?nero reinventando, instigando, trazendo elementos contempora?neos, guitarras psicode?licas e a eletricidade da MPC sem perder a alma pe? de serra do cla?ssicopower trio forrozeiro: zabumba, tria?ngulo e sanfona”, explica Mariana.
O projeto que foi lanc?ado ao longo de 2019 dividido por EPs que formam um disco, produzido por Marcio Arantes, e um minidocumenta?rio dividido em quatro episo?dios que abordam temas do universo forrozeiro, dirigido por Dellani Lima e Joaquim Castro, parceiro de Mariana na direc?a?o do documenta?rio Dominguinhos (2014).
Confira a programação do Réveillon 2024 na Orla de Atalaia:
Sábado, 30/12
20h – DJ Lôra
21h – Samba de Salto
22h30 – Mestrinho e Mariana Aydar
00h – Timbalada
1h30 -Luan Estilizado
Domingo, 31/12
20h – DJ Marraia
21h – Psirico
22h30 – Jão
00h20 – Samuel Rosa
2h – Nona