Sábado, 18 De Janeiro De 2025
       
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Contra as aparências


Publicado em 27 de julho de 2021
Por Jornal Do Dia


 

Contra todas as aparências, a pandemia de coronavírus segue em curso, firme e forte – aqui e alhures. O avanço da imunização em Sergipe, onde o percentual de população vacinada é muito superior à média nacional, dá a falsa impressão de que a crise foi superada. Ledo engano. Quem ignora as medidas de restrição impostas pelo governo do estado e prefeituras municipais colabora para retardar o desejável retorno à "vida normal".
Fosse diferente, a Polícia Militar não teria tanto trabalho para impedir as festas clandestinas espalhadas pelos quatro cantos do estado. Em apenas três dias em campo, último fim de semana, foram registrados 1.328 acionamentos, com 24 prisões, 900 registros de perturbação do sossego, 74 descumprimento de decreto, 9 festas clandestinas e 112 estabelecimentos fechados.
Sem a colaboração de todos, a pandemia não será superada tão cedo. Último domingo, o Brasil registrou 499 mortes por Covid-19, encostando nos 550 mil mortos: 549.999. A média móvel de óbitos em sete dias, que vinha numa longa sequência de quedas, entrou em estabilidade, com 1.105. Apesar do número extraordinário de cadáveres, a longa exposição ao vírus parece ter transformado a morte em evento banal.
Além de tudo, não bastasse o horror do tempo presente, ainda há consequências. O fim da pandemia ainda em curso não será suficiente para recompensar as perdas acumuladas pelos trabalhadores brasileiros. Relatório do Banco Mundial faz uma previsão preocupante: A recuperação de emprego e renda é perspectiva muito remota. Deve levar quase uma década até que o mercado de trabalho nacional volte ao mesmo patamar de antes da crise. 

Contra todas as aparências, a pandemia de coronavírus segue em curso, firme e forte – aqui e alhures. O avanço da imunização em Sergipe, onde o percentual de população vacinada é muito superior à média nacional, dá a falsa impressão de que a crise foi superada. Ledo engano. Quem ignora as medidas de restrição impostas pelo governo do estado e prefeituras municipais colabora para retardar o desejável retorno à "vida normal".
Fosse diferente, a Polícia Militar não teria tanto trabalho para impedir as festas clandestinas espalhadas pelos quatro cantos do estado. Em apenas três dias em campo, último fim de semana, foram registrados 1.328 acionamentos, com 24 prisões, 900 registros de perturbação do sossego, 74 descumprimento de decreto, 9 festas clandestinas e 112 estabelecimentos fechados.
Sem a colaboração de todos, a pandemia não será superada tão cedo. Último domingo, o Brasil registrou 499 mortes por Covid-19, encostando nos 550 mil mortos: 549.999. A média móvel de óbitos em sete dias, que vinha numa longa sequência de quedas, entrou em estabilidade, com 1.105. Apesar do número extraordinário de cadáveres, a longa exposição ao vírus parece ter transformado a morte em evento banal.
Além de tudo, não bastasse o horror do tempo presente, ainda há consequências. O fim da pandemia ainda em curso não será suficiente para recompensar as perdas acumuladas pelos trabalhadores brasileiros. Relatório do Banco Mundial faz uma previsão preocupante: A recuperação de emprego e renda é perspectiva muito remota. Deve levar quase uma década até que o mercado de trabalho nacional volte ao mesmo patamar de antes da crise. 

 

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