Domingo, 05 De Janeiro De 2025
       
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Confissão de incompetência


Publicado em 07 de maio de 2020
Por Jornal Do Dia


 

A Caixa Econômica Federal prometeu ontem maior 
eficiência no pagamento de R$ 600, uma das pou-
cas ações concretas adotadas pelo governo federal para lidar com a crise gerada pelo coronavírus. Segundo Pedro Guimarães, presidente do banco, a procura pelo segundo lote do benefício não deve gerar novas filas e aglomerações. Sem querer, ele admitiu a própria ineficiência. 
Infelizmente, a incompetência do governo Jair Bolsonaro não é apenas operacional. Ao presidente, falta sensibilidade e empatia com os apuros dos mais pobres. Prova disso, somente após muito bater de cabeça, as três parcelas do tal auxílio emergencial começaram a ser pagas aos trabalhadores informais prejudicados pelo coronavírus. O isolamento social recomendado pela Organização Mundial de Saúde lhes privou da sua única fonte de renda. No entanto, o presidente relutou muito antes de garantir que milhares de brasileiros teriam comida na mesa.
Convém reafirmar: o benefício é bem vindo, mas insuficiente, tem o mesmo efeito prático de um salário de fome. Antes da crise, doze milhões de trabalhadores já sofriam com o desemprego depois acentuado pela pandemia. As reformas trabalhistas e da previdência não atraíram os investimentos prometidos. Medida isolada, sem outras iniciativas voltadas para a proteção social dos brasileiros, o auxílio adianta quase nada.
O coronavírus impôs uma verdadeira prova de fogo para os brasileiros. É momento de manter os já escassos postos de trabalho abertos, sem descuidar da renda dos trabalhadores. O presidente, no entanto, tem outras preocupações e prega o fim do isolamento social de maneira insistente. Se depender de Bolsonaro, o salve-se quem puder estará sempre na ordem do dia.

A Caixa Econômica Federal prometeu ontem maior  eficiência no pagamento de R$ 600, uma das pou- cas ações concretas adotadas pelo governo federal para lidar com a crise gerada pelo coronavírus. Segundo Pedro Guimarães, presidente do banco, a procura pelo segundo lote do benefício não deve gerar novas filas e aglomerações. Sem querer, ele admitiu a própria ineficiência. 
Infelizmente, a incompetência do governo Jair Bolsonaro não é apenas operacional. Ao presidente, falta sensibilidade e empatia com os apuros dos mais pobres. Prova disso, somente após muito bater de cabeça, as três parcelas do tal auxílio emergencial começaram a ser pagas aos trabalhadores informais prejudicados pelo coronavírus. O isolamento social recomendado pela Organização Mundial de Saúde lhes privou da sua única fonte de renda. No entanto, o presidente relutou muito antes de garantir que milhares de brasileiros teriam comida na mesa.
Convém reafirmar: o benefício é bem vindo, mas insuficiente, tem o mesmo efeito prático de um salário de fome. Antes da crise, doze milhões de trabalhadores já sofriam com o desemprego depois acentuado pela pandemia. As reformas trabalhistas e da previdência não atraíram os investimentos prometidos. Medida isolada, sem outras iniciativas voltadas para a proteção social dos brasileiros, o auxílio adianta quase nada.
O coronavírus impôs uma verdadeira prova de fogo para os brasileiros. É momento de manter os já escassos postos de trabalho abertos, sem descuidar da renda dos trabalhadores. O presidente, no entanto, tem outras preocupações e prega o fim do isolamento social de maneira insistente. Se depender de Bolsonaro, o salve-se quem puder estará sempre na ordem do dia.

 

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