Quarta, 08 De Janeiro De 2025
       
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CONJO E COISO


Publicado em 31 de maio de 2020
Por Jornal Do Dia


 

Não sabemos, francamente, como sairmos das duas crises, a não ser, num caso através da vacinação, uma vez cumpridos os protocolos legais; no outro, pela aplicação do remédio amargo, recomendado pela bula constitucional,embora erroneamente prescrito em 2016,no momento requerido, cuja dose, e com reforço, só pendente da saúde moral dos parlamentares
* Inocêncio Nóbrega
Duas palavras distintas, saídas de dois autores, que no fundo representam o mesmo significado, denegrirem a imagem da Nação. A primeira, neologismo criado em virtude de tropeço linguístico dado pelo então ministro Sérgio Moro, quando abordado pela CCJ da Câmara dos Deputados, em abril do ano passado, pretendendo substituir o termo, correto, cônjuge; a segunda, trata-se de uma referência da ex-presidente Dilma Rousseff, em setembro de 2019, ao futuro genocida Jair Bolsonaro. Correspondem a dois personagens, que atualmente não se beijam, conforme adágio popular, protagonistas da destruição nacional, levados ao poder graças ao uso de uma terceira expressão, na prática jurídica e processual, "lawfare", entre nós introduzida em 1970, isto é, o emprego da lei como arma de guerra assimétrica, visando causar danos a adversários políticos. 
Vemos, pelos órgãos de comunicação e pelas redes sociais, os constantes e refutáveis ataques ao STF, que simboliza a Justiça brasileira, instituição que, segundo comentários, teria agido com parcialidade, evitando uma das candidaturas à Presidência da República, a qual despontava como de preferência do povo. Agora, está a comer o pão que o diabo amassou – outro brocardo nascido do populacho. Em meio a uma pandemia, a que ora nos inserimos, quem mais sofre são a Constituição e o País. São aqueles algozes, pupilos de uma mesma escola, que tantos cadáveres construíram durante as ditaduras latino-americanas. Um, de canudo à mão, pronto para detonar em nome da lei; o outro, também ostentando canudo, de modo a pulsar os cidadãos, moldando-os ao ódio e ao genocídio. 
Não sabemos, francamente, como sairmos das duas crises, a não ser, num caso através da vacinação, uma vez cumpridos os protocolos legais; no outro, pela aplicação do remédio amargo, recomendado pela bula constitucional,embora erroneamente prescrito em 2016,no momento requerido, cuja dose, e com reforço, só pendente da saúde moral dos parlamentares.  Como ontem, a portas fechadas, pouco caso se fazia às leis, hoje, escancaradas deixam por elas sumirem os princípios éticos da República, num verdadeiro desrespeito à memória de milhares de brasileiros mortos, bem como àqueles os quais ainda acreditam na ressurreição de sua terra comum.
Já vimos, "conjo" e coiso, ontem noivos unidos, porém se estranharam nesse casamento de horror nacional, mas são obedientes aos iguais princípios ideológicos. Apesar de distanciados usufruem da familiaridade, calçada pelos adeptos que apostam no caos e sonegam os direitos humanos. Esse, o cenário a que assistimos, num templo dos mais sagrados, que se chama de Pátria. 
* Inocêncio Nóbrega é jornalista
inocnf@gmail.com

Não sabemos, francamente, como sairmos das duas crises, a não ser, num caso através da vacinação, uma vez cumpridos os protocolos legais; no outro, pela aplicação do remédio amargo, recomendado pela bula constitucional,embora erroneamente prescrito em 2016,no momento requerido, cuja dose, e com reforço, só pendente da saúde moral dos parlamentares

* Inocêncio Nóbrega

Duas palavras distintas, saídas de dois autores, que no fundo representam o mesmo significado, denegrirem a imagem da Nação. A primeira, neologismo criado em virtude de tropeço linguístico dado pelo então ministro Sérgio Moro, quando abordado pela CCJ da Câmara dos Deputados, em abril do ano passado, pretendendo substituir o termo, correto, cônjuge; a segunda, trata-se de uma referência da ex-presidente Dilma Rousseff, em setembro de 2019, ao futuro genocida Jair Bolsonaro. Correspondem a dois personagens, que atualmente não se beijam, conforme adágio popular, protagonistas da destruição nacional, levados ao poder graças ao uso de uma terceira expressão, na prática jurídica e processual, "lawfare", entre nós introduzida em 1970, isto é, o emprego da lei como arma de guerra assimétrica, visando causar danos a adversários políticos. 
Vemos, pelos órgãos de comunicação e pelas redes sociais, os constantes e refutáveis ataques ao STF, que simboliza a Justiça brasileira, instituição que, segundo comentários, teria agido com parcialidade, evitando uma das candidaturas à Presidência da República, a qual despontava como de preferência do povo. Agora, está a comer o pão que o diabo amassou – outro brocardo nascido do populacho. Em meio a uma pandemia, a que ora nos inserimos, quem mais sofre são a Constituição e o País. São aqueles algozes, pupilos de uma mesma escola, que tantos cadáveres construíram durante as ditaduras latino-americanas. Um, de canudo à mão, pronto para detonar em nome da lei; o outro, também ostentando canudo, de modo a pulsar os cidadãos, moldando-os ao ódio e ao genocídio. 
Não sabemos, francamente, como sairmos das duas crises, a não ser, num caso através da vacinação, uma vez cumpridos os protocolos legais; no outro, pela aplicação do remédio amargo, recomendado pela bula constitucional,embora erroneamente prescrito em 2016,no momento requerido, cuja dose, e com reforço, só pendente da saúde moral dos parlamentares.  Como ontem, a portas fechadas, pouco caso se fazia às leis, hoje, escancaradas deixam por elas sumirem os princípios éticos da República, num verdadeiro desrespeito à memória de milhares de brasileiros mortos, bem como àqueles os quais ainda acreditam na ressurreição de sua terra comum.
Já vimos, "conjo" e coiso, ontem noivos unidos, porém se estranharam nesse casamento de horror nacional, mas são obedientes aos iguais princípios ideológicos. Apesar de distanciados usufruem da familiaridade, calçada pelos adeptos que apostam no caos e sonegam os direitos humanos. Esse, o cenário a que assistimos, num templo dos mais sagrados, que se chama de Pátria. 

* Inocêncio Nóbrega é jornalistainocnf@gmail.com

 

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